segunda-feira, 6 de maio de 2019
A PROVA DE AMOR
Um poeta alemão compôs uma encantadora poesia intitulada "A prova do amor".
Ensina ele, à jovem, só dar o seu coração ao moço que for capaz de apanhar um lírio, com tal delicadeza que não lhe caia uma gota
de orvalho.
Que profundo símbolo este belo pensamento !
Que aviso !
Jovens, não esqueçais de exigir um do outro uma grande e profunda delicadeza de alma.
CASAMENTO É UMA MISSÃO.
A um velho eclesiástico cujo ministério era de longos anos, perguntaram, um dia, qual, entre as funções de sacerdote, a que mais o impressionava. O casamento de dois jovens, ou o enterro de uma mãe de família?
Respondeu o velho: "O casamento de dois jovens. Porque eu nunca vi tão claramente, em qualquer outro lugar, a imensa responsabilidade que traz a vida conjugal para a sorte terrestre e eterna de gerações inteiras."
Alguns vão responder: Mas o casamento é como sorteio. Toma-se ao acaso, sem saber o que se escolheu.
Falar assim é querer se esquivar da responsabilidade de se ter feito uma escolha.
Há sinais que devem e podem ser lidos pelos nubentes.
E um destes sinais, no moço, é o amor ao trabalho, o sentimento de fidelidade ao dever e a honestidade.
a) Se estas qualidades existem no noivo, pode-se, então, olhar mais tranquilamente o futuro casamento. Se elas faltam porém, a jovem nunca deve desposá-lo.
Quais estas três condições indispensáveis aos bons esposos?
l) Que o jovem seja sério e tenha sentimentos de sua responsabilidade.
2) Que a jovem seja modesta e discreta.
3) Que, enfim, um e outro sejam profundamente religiosos.
Os casamentos infelizes podem ter múltiplas causas, a mais freqüente é a precipitação com que eles foram realizados. Viram-se ontem. Amam-se hoje, e casam-se amanhã. juram uma "eterna fidelidade", mas não sabem a quem. Não sabem qual o temperamento do outro, quais suas idéias, seus hábitos, seus defeitos e seus planos . . .
Pode-se ir para frente na vida com tal leviandade?
Tem-se o direito de se casar por um entusiasmo irrefletido sob a impressão embriagadora de uma noite passada no baile?
O que, porém, a estatística não diz é quais os casamentos felizes ou infelizes ; as cifras esquecem as alegrias e os dramas que se desenrolam.
Quem conheceria as lágrimas silenciosas de tantos jovens casais, derramadas no silêncio das noites de insônia?
Quem poderia conhecer a terrível herança que filhos e pequeninos trazem consigo, no seu organismo arruinado, só porque este ou aquele, entre os esposos, ou talvez os dois não quiseram viver antes do casamento de acordo com o mandamento divino?
Conclusão: hoje o motivo de um homem e uma mulher se unirem são mais por motivos frívolos e sem responsabilidade e depois colherem consequências que afetam toda sua família e seus parentes.
A Sagrada escritura diz: "Estes são os que entram no casamento banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e que se entregam à sua paixão, como o cavalo e o jumento que não têm razão" ( Tobias 6, 17).
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