quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Angústia psicossocial é associada ao aumento do risco de mortes por AVC e infartos em pessoas com mais de 65 anos, divulgado pela American Heart Association


Pessoas com mais de 65 anos que sofrem de angústia psicossocial têm um aumento no risco de morte por acidente vascular cerebral ou infarto, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pela revista da American Heart Association.

A angústia psicossocial é um conceito amplo que inclui depressão, estresse, perspectivas negativas e insatisfação com a vida.

Em estudo de 10 anos, os pesquisadores acompanharam 4.120 pessoas no projeto Chicago Health and Aging Project em relação a taxas de mortalidade e casos novos de acidente vascular cerebral. Apenas 2.649 participantes foram analisados para as taxas de casos novos de acidente vascular cerebral. Os participantes tinham 65 anos ou mais (idade média de 77 anos), 62% eram mulheres e 61% afroamericanos. Os pesquisadores identificaram 151 mortes por derrame cerebral e 452 eventos que levaram à primeira hospitalização por acidente vascular cerebral.

Aqueles com o maior sofrimento psicossocial tinham três vezes o risco de morte por derrame e um risco 54% maior de hospitalização por acidente vascular cerebral, comparados aos menos angustiados. Segundo os pesquisadores, o impacto do sofrimento psicossocial sobre o risco de AVC não diferiu por raça ou por sexo.

Em uma análise separada, os pesquisadores descobriram uma associação marcante entre sofrimento psicossocial e risco de acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC com sangramento), mas não de AVC isquêmico (causado por um coágulo de sangue).

É importante prestar atenção quando pessoas mais idosas se queixam de desconforto e reconhecer que estes sintomas têm efeitos físicos que afetam seu risco de morte.

Fonte: American Heart Association 

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