Para o Transtorno do Pânico não importa a classe a que você pertença. Em todo o mundo diariamente surgem pessoas com este problema, muitas nem são capazes de entender a verdadeira razão para o seu mal. Vagueiam por consultórios médicos e outros lugares a procura de cura, muitas delas acabam por não tratar o transtorno de forma adequada. O mal diagnóstico pode perpetuar o sofrimento da pessoa, agravando mais o problema como consequência afetam literalmente o comportamento e o convívio social.
O que é o Transtorno do Pânico? É um problema de saúde. Um distúrbio caracterizado por crises súbitas de ansiedade, sem fatores desencadeantes aparentes e incapacitante. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise pode atingir proporções tamanhas que leva a pessoa a se tornar incapaz de viver sua vida com autonomia e independência. O Transtorno de Pânico pode ter um impacto muito grande na vida cotidiana da pessoa, pois desencadeia medos irracionais, chamados fobias.
Sintomas: Contração, tensão muscular, palpitações (aceleração do batimento cardíaco), tontura, atordoamento, naúsea, dificuldade de respirar, boca seca, calafrios ou ondas de calor, sudorese, medo de perder o controle, medo de morrer, vertigens, sensação de debilidade, confusão, pensamento rápido, terror, sensação de 'estar sonhando', sensação de que uma 'coisa terrível' vai acontecer, distorções de percepção da realidade...
Apesar da pessoa apresentar todas estas queixas em seu relato, o resultado diagnóstico é: "NADA", reduzida a suposições com termos evasivos. Pode ser um estresse, estafa, nervosismo, fraqueza, emocional, ou problema de cabeça.
Por que ocorre a crise do pânico? Segundo estudo teórico, o sistema de alerta normal do organismo (físicos e mentais) tende a desencadear desnecessariamente permitindo que a pessoa reaja a uma suposta ameaça, sem haver perigo iminente. Também a predisposição hereditária para desenvolver o distúrbio. O cérebro produz substância chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios (células do sistema nervoso). Um desiquilibrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é o que ocorre em uma crise de pânico, há um desiquilibrio na serotonina e a noradrenalina. O uso de medicamento para emagrecer ou drogas podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao transtôrno do pânico.
Em geral os médicos tendem a confortar os pacientes que tem o transtorno. E a orientação básica é a psicoterapia. O sucesso do tratamento está diretamente ligada ao engajamento do paciente formando uma aliança terapêutica no sentido de superação das adversidades.
O Transtorno do Pânico não é: 'loucura, frescura, meios de chamar a atenção, fraqueza de caráter'. É importante que as pessoas que conviveam com quem tem a síndrome compreenda o que a pessoa está passando, issa a tranquiliza. Enfim saiba que o Transtorno do Pânico é comum, pode ser diagnosticado e tratado.
O perfil de personalidade das pessoas que apresentam a síndrome são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, muito exigentes consigo mesmo, não convivem bem com erros e imprevistos, tende a se preocupar excessivamente com problemas imaginários, perfeccionistas, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, repressão dos sentimentos negativos como orgulho e irritação.
Para lidar com sucesso com sua ansiedade você pode utilizar a estratégia ACALME-SE de oito passos pode ser encontrado na literatura da Psicologia Comportamental.
E a chave para lidar com um estado de ansiedade é aceitá-lo totalmente até que a ansiedade desapareça.
Dainir Feguri