segunda-feira, 31 de março de 2008

Quem canta seus males espanta, diz estudo

Viena, 31 de Março de 2008 - Cantar não é apenas uma das formas de expressão mais antigas do ser humano, mas também pode curar muitos males, garantem cada vez mais médicos, que recomendam a prática do canto com regularidade, embora os estudos sobre seus efeitos benéficos do canto sejam recentes.
Até pouco tempo, não existiam estudos científicos a respeito do assunto, mas resultados de pesquisas recentes confirmam inclusive que cantar deveria ser receitado pelos médicos, afirma a doutora Gertraud Berka-Schmid, psicoterapeuta e professora da Universidade de Música e Artes de Viena.
"Cantar é a respiração estruturada", afirma a médica, explicando o efeito fisiológico da respiração abdominal - a mais profunda -, que prevalece quando se canta e que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração. Além disso, garante a doutora, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e pode melhorar a concentração e a memória.
Na opinião da especialista, cantar é um ótimo remédio para os males específicos do nosso tempo, porque equilibra o sistema neurovegetativo e reforça a atividade dos nervos parassimpáticos, responsáveis pelo relaxamento dAs conseqüências de um estímulo nervoso excessivo são típicas dos tempos atuais, afirma a especialista: as pessoas não agüentam os próprios impulsos, se isolam, se bloqueiam e paralisam ou acumulam agressividade. Por meio da voz, o ser humano é capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que pode se desfazer de uma série de más sensações.
Em algumas ocasiões, isso não é possível apenas falando normalmente e, por isso, o canto desempenha um papel essencial. Lembrando o ditado "quem canta, seus males espanta", não há diferenças em cantar sozinho, em dupla, em coro ou no banheiro, assim como não importa se a pessoa desafine, garante Berka-Schmid.
O corpo é o instrumento de que dispomos para nos comunicar e jogar fora a ira acumulada. A respiração varia de acordo com as emoções, pois quem está agitado, por exemplo, tende a respirar de forma diferente de quem está triste.
(Gazeta Mercantil - EFE)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Poupe o chicote e a vitória pode ser sua

Washington, 27 de Março de 2008 - Os líderes que punem seus seguidores, em vez de estimular a cooperação para elevar o desempenho geral, estão destinados ao fracasso, segundo um estudo da Universidade de Harvard.
O comportamento punitivo em estruturas de grupo é prejudicial e autodestrutivo, afirma Martin Nowak, professor de matemática e biologia da Universidade de Harvard. Ele e seus colegas basearam suas conclusões nos resultados de uma versão modificada do jogo "Prisoners Dilemma" (Dilema do Prisioneiro), que foi jogado por 104 estudantes universitários. O estudo foi publicado na revista Nature.
Os cinco jogadores que obtiveram as melhores posições do ranking do campeonato nunca usaram punições muito onerosas, que são medidas que prejudicam tanto quem pune quanto o oponente que recebe o castigo. Os jogadores que usaram as punições um número maior de vezes tiveram as menores pontuações no videogame e não elevaram a pontuação média do grupo, segundo Nowak.
"Nossa descoberta é uma mensagem muito positiva: em um ambiente extremamente competitivo, os vencedores são aqueles que resistem à tentação de amplificar conflitos, enquanto que os perdedores punem e perecem", disse Nowak em comunicado.
Outra pesquisa havia sugerido que a punição pode gerar cooperação em situações extraordinárias, nas quais os participantes não estão preocupados sobre reputações arranhadas ou retaliações, segundo o estudo. Essa noção é irreal, pois reputações estão sempre em jogo e a maioria das interações se repetem, descobriram Nowak e seus colegas.
"As punições podem gerar uma espiral de retaliações com resultados destrutivos para todos os envolvidos", disse o co-autor David G. Rand, de Harvard. "As pessoas com o maior número de pontos não utilizam as punições mais onerosas."
Nesse jogo computadorizado, os jogadores, que competiam em pares contra oponentes desconhecidos, escolhiam entre três opções a cada rodada: cooperar, trair ou punir. Os jogadores ganham ou perdem pontos para seus oponentes com base em suas decisões.
O estudo recebeu o apoio da National Science Foundation, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e de várias fundações privadas.
(Gazeta Mercantil - Bloomberg News)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Quando a leitura impulsiona a carreira

Madri, 26 de Março de 2008 - Alguma vez seu chefe o presenteou com um livro sobre liderança ou trabalho em equipe? Em algumas empresas essa é uma prática comum. Recomendar a leitura de um manual se converteu em objetivo de muitos executivos que têm sob sua responsabilidade um grupo de colaboradores.
Dessa forma, os diretores de Recursos Humanos de algumas empresas recomendam a seus empregados livros de gerenciamento e gestão que os ajudem a desenvolver seu trabalho com maior eficiência. Algumas dessas publicações são relatos com os quais o setor se identifica facilmente, outras incluem testes que permitem obter informações práticas. A seguir, uma seleção de obras relacionadas com o setor de gestão, que incluem vários ensinamentos práticos.
O orgulho de vender - Um vendedor sempre é visto com certa desconfiança, entretanto, a realidade é que todos nós vendemos alguma coisa. Por isso, Víctor Barajas e Lorenzo Muriel defendem no livro O orgulho de vender, a importância de valorizar nosso próprio trabalho. "Se aquilo que você faz, é feito com ânimo e fé, os resultados serão muito melhores."
Por meio da história romanceada que conta a vida de um comerciante, Barajas e Muriel reivindicam a venda como uma profissão digna e necessária. Mesmo assim, explicam que para alcançar o sucesso nessa profissão que, cada vez mais cresce, é crucial saber escutar, estar bem informado, saber quando falar, esperar, e não esmorecer.
Negociando consigo mesmo - Esse livro explica as oito etapas básicas do processo de negociação interna as quais todos nós enfrentamos alguma vez na vida. Negociar consigo mesmo é um processo habitual na vida de todos. Normalmente negociar com outros supõe uma técnica e uma arte, enquanto que fazê-lo consigo mesmo é muito mais complexo; não existe o "outro", e as emoções desempenham um papel crítico.
Com esse livro, o escritor e assessor de empresários para temas de planificação estratégica, Juan Malaret, revela quais os fundamentos da negociação consigo mesmo, e quais suas áreas básicas. As oito etapas do processo são detalhadas, como utilizá-las, em que ordem, e o que se pode e se deve obter de cada uma delas.
Controle seu tempo, controle sua vida - Você fica ansioso e estressado em seu trabalho? Tem a sensação de não conseguir abarcar tudo? Caso seu problema é ter tarefas demais que o obrigam muitas vezes a aumentar a jornada de trabalho ou levar trabalho para casa, esse livro pode ajudá-lo a pôr um pouco de ordem em sua agenda.
Planificar a jornada de trabalho do dia seguinte, especificar o tempo estimado para cada atividade e estabelecer prioridades são alguns dos conselhos contidos nesse livro. O objetivo? Ajudar o leitor a tirar o maior partido possível de seu tempo, sem chegar a uma situação de ansiedade e estresse, ensinando algo muito prático: organização.
O vazio interior - Se a cada dia que o despertador toca você tem horror de se levantar e enfrentar mais uma manhã no trabalho e, uma vez chegando na empresa, só pensa em como passar despercebido até que soe a hora de ir embora, atenção! Você está em pleno processo de vazio interior, termo empregado por Lofti El-Ghandouri, e que descreve um conceito pouco conhecido na Espanha, mas que afeta muitos empregados de qualquer nível hierárquico ou setor. Em suas páginas se explica em que consiste e como se chega ao estado de fastio e resignação em termos de trabalho, que o converte em uma prisão. Mas, é claro, também encontramos ali as pautas para lutar contra esse sentimento de frustração que ocasiona para a empresa muitos gastos e perdas de objetivos.
Quem roubou meu Blackberry? - A "ideóloga" britânica da gestão empresarial revela os segredos para se chegar a ser um alto executivo na Grã-Bretanha. Por meio de seus e-mails, a autora mostra o lado mais agressivo de sua protagonista, mas seu lado mais humano também. Quem não quer saber qual é a receita do êxito profissional? Lucy Kellaway, autora da famosa coluna sobre gerenciamento no jornal britânico Financial Times, oferece as pistas de como um executivo pode chegar no topo da pirâmide empresarial. Kellaway apresenta uma história, onde combina paixão, escândalos e traição com as últimas tendências na gestão corporativa. E tudo isso no formato de mensagens curtas.
O interior de uma empresa - Se você é um dos que pôs em dúvida os princípios tradicionalmente aceitos do mundo empresarial, recomendamos a leitura desse livro. Dirigido para quem sente curiosidade de conhecer o interior de uma empresa, um strip-tease é uma forma original de contar como essa deveria funcionar para obter bons resultados e esclarecer o papel de seus principais protagonistas: gerentes, empreendedores, executivos e todos os empregados em geral. Alfonso Durán-Pich propõe uma imersão no mundo da empresa, vasculhando todos os seus espaços: organização da equipe, valores estabelecidos, tarefas do conselho diretor, conduta do líder, tudo isso em um estilo ágil, ameno e muito divertido.
(Gazeta Mercantil - Expansión)

segunda-feira, 24 de março de 2008

ELEGÂNCIA

A elegância abre todas as portas e conquista de antemão o respeito.
A elegância não nasce de uma audácia tola
nem de um enfadonho divertimento,
e sim de um caráter superior enriquecido pelo mérito.
Renova a prática de virtudes,
o desempenho no andar, no olhar, no querer,
nas palavras e nos atos
de forma que influencia a todos.

terça-feira, 18 de março de 2008

Comportamentos auto-sabotadores da mulher no trabalho

Alguma vez você já se perguntou, por que as mulheres adotam comportamentos auto-sabotadores no trabalho? Por que mulheres inteligentes e capazes agem de forma prejudicial a sua carreira? A resposta está nos padrões de conceitos femininos cultural.
Meninas aprendem desde cedo que seu bem estar e sucesso dependem de algumas atitudes estereotipadas, tais como: ser 'bem-educada', 'submissa' e 'suave até na maneira de falar'. Este comportamento é reforçado por um sistema de crenças repassado pela família, mídia e mensagens sociais. A tentativa de ser o contrário a este papel socialmente aprendido são tratadas como censura, através de mensagens emitidas por pessoas na qual se relaciona em seu meio. As mulheres são bombardeadas por reforços negativos e isso as obriga assim retroalimentar o comportamento aprendido, não porque seja bom para ela, mas será passível de controle para outros.
Consequentemente as mulheres não sabotam conscientemente a carreira. Apenas repetirão que o papel de 'garotas boazinhas' é menos doloroso de que assumir o papel apropriado a uma mulher adulta.
Agora reflita comigo quem reforça o preconceito contra as mulheres no ambiente de trabalho?
A estratégia na verdade é ter bom senso e reavaliar o seu poder pessoal. Antes a mulher buscava sua realização no outro. Na atualidade busca nela mesma.
Para depreciar as mulheres alguns se baseiam na valorização da competitividade em detrimento da empatia e da cooperação. Em razão a isso a maioria das mulheres preferem conviver em 'harmonia' a tentar dominar egoisticamente e adotar atitudes de enfrentamento.
A atriz Helen Hunt disse: " A única vez em que progredi na carreira, foi quando tive a coragem de dizer NÃO às coisas que eram seguras ou já tinham sido feitas, abrindo espaço para o novo".
Saber que as mulheres adotam comportamentos auto-sabotadores não é o bastante. Mulheres que querem um certo nível de conforto e um salário decente, precisam ter grandes ambições. Porém ter ambição, um cargo executivo e acesso aos frutos de uma vida melhor, e lhe faltar o espirito de guerreira, significa que não consegue abandonar a atitude de Cinderela.
Pois já dizia Chin-Nig Chu: "Ninguém consegue subir a escada corporativa calçando tênis e sapatinhos de cristal, para isso são necessárias botas para o combate".
A questão é que é preciso escolher entre o necessário e o conveniente.
Dainir Feguri
Consultant

quarta-feira, 12 de março de 2008

CURSO DE AUTOATENDIMENTO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS AOS AGENTES DE BIBLIOTECAS DE MUNICIPIOS

DATA: 02/04/2008 e 03/04/2008 – carga horária = 16 horas. O ambiente onde presta o serviço tem que ser harmonioso e cooperativo, para isso, se faz necessário administrar as emoções, controlar os impulsos, aliviar a ansiedade, direcionando para objetivos substitutivos à raiva, à frustração e à mágoa, sem reprimi-las. É imprescindível estabelecer relações empáticas com o outro, colocando-se verdadeiramente no lugar daqueles com os quais se mantém relacionamento, entendendo-os e percebendo seus sentimentos, intenções e mensagens não verbalizadas. OBJETIVOS
  • Oportunizar aos colaboradores um momento de interação e sensibilização aos aspectos relacionados à qualidade de vida na interação social e grupos. Visando rever conceitos pessoais e profissionais aprendidos socialmente e refletindo a respeito dos mesmos na vida social, familiar e profissional, incluindo um modo mais harmônico de se relacionar com si mesmo e com o outro, a fim de se obter melhores resultados nessa relação.
  • Refletir sobre a importância das relações interpessoais nos ambientes para que se torne mais cooperativo e harmônico.
  • Desenvolver algumas aptidões ou qualidades singulares. Destacando-se, entre essas: a maturidade, a sensibilidade, o amor pelos outros, a empatia, a capacidade de adaptação, a objetividade, a flexibilidade, a criatividade, a polivalência e o espírito crítico. ATIVIDADES Visa desenvolver habilidades no relacionamento entre pessoas através do reconhecimento dos valores e equívocos implícitos na tarefa laboral. Proporcionando a ampliação do conhecimento relacionado ao auto-atendimento. Além de levar a compreensão do perfil da clientela, através de mecanismos estratégicos ligados ao relacionamento interpessoal como meio de aumentar o desempenho. CONTEÚDOS A SEREM ABORDADOS - Relacionamento Interpessoal; - Valorização do trabalho; - Conceitos ligados aos aspectos infantis e adultos; - Auto-estima & Inteligência Emocional; - Gentileza & Linguagem Corporal

Consultora: Dainir S. Feguri