terça-feira, 18 de março de 2008

Comportamentos auto-sabotadores da mulher no trabalho

Alguma vez você já se perguntou, por que as mulheres adotam comportamentos auto-sabotadores no trabalho? Por que mulheres inteligentes e capazes agem de forma prejudicial a sua carreira? A resposta está nos padrões de conceitos femininos cultural.
Meninas aprendem desde cedo que seu bem estar e sucesso dependem de algumas atitudes estereotipadas, tais como: ser 'bem-educada', 'submissa' e 'suave até na maneira de falar'. Este comportamento é reforçado por um sistema de crenças repassado pela família, mídia e mensagens sociais. A tentativa de ser o contrário a este papel socialmente aprendido são tratadas como censura, através de mensagens emitidas por pessoas na qual se relaciona em seu meio. As mulheres são bombardeadas por reforços negativos e isso as obriga assim retroalimentar o comportamento aprendido, não porque seja bom para ela, mas será passível de controle para outros.
Consequentemente as mulheres não sabotam conscientemente a carreira. Apenas repetirão que o papel de 'garotas boazinhas' é menos doloroso de que assumir o papel apropriado a uma mulher adulta.
Agora reflita comigo quem reforça o preconceito contra as mulheres no ambiente de trabalho?
A estratégia na verdade é ter bom senso e reavaliar o seu poder pessoal. Antes a mulher buscava sua realização no outro. Na atualidade busca nela mesma.
Para depreciar as mulheres alguns se baseiam na valorização da competitividade em detrimento da empatia e da cooperação. Em razão a isso a maioria das mulheres preferem conviver em 'harmonia' a tentar dominar egoisticamente e adotar atitudes de enfrentamento.
A atriz Helen Hunt disse: " A única vez em que progredi na carreira, foi quando tive a coragem de dizer NÃO às coisas que eram seguras ou já tinham sido feitas, abrindo espaço para o novo".
Saber que as mulheres adotam comportamentos auto-sabotadores não é o bastante. Mulheres que querem um certo nível de conforto e um salário decente, precisam ter grandes ambições. Porém ter ambição, um cargo executivo e acesso aos frutos de uma vida melhor, e lhe faltar o espirito de guerreira, significa que não consegue abandonar a atitude de Cinderela.
Pois já dizia Chin-Nig Chu: "Ninguém consegue subir a escada corporativa calçando tênis e sapatinhos de cristal, para isso são necessárias botas para o combate".
A questão é que é preciso escolher entre o necessário e o conveniente.
Dainir Feguri
Consultant

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