* Dainir Feguri
TEMA: PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Entre as várias questões do dia-a-dia que exigem atenção especial, temos o tema “drogas”. É um assunto que, direta ou indiretamente, diz respeito a todos nós – governo e sociedade.
Esse tema permite olhares sob várias perspectivas, enquanto cidadãos de uma nação, membros de uma família ou como indivíduos. E para cada uma delas, justifica-se um engajamento pleno e indispensável.
Essa temática exige conhecimento atualizado para entender o fenômeno que atinge todos os setores e da vida e que muitas vezes acaba por envolver a todos responsabilizando-nos de alguma forma.
A Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do gabinete de Segurança Institucional da presidência da República – articuladora das Políticas Públicas sobre drogas, orientada pelo principio da responsabilidade compartilhada, adotando como estratégia a cooperação mutua, a articulação de esforços entre governo, iniciativa privada, terceiro setor e cidadãos, no sentido de ampliar a consciência para a importância da intersetorialidade e descentralização das ações sobre drogas no país, promove e facilita o processo para o realinhamento de nossa política sobre drogas.
Enquanto o papel do governo consiste em envolver e dar voz a todos os interessados nesta questão para facilitar a criação de políticas que estejam adequados no momento, os demais setores governamentais e a sociedade constitui o seu papel de promotor de informação e conhecimento vinculado aos aspectos vivenciais e profissionais da saúde, educação e familias estão conscientes dos problemas encontrados na comunidade em relação ao tema ‘drogas’.
Objetivamente buscamos:
a. Atingir o ideal de construção de uma sociedade protegida e consciente do mal que causa o uso de drogas ilícitas e do uso indevido de drogas lícitas;
b. Reconhecer as diferenças entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente, cujo tratamento requer forma diferenciada;
c. Buscar a conscientização do usuário, família e da comunidade.
d. Conhecer sobre os prejuízos sociais e as implicações negativas representadas pelo uso indevido de drogas e suas conseqüências.
De que maneira? Pela orientação sobre a PREVENÇÃO.
A efetiva prevenção é fruto do comprometimento, da cooperação, e da parceria entre diferentes segmentos da sociedade brasileira e dos órgãos governamentais, federal, estadual e municipal, fundamentada na filosofia da “responsabilidade compartilhada”, com a construção de redes sociais que visem à melhoria das condições de vida e promoção da saúde.
As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas ao desenvolvimento humano, o incentivo à educação para a vida saudável, acesso aos bens culturais, incluindo a prática de esportes, cultura, lazer, a socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento cientifico, o fomento do protagonismo juvenil, da participação da família, da escola e da sociedade na multiplicação das ações.
Para tanto, as mensagens utilizadas em campanhas e programas educacionais e preventivos devem ser claras, atualizadas e fundamentadas cientificamente as especificidades do público–alvo, as diversidades culturais, a vulnerabilidade, respeitando as diferenças de gênero, raça e etnia.
Conteúdo que orientem sobre o tema devem ser repassados, tais como:
a. Drogas – classificação e efeitos no organismo;
b. Experimentação, uso, abuso e dependências de drogas;
c. Aspectos socioculturais relacionados ao uso de álcool e outras drogas;
d. Prevenção: novas formas de pensar e enfrentar o problema;
e. As drogas e os meios de comunicação;
f. Legislação;
g. Tratamento e comunidades terapêuticas;
h. Mediação de conflitos;
i. Prevenção e recaída;
j. O trabalho comunitário e a construção de redes sociais.
Estes subsidios não garantirá que haverá solução do problema, mas será o primeiro passo para se propor uma conscientização da população e mudança de hábitos que outrora sustentamos sob um superego tirano, justificando que o problema se reduz com a suposta 'limpeza social', que mais estigmatiza a pátria semelhante a uma madrastra vil.
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