quarta-feira, 31 de março de 2010

A busca de si começa a partir da Contemplação


Pablo Picasso disse certa vez: "A arte é uma mentira que nos ajuda a encontrar a verdade". Mas, o que percebemos reflete apenas nossa realidade pessoal e subjetiva, filtrada por crenças, associações e interpretações.

"A vida proporciona recompensas, mas paz ou satisfação duradouras, não". Esta frase descreve bem o VAZIO EXISTENCIAL. A maioria das pessoas quer "algo mais" mesmo quando não consegue imaginar, nem explicar o que é esse "algo mais" vem a ser.

Henry David Thoreau (século XIX) escreveu: "Algumas pessoas passam a vida pescando sem perceber que não estão atrás de peixes".

O que queremos é uma visão esclarecedora da vida como um todo, uma sensação de paz e plenitude que vá além da banalidade cotidiana. Muitos no mundo todo lutam por sobrevivência. O que lembra Mahatma Gandhi: "Para quem tem fome, Deus é pão". Dispomos de tempo, atenção e energia para aspirações maiores como plenitude, propósito, e autoconsciência.

Alguns vão longe na senda materialista dos ocidentais: sucesso, riqueza, prestígio e posses, recompensas e comodidades. Acabou reconhecendo que os bens exteriores não proporcionam paz nem felicidade.

Outros voltaram-se para o caminho oriental, mais interiorizado - desapego ao dinheiro, posses, prestígios, às realizações materiais. Estes simplificaram suas vidas, desviaram-se das armadilhas e símbolos exteriores, e buscaram resposta dentro de si próprios (a meditação).

O ideal é contemplar as virtudes do Ocidente e do oriente, tanto exterior quanto interior, talvez não garanta a Paz, nada as garante, pois as emoções passam como os temporais, mas aponta para uma maneira equilibrada de viver.

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