Costuma-se falar da "química do amor". Apesar de seu significado aparentemente contraditório, a expressão é acertada. Em todos os sentimentos - e paixões - existe uma base química.
As emoções constituem um conjunto de estados adaptativos, produzidos por estímulos prazerosos ou aversivos, que dão lugar a: experiencias subjetivas, mudanças fisiológicas internas e respostas motoras observáveis (condutas).
As emoções constituem um conjunto de estados adaptativos, produzidos por estímulos prazerosos ou aversivos, que dão lugar a: experiencias subjetivas, mudanças fisiológicas internas e respostas motoras observáveis (condutas).
Na cascata de reações emocionais há eletricidade (descargas neuronais) e há química (hormônios e outras substancias que participam). Temos que levar em conta que, no ser humano, existe uma relação entre o cérebro emocional (sistema límbico e o cérebro pensante (córtex cerebral).
Foram estudados os mecanismos neurológicos, hormonais e químicos das emoções. Concretamente, foi analisada a base biológica do enamoramento. o que podemos chamar de "fisiologia da flechada" pode ser expressa do seguinte modo:
- A Dopamina, orepinefrina e feniletilamina e outras substâncias inerentes a essa emoção fazem com que a função do cérebro seja anulada. Todas elas desempenham um papel no sistema límbico, a base da emoção. Um desequilíbrio desse tipo faz com que o sistema límbico tome as rédeas, que haja menos integração com o córtex cerebral, causando assim o enamoramento.
- Os sentimentos românticos irracionais podem ser causados pela oxitocina um hormônio sexual que participa na sensação do orgasmo e na aproximação. À medida que a excitação aumenta, mais oxitocina é produzida.
- Quando o fluxo de substâncias químicas termina e o amor se translada para o córtex é quando se experimenta o amor verdadeiro ou a desilusão.
- As pessoas que saltam de relação em relação podem ansiar a sensação de voltar a enamorar-se como se fosse uma dição.
No caso dos amores verdadeiros, a presença contínua do cônjuge estável estimula a produção de endorfinas que são analgésicos naturais.
Referência:
M.LÒPEZ BLANCO, En el amor hay mucha química. El Mundo (1997): Saúde e medicina.
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