VERDADE: "Qualquer atividade, quando realizada em excesso, pode causar danos físicos. Em relação aos emocionais, varia de pessoa para pessoa, pois depende do quanto tal modalidade interfere e prejudica o indivíduo", considera a psicóloga e psicanalista Cynthia Boscovich.
Entre os sintomas físicos, destacam-se taquicardia, sudorese, secura na boca e tremedeiras; a longo prazo, comprometimento da postura, lesões por esforço repetitivo (LER, como tendinite) e obesidade ou desnutrição (pela má alimentação). Agora, os emocionais: angústia (nos momentos em que fica longe do computador), ansiedade, inquietação, baixo rendimento acadêmico e profissional, disfunções do sono e vários problemas sociais.
"Quando alguém, por causa do acesso constante à internet, deixa de realizar atividades que antes desenvolvia, tem seus relacionamentos prejudicados e vê seu dia a dia muito interferido, provavelmente está viciado, sim, e em alguns casos é possível até falarmos em doença".
O distúrbio atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo estudos da La Salle University, nos Estados Unidos. Para alguns médicos e especialistas, a dependência já é considerada tão crônica quanto a de substâncias como álcool e cocaína. Reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos, ganhou o nome de Internet Addiction Disorder (Disfunção do Vício de Internet). Quem apresenta o problema tem pensamentos obsessivos do que pode estar acontecendo na "rede" e, lentamente, muda suas rotinas para passar cada vez mais tempo conectado, a tal ponto que a internet passa a controlar sua vida
Fonte: Uol. Thinkstock
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