sábado, 28 de novembro de 2009

FESTA NA EMPRESA


Alô Chics!

Festas de empresas tanto podem ser ótimas ocasiões para uma confraternização geral como podem ser uma armadilha mortal, podendo até por em risco o seu emprego.


Evite alguns perigos clássicos e sobreviva a essa empreitada com categoria:
  • Lembrando que Festa de Natal na empresa não é uma festa entre amigos ou familiares; mantenha uma postura profissional.
  • Beba pouco e beba dois goles de água antes de cada copo de álcool. Não é uma boa idéia tomar um porre.
  • Nem pense em se deixar emocionar pelo clima de Natal ou por excesso de álcool e começar a fazer grandes declarações de amor ou ter ataques de sinceridade e dizer para o chefe porque não gostou do jeito como ele conduziu alguma reunião.
  • Mais de um compromisso na mesma noite? Entre por uma porta, cumprimente todos os conhecidos e saia 15 minutos depois sem tocar em bebida ou comida. Ou vai chegar podre na última festa. 
  • Não fale de doenças, dificuldades financeiras ou depressão.
  • Não cante a recepcionista, nem a colega, nem a filha do chefe.
  • Mulheres: não se vistam de forma vulgar ou provocante; evitem decotes, barrigas de fora, minissaias estonteantes. 
  • Não apareça com acompanhantes que não seja da empresa a não ser que esse tenha sido o combinado.
  • Não apareça com acompanhantes que não seja da empresa a não ser que esse tenha sido o combinado. 
  • Ou seja, seja civilizado. E você sabe, ninguém é chic se não for civilizado! Nem no Natal!
Beijos,

Glória Kalil

Fonte: Editorial da Glória

Esta é para você que visita o Blog... Tenha um ótimo final de semana!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Casamento na corda bamba


Não é preciso ser gênio para descobrir quando o casamento deixa de ser uma animação colorida para virar uma foto em preto e branco esquecida na estante.

Mas alguns sinais ajudam os casais a perceber que há algo errado no ar e que a paixão e o amor, por alguma razão, deram lugar à indiferença. Silmar Coelho, que corre o mundo palestrando sobre qualidade de vida, relacionamento e conquistas, lista os quatro principais fatores que indicam uma crise iminente no casamento: ausência de diálogo e silêncio, constantes discussões, cobrança e apontamento de erros e desprazer sexual.

O grande problema, segundo ele, é que a maioria dos brasileiros não sabe conversar sem agredir. "O casamento que sobrevive à crise é aquele que não briga um com o outro, mas agride o problema. A família perfeita não é aquela que não tem problemas, mas aquela que aprende a resolvê-los", pondera. Uma sugestão dele é resolver os problemas no momento em que eles acontecem, para que não se acumulem e virem uma barreia intransponível. "Opte por caminhos que não abram espaço para a mágoa", completa Silmar.

Ele lembra que, no passado, as pessoas casavam para ficarem casados, não havia a possibilidade de divórcio - e os casais procuravam solucionar os problemas. "Hoje, com o divórcio, a maioria casa para descasar na primeira dificuldade. Por isso, as pessoas não tentam resolver. Procurar a solução e mudar dá trabalho, a maioria está cansada demais para tentar", lamenta. Segundo ele, o casamento acaba por causa da teimosia em fazer as coisas do mesmo jeito e não mudar o rumo. "Não podemos fazer sempre a mesma coisa e esperar resultado diferente", indica.

Mas Silmar, que também é terapeuta de casais, acredita que uma crise no casamento pode ser benéfica. "Ela avisa que algo está errado e que o rumo precisa ser corrigido. Quem dá atenção aos sinais e corrige a trajetória, viverá feliz", garante.

Por Sabrina Passos (MBPress)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os músicos de Bremen

Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos de milho para o moinho. O burro, porém, já estava ficando velho e não podia mais trabalhar. Por isso, o dono tencionava vendê-lo. O pobre animal, sabendo disso, ficou muito preocupado, pois não podia imaginar como seria seu novo dono... e então, para evitar qualquer surpresa desagradável, pôs-se a caminho da cidade de Bremen.
"Certamente, poderei ser músico na cidade", pensava ele.
Depois de andar um pouco, encontrou um cão deitado na estrada, arfando de cansaço.
- Por que estás assim tão fatigado? perguntou o burro.
- Amigo, já estou ficando velho e, a cada dia, vou ficando mais fraco. Não posso mais caçar; por isso meu dono queria me entregar à carrocinha. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.
- Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você poderá tocar tambor.O cão aceitou o convite e seguiu com o burro.
Não tinham andado muito, quando encontraram um gato, muito triste, sentado no meio do caminho.
- Que tristeza é essa, companheiro? lhe perguntaram os dois.
- Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respondeu o gato. Estou ficando velho e prefiro estar sentado junto ao fogo, em vez de caçar ratos. Por esse motivo, minha dona quer me afogar.
- Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e ganharemos muito dinheiro.
O gato, depois de pensar um pouco, aderiu e acompanhou-os. Foram andando até que encontraram um galo, cantando tristemente, trepado numa cerca.
- Que foi que lhe aconteceu, amigo? perguntaram os três.
- Imaginem, respondeu o galo, que amanhã a dona da casa vai ter visitas para o jantar. Então, sem dó nem piedade, ordenou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.
Os outros, então, lhe propuseram:
- Nós vamos a Bremen, onde nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se nos reunissemos para formar um conjunto?
O galo gostou da idéia e juntando-se aos outros seguiram caminho.
A cidade de Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para passar a noite.
O burro e o cão deitaram-se em baixo de uma árvore grande.
O gato e o galo alojaram-se nos galhos da árvore.
O galo, que se tinha colocado bem no alto, olhando ao redor, avistou uma luzinha ao longe, sinal de que deveria haver alguma casa por ali. Disse isso aos companheiros e todos acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito confortável.
Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa.
O burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta de uma mesa, viu quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram todos imaginando um plano para afastar dali os homens. Por fim, resolveram aproximar-se da janela. O burro colocou-se de maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas.
O cão subiu nas costas do burro.
O gato trepou nas costas do cão e o galo voou até ficar em cima do gato.
Depois, a um sinal combinado, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o cão latia, o gato miava e o galo cacarejava.
A seguir, quebrando os vidros da janela, entraram pela casa a dentro, fazendo uma barulhada medonha. Os ladrões, pensando que algum fantasma havia surgido ali, saíram correndo para a floresta.
Os quatro animais sentaram-se à mesa, serviram-se de tudo e procuraram um lugar para dormir. O burro deitou-se num monte de palha, no quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga do telhado. Como estavam muito cansados, logo adormeceram.
Um pouco além da meia noite, os ladrões, verificando que a luz não brilhava mais dentro da casa, resolveram voltar.
O chefe do bando disse aos demais:
- Não devemos ter medo! E mandou que um entrasse primeiro para examinar a casa.
Chegando à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para acender um vela.
Tomando os olhos do gato, que brilhavam no escuro, por brasas, tentou neles acender um fósforo.
O gato, entretanto, não gostou da brincadeira e avançou para ele, cuspindo-o e arranhando-o.
Ele tomou um grande susto e correu para a porta dos fundos, mas o cão, que lá estava deitado, mordeu-lhe a perna.
O ladrão saiu correndo para o quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice.
O galo, que acordara com o barulho, cantou bem alto:
- Có, có, ró, có!!!! Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:
- Lá dentro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me cuspiu no rosto.
Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna.
No quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço de pau.
Além disso tudo, no telhado está sentado um juiz, que gritou bem alto:
"- Traga aqui o patife!!!"... Acho que não devemos voltar lá... é muito perigoso!!Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram à casa, e os quatro músicos de Bremen sentiam-se muito bem lá, onde faziam suas músicas e viviam despreocupados.
De vez em quando alguém das redondezas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua música...."
* de Jakob e Wilhelm Grimm

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Medo

“Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar mesmo com o medo”.

S O L I D Ã O

“Era uma vez uma palmeira solitária.
Dormia só,brincava só,ria só,rezava só. Um dia o vento descobriu que poderia acariciá-la e foi então que ele passou a visitá-la todos os dias.
E a palmeira solitária começou então a dormir com o vento,brincar com o vento, rir com o vento,rezar com o vento.
Mas um dia, o vento deixou de vir.
E todos julgaram que a palmeira morreria de solidão.
Mas isso não aconteceu.
Durante o tempo que o vento esteve ausente, a palmeira solitária continuou: dormindo com o vento, brincando com o vento, rindo com o vento, rezando com o vento.
E foi então que se revelou que a solidão só existe…quando não mais existe a esperança de começar outra vez…”
Letícia Thompson

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Conceito de elegância segundo Glorinha kalil

"Uma pessoa é elegante quando ela tem um comportamento elegante,
não é só o que ela veste.
Vestir é uma maneira de você se apresentar.
A roupa fala o tipo que a pessoa é,
mas depois disso você tem que se apresentar.
Elegância é a forma de se vestir com a maneira de se comportar”. (Glória kalil)

O Segredo de Luísa

"A atividade empresarial é apenas uma das infindáveis formas de empreender. A minha visão de empreendedorismo é abrangente, contempla toda e qualquer atividade humana e, portanto, inclui empreendedores na pesquisa, no governo, no terceiro setor, nas artes, em qualquer lugar. O empreendedor é definido pela forma de ser, e não pela maneira de fazer."Fernando Dolabela
Com mais de 150 mil exemplares vendidos, O segredo de Luísa se tornou referência quando o assunto é empreendedorismo. Adotado por universidades e MBA's em todo o Brasil, o que faz este livro ser tão especial e querido pelos leitores é o fato de tratar do assunto através de uma saborosa história com trama, conflitos, reviravoltas e personagens por quem nos apegamos e para quem torcemos.Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a idéia de abrir uma empresa para vender a deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a passo tudo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado. Com uma estrutura completamente inovadora, o livro oferece a alternativa de se concentrar na história ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial.
Esses ensinamentos são apresentados à medida que a história evolui, acompanhando o ritmo com que Luísa vai aprendendo. Assim é possível descobrir aos poucos as etapas necessárias à criação de uma empresa, desde sua idealização até à garantia de sua sobrevivência. Além de apresentar um estudo completo da empresa de Luísa - que serve de modelo para qualquer empreendimento -, o livro inclui testes para ajudar o leitor a conhecer seu perfil e descobrir o potencial de seu futuro negócio.
Dessa forma interativa e dinâmica, Dolabela mostra como cada um pode desenvolver seus próprios talentos para obter sucesso como empresário - mesmo que, como Luísa, não tenha nenhuma prática comercial nem recursos para investir -, contanto que possua uma enorme vontade de realizar seus sonhos.

Filmes Inspiradores

A Procura da Felicidade
Para quem gosta de histórias inspiradoras, o filme “A procura da felicidade”, é de tirar o fôlego. Foi baseado na biografia Chris Gardner, que saiu da condição sem-teto para a de milionário. Do começo ao fim o filme é pura emoção e nos faz repensar como encaramos os obstáculos que surgem a nossa frente e que muitas vezes nos fazem desistir antes mesmo de começar. Com apenas U$ 25,00 no bolso, desempregado, filho pequeno para cuidar, abandonado pela mulher, despejado de sua casa por não ter dinheiro para pagar o aluguel, obrigado a dormir em abrigos para sem-teto ele superou tudo isso e se transformou num milionário americano respeitado por sua brilhante história de resistência e conquistas, trajetória que o levou a uma fortuna pessoal estimada em mais de U$ 600 milhões de dólares. Apesar de todas as adversidades manteve firme o propósito de se tornar corretor da bolsa de valores, conseguiu uma vaga no programa de treinamento da corretora Dean Witter Reynolds, como estagiário, sem remuneração, após um duro processo de seleção conquistou a vaga e iniciou sua trajetória rumo ao sucesso.Filho de um padrastro alcoólatra, fracassado e violento, que o abandonou quando criança, via no seu filho Cris Jr a principal motivação para insistir e nunca perder a fé. Cris Gardner, nos momentos mais difíceis de sua vida lutou pela sobrevivência sua e de seu filho, foi a expressão viva da crença na perspectiva de dias melhores, por mais distantes que parecessem estar.
Força de vontade, caráter, senso de oportunidade e espírito empreendedor, transformaram um estado de pobreza num de riqueza, não só de bens materiais, mas principalmente de defesa dos valores e da ética. Uma grande demonstração de que a verdadeira terra das oportunidades habita dentro da mente de cada um e precisa ser descoberta. Às vezes somos levados a pensar que inteligência é privilegio dos ricos e abastados, mas, todos os dias temos provas, mais do que suficientes, de que os ambientes mais inóspitos são o celeiro ideal para grandes idéias, que tem o poder de transformar realidades e para o surgimento de brilhantes empreendedores, que se tornam fontes de inspiração.
Termino o texto com uma frase dita pelo Chris Gardner ao seu filho: “Se você tem um sonho, você tem de protegê-lo. As pessoas não podem fazer nada, elas querem te dizer o que você não pode fazer. Você quer algo? Corra atrás. Ponto final”.
Fonte: Universidade Quantum

domingo, 15 de novembro de 2009

Viver como as flores

Certo dia, um jovem discípulo dialogava com seu sábio mestre:
- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores?, perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles, são deles, e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.
“Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas, sim, nos ensinar”.

A roupa do novo mandarim

Há muitos séculos atrás, um homem foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China. Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Agora, seria um grande homem, uma pessoa muito importante. Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial, que sabia dar a cada cliente o corte perfeito.
Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.
- Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?
Paciente, o alfaiate explicou:- A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás. Depois de alguns anos, está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha para diante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse, costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás. Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de eu fazer o manto com a parte de trás mais longa. Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo, para que a roupa lhe assente perfeitamente.
O homem saiu da loja, pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.
“O orgulho do saber é talvez mais odioso que o do poder”. (Marquês de Maricá)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Histórias de Nasrudin

Uma noite, Nasrudin comentou com a mulher:
"Se amanhã chover, vou cortar lenha; se fizer tempo bom, vou arar a terra".
Sua mulher advertiu-o: "Diga, 'se Deus quiser', Nasrudin, diga 'se Deus quiser'".
Ele se irritou:
"Porque vou ter que dizer 'se Deus quiser'? Com toda a certeza farei uma coisa ou outra".
No dia seguinte, o tempo estava bom. Nasrudin saiu para arar a terra, mas quando estava prestes a pegar o arado, começou a chover. Pôs-se então a caminho do bosque para que aí cortasse lenha, mas não tardou em cruzar com um homem a cavalo, que lhe perguntou:
"Como se faz para chegar a tal povoado?"
'Não pergunte a mim, não sei", respondeu Nasrudin, e tratou de seguir seu caminho.
Mas o homem ameaçou-o com um chicote e ordenou-lhe:
"Pare ! Vai me levar ao tal povoado".
Nasrudin não teve outro remédio a não ser trocar de rumo. Acompanhou o homem ao povoado que, por sinal era, muito longe dali.
Só pôde voltar para casa já bem tarde da noite. Bateu à porta, e sua mulher, lá de dentro, perguntou cautelosa:
"Quem é?"
"Nasrudin, se Deu
s quiser".
Fonte: Histórias de Nasrudin. Edições Dervish
------------------------------------------------------------------
O juiz chama Nasrudin para prestar depoimento. Vai logo perguntando:
- Nome?
- Nasrudin, Meritíssimo.
- Idade?
- Quarenta e sete.
O juiz se aborreceu.
- Nasrudin, você já vai começar o depoimento mentindo?
Há quatro anos atrás você foi chamado como testemunha para outro caso e me disse que tinha quarenta e sete anos! Ainda está com a mesma idade depois de quatro anos?!
Nasrudin nem piscou:
- Desculpe, Meritíssimo, mas eu sou homem de uma palavra só!
---------------------------------------------------------------
Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro.
Toda vez passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé.
Toda vez o guarda procurava por contrabando. Nunca encontrou.
- "O que é que você transporta, Nasrudin?"
- "Sou contrabandista."
Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira.
-"Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, que nunca conseguimos pegar?"
-"Burros."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CALAR-SE as vezes é um erro

Com medo de ser acusadas de agressivas ou delatoras, as mulheres quase sempre evitam dizer o que deveria ser dito. Quantas vezes você evitou fazer um comentário para em seguida ver um colega do sexo masculino ser elogiado por dizer exatamente o que você pensou? Saiba que as acusações de ser agressiva têm a finalidade de mantê-la em silêncio. Muitas vezes o papel social tradicionalista causa uma submissão à figura masculina. Muito embora o comportamento de calar-se reflete características de não assertividade. A atitude de calar-se é frustrante e serve apenas para dar a impressão de que você nunca está disposta a defender o seu ponto de vista. Então a política é seguir este velho ditado: “Quando estiver em Roma, faça como os romanos”. Em outras palavras, talvez fosse apropriado agir segundo a tradição em seu ambiente familiar, mas no mundo profissional as regras são diferentes. Recomenda-se: Aprenda a discordar sem ser desagradável. Isso será fácil se você realmente ouvir o que a outra pessoa diz e só depois der sua opinião. Arrisque-se mais a dar sua opinião nas reuniões de trabalho. Comece falando uma vez em cada reunião. Você verá que se torna cada vez mais fácil falar com desenvoltura. Não desrespeite os costumes nem as tradições de seus antepassados, mas seja cautelosa com relação ao lugar, ao momento e à forma de aplicá-los. Para amenizar a sensação de ser agressiva demais, você pode perguntar às outras pessoas o que acharam de sua opinião logo após expressá-la. Diga, por exemplo: “Esse é meu ponto de vista. Estou curiosa para saber o que vocês pensam”. E esteja preparada para ouvir o feedback que muitas vezes não se parece com o que esperamos ouvir. * Nova conduta

sábado, 7 de novembro de 2009

A FORÇA DA EQUIPE

Você se considera um bom membro de equipe? Na história da Humanidade, nunca se enfatizou tanto a importância do trabalho em equipe como nos dias atuais. A prática tem comprovado que o trabalho em equipe funciona. Não é outra a razão que leva um empresário a investir em cursos de burilamento para consolidar equipes eficientes e bem preparadas. Todavia, para que haja um bom resultado no trabalho de equipe, é preciso mudanças na intimidade do indivíduo que a compõe, de modo a melhorar a sua atuação, já que a equipe é o resultado da soma das características de cada um dos seus membros.
Assim sendo, cabe a cada criatura, a busca do aperfeiçoamento individual, investindo em si mesmo para que possa ser um elemento útil no conjunto. Há algum tempo, valorizava-se muito a competência específica de cada um em particular, sem atentar para sua atuação dentro da equipe. Hoje em dia, entretanto, não basta ser um membro eficaz, é preciso ser um membro eficaz dentro da equipe. Em outras palavras, é preciso que se leve em conta os objetivos comuns do conjunto.
Um jogador de basquete, por exemplo, pode ser muito bom nas jogadas individuais, mas, se não joga bem com o time, certamente o técnico escolherá outro menos eficiente que saiba dividir o jogo com o resto da equipe. Assim, cada indivíduo é uma engrenagem inteligente dentro do conjunto de realizações. Cada qual é peça importante para que se atinjam os objetivos estabelecidos pela equipe.
Na construção de um edifício, todos têm que executar a sua parcela com muita responsabilidade e competência para que não resultem danos à obra. Desde o engenheiro, o arquiteto, o mestre de obras e o mais humilde pedreiro são importantes para se atingir um bom resultado no final da construção. Um tijolo mal colocado, uma viga malfeita, a massa mal preparada, um pequeno buraco deixado por descuido, podem ocasionar, ao longo do tempo, o desmoronamento do edifício.
A vida em sociedade é Lei Divina. É por essa razão que até os animais buscam agregar-se para atingir os objetivos de sobrevivência. Geralmente, caçam em bandos, voam em bandos, organizam verdadeiras colônias, onde cada um exerce função específica dentro das necessidades comuns. Mais uma vez Jesus Se antecipou nos Seus ensinos, falando-nos do feixe de varas. Um feixe de varas é uma equipe coesa e homogênea. O que não quer dizer varas idênticas, mas unidas entre si.
As varas possuem suas características individuais, e, ajustadas umas às outras tornam o feixe tão resistente que ninguém as pode quebrar. E se uma delas é retirada, todo o conjunto se desequilibra. Uma vez mais temos que reconhecer a sabedoria de Jesus o Homem de Nazaré, pois quanto mais conhecemos os Seus ensinamentos, mais evidente se torna a Sua grandeza.
* * * Se você quer realmente crescer, é preciso permitir que outros cresçam com você para lhe dar sustentação. Quando uma pessoa cai, muitos caem com ela. Mas quando alguém se levanta muitos se levantam também.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Arte Fly

FELICIDADE

A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza. Em linguagem comum, quando se diz "estou feliz", está-se a utilizar o primeiro significado — o de emoção. Enquanto que se se diz "sou feliz", se está a utilizar o significado de bem-estar.
Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade e das suas causas, que têm sido usadas pela filosofia, a religião e a psicologia. O Homem sempre há buscado a felicidade e tanto os filósofos como os religiosos sempre se hão dedicado a encontrar as suas causas e em definir que tipo de comportamento ou estilo de vida aumenta o nosso nível de felicidade. Estes pensadores veém a felicidade como aquilo que modernamente chamamos bem-estar ou qualidade de vida, e não simplesmente como uma emoção. Neste sentido a felicidade é o que os gregos antigos chamavam de Eudaimonia, um termo ainda usado em Ética. Pelo contrário para a emoções associadas à felicidade os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.
É difícil definir rigorosamente a felicidade, e ainda mais difícil definir medidas desta. Investigadores em Psicologia desenvolveram diferentes métodos, por exemplo o Inventário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indíviduo. Nestes teem-se em conta factores fisiológicos e psicológicos. Em investigação a felicidade é assim relacionada com factores como: envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade , idade, rendimento, etc.
A psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica que pretende dar maior enfâse ao estudo da sanidade mental, por oposição à psicologia mais tradicional que estuda sobretudo as patologias. Este relaciona a felicidade com emoções e actividades positivas.
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento aos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação, etc.
Para Alexei Lisounenko felicidade se traduz em aceitação, ou seja, você aceitar quem de fato é, assim possibilitando mudanças em sua vida. A felicidade é um sentimento interno e terno, ela é um reflexo do auto conhecimento. Ele frisa que esta aceitação está longe do conformismo, sentimento onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem perspectiva de mudança.
"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade". (Mário Quintana)