A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza. Em linguagem comum, quando se diz "estou feliz", está-se a utilizar o primeiro significado — o de emoção. Enquanto que se se diz "sou feliz", se está a utilizar o significado de bem-estar.
Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade e das suas causas, que têm sido usadas pela filosofia, a religião e a psicologia. O Homem sempre há buscado a felicidade e tanto os filósofos como os religiosos sempre se hão dedicado a encontrar as suas causas e em definir que tipo de comportamento ou estilo de vida aumenta o nosso nível de felicidade. Estes pensadores veém a felicidade como aquilo que modernamente chamamos bem-estar ou qualidade de vida, e não simplesmente como uma emoção. Neste sentido a felicidade é o que os gregos antigos chamavam de Eudaimonia, um termo ainda usado em Ética. Pelo contrário para a emoções associadas à felicidade os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.
É difícil definir rigorosamente a felicidade, e ainda mais difícil definir medidas desta. Investigadores em Psicologia desenvolveram diferentes métodos, por exemplo o Inventário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indíviduo. Nestes teem-se em conta factores fisiológicos e psicológicos. Em investigação a felicidade é assim relacionada com factores como: envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade , idade, rendimento, etc.
A psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica que pretende dar maior enfâse ao estudo da sanidade mental, por oposição à psicologia mais tradicional que estuda sobretudo as patologias. Este relaciona a felicidade com emoções e actividades positivas.
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento aos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação, etc.
Para Alexei Lisounenko felicidade se traduz em aceitação, ou seja, você aceitar quem de fato é, assim possibilitando mudanças em sua vida. A felicidade é um sentimento interno e terno, ela é um reflexo do auto conhecimento. Ele frisa que esta aceitação está longe do conformismo, sentimento onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem perspectiva de mudança.
"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade". (Mário Quintana)
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