terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Ateliê Mãos de Fada

sábado, 28 de agosto de 2010

O que e a Acondroplasia


A acondroplasia é uma desordem genética do crescimento dos ossos que é evidente ao nascimento. Afeta cerca de 1 em cada 26.000 nascimentos e ocorre em todas as raças e ambos os sexos. Ocorre por um distúrbio da conversão de cartilagem em ossos que deve acontecer na vida fetal e infância. Acomete principalmente os ossos longos, resultando em ossos mais curtos e uma estatura reduzida.

A acondroplasia é uma deformidade de caráter congênito que afeta o crescimento do esqueleto e que acomete algumas crianças cujos pais podem ser sadios ou estar também acometidos. Como conseqüência, o esqueleto tem um menor crescimento e adquire uma forma especial. Devido à desproporção de sua altura com respeito às medidas padrão socialmente aceitas, se produzem limitações físicas de ordem prática na vida cotidiana que podem condicionar o normal desenvolvimento psicossocial da pessoa com Acondroplasia. Deve entender-se especialmente que se trata de uma generalização da problemática que afeta com maior freqüência os acondroplásicos e, portanto, nem todos apresentam o mesmo tipo de problema. Por este motivo é importante efetuar estudos individualizados para realizar os tratamentos mais adequados a cada paciente.

Uma criança com acondroplasia tem um tronco relativamente normal e os braços e pernas curtos. Os braços e coxas são mais curtos que os antebraços e pernas. Em geral, a cabeça é grande, a fronte é proeminente e o nariz é achatado entre os olhos. O tamanho da cabeça às vezes é resultado de hidrocefalia (líquido excessivo no cérebro) mas geralmente não é este o caso. Pode haver mal alinhamento dos dentes. Uma pessoa com acondroplasia geralmente tem o tronco superior relativamente reto e a espinha inferior marcadamente encurvada (lordose). Pode haver cifose (corcunda) na infância que desaparece geralmente com o início do caminhar. Pode haver compressão da medula espinhal na adolescência. As pernas podem se tornar arqueadas, e os pés geralmente são curtos e planos. As mãos são curtas com dedos engrossados, com articulações hipermóveis. Há uma separação entre o dedo médio e anular (mão em tridente).

Por causa da cabeça aumentada, braços e pernas curtos, e articulações frouxas, um bebê com acondroplasia é atrasado para sentar-se, ficar em pé e caminhar sozinho. Isto às vezes leva as pessoas a pensar que a criança tem retardo mental, mas na maioria das vezes as crianças com acondroplasia tem inteligência normal. Outras complicações incluem infecções freqüentes do ouvido médio que podem causar uma perda leve de audição. É comum ter dores nas pernas, pela pressão sobre a medula espinhal causada por um canal medular pequeno. Pode-se chegar a ter também paralisia das pernas, necessitando cirurgia para aliviar a pressão.

Ocasionalmente, as crianças com acondroplasia morrem repentinamente na infância. Estas mortes geralmente ocorrem ao dormir e pensa-se que seja o resultado da compressão da parte alta da medula espinhal, que pode dificultar a respiração. A compressão é causada por anormalidades no tamanho e na estrutura de abertura da base do crânio. E em vértebras do pescoço dentro das quais a medula espinhal passa. Problemas respiratórios também podem desenvolver-se como resultado do tamanho pequeno do tórax, das amígdalas grandes e da estrutura facial pequena. Problemas psicológicos podem surgir devido à dificuldade em adaptar-se a um mundo orientado a pessoas de tamanho normal.

A acondroplasia é causada por um gene anormal localizado em um dos cromossomos de 4 pares. Em alguns casos, uma criança herda a acondroplasia de um pai que também tem a alteração. Se um genitor tem a alteração e o outro não, a cada gravidez haverá uma chance de 50% de que a criança seja afetada. Se ambos os pais tem acondroplasia, há uma chance de 50% de que a criança herdará a alteração, uma chance de 25% de não herdar, e uma chance de 25% de que a criança herdará um gene anormal de cada genitor e terá anormalidades esqueléticas graves que conduzem a morte prematura. Uma criança que não herde um gene estará completamente livre da condição e não passará a alteração a seus filhos.

Assim, em mais de 80% dos casos, a acondroplasia não se herda sem que seja resultado de uma mutação genética no óvulo ou espermatozóide que formou o embrião. Os pais das crianças com acondroplasia que resultaram de mutação são geralmente de tamanho médio. Tipicamente, não tem outro filho com acondroplasia, e as possibilidades de terem um segundo filho afetado são sumamente pequenas. Os genitores de mais idade (40 anos de idade ou mais velhos) tem maiores chances de terem crianças com acondroplasia e/ou com certas outras condições causadas por mutações. Os geneticistas desconhecem a causa destas mutações. Os indivíduos com acondroplasia resultada de mutação transmitem a alteração a seus filhos, como se descreveu anteriormente.

Já se identificou o gene da acondroplasia. Isto permitiu o desenvolvimento de provas pré-natais que podem diagnosticar ou excluir a acondroplasia. Estes exames são feitos quando ambos os pais tem acondroplasia, pois há uma chance de 1/4 de herdar um gene anormal de cada pai e desenvolver uma forma mortal de alteração óssea.

Atualmente não há modo de normalizar o crescimento esquelético de crianças com acondroplasia. Tratamentos com hormônios de crescimento, que ajudam a aumentar a estatura em alguns casos de baixa estatura, não aumentam substancialmente a estatura de crianças com acondroplasia. É possível o alongamento cirúrgico dos ossos por técnicas especiais. Porém, o objetivo não é o alongamento das extremidades sem a adaptação à sociedade do indivíduo com altura baixa, mediante o alongamento cirúrgico. Para ele todas as técnicas expostas estão pensadas para conseguir o máximo número de centímetros tentando minimizar as complicações de tipo funcional. Haver conseguido ou não este objetivo depende dos resultados e das próprias manifestações dos pacientes. Se estas não forem positivas, não insistiríamos na validade dos métodos expostos. Oferecer a possibilidade de superar as barreiras que supõe uma baixa estatura a um coletivo importante de pessoas através de uma serie de intervenções cirúrgicas é um importante avanço da sociedade actual.

Os bebês e crianças com acondroplasia devem ser diagnosticados a fundo por um médico com experiência nesta desordem para ver se existem anormalidades esqueléticas. A detecção de anormalidades ósseas que podem causar compressão da medula espinal e dificuldade para respirar, dor nas pernas e perda de função é particularmente importante. Se a cifose (corcunda) não desaparece depois que a criança começa a caminhar, precocemente pode ser corrigida por um aparelho ortopédico par as costas ou por cirurgia. A correção cirúrgica precoce das anormalidades ósseas da perna podem reduzir a gravidade da deformidade das pernas curtas. A cirurgia também pode ser necessária para aliviar a pressão dos nervos ou da medula espinhal que provêm dos ossos vizinhos.

Outras complicações que pode necessitar tratamento são as infecções do ouvido durante a infância. Se não tratadas, estas infecções podem conduzir a uma perda maior de audição. Os problemas de alinhamento dos dentes podem pedir atenção especial e aparelhos ortopédicos extra e às vezes até a remoção de um ou mais dentes.

Não há modo de prevenir a maioria dos casos de acondroplasia, já que estes nascimentos resultam de mutações de genes totalmente inesperadas nos pais não afectados. As consultas a geneticista podem ajudar aos adultos afectados para a tomada de decisão informada sobre o planeamento familiar.

Transtorno Boderline

Borderline é um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" se refere a uma instabilidade constante de humor. Não é muito freqüente. Muito mais freqüente em mulheres do que em homens.

 
1) Sintomas
  •  Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas(os), rejeitadas(os) e sem apoio. 
  • Dificuldade de administrar emoções
  • Impulsividade. 
  • Instabilidade de humor. As oscilações de humor do DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar duram semanas ou meses, mas as(os) Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. (Ex.: Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa). 
  • Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma". 
  • Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas. 
  • Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade. 
  • Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos. 
  • Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante. 
  • Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente. 
  • Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, etc.). 
  • A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações. 
  • Mais raramente, episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, gozadas, comentadas).

 
2) Risco aumentado para:
  • Compras Compulsivas. 
  • Sexo de risco.
  • Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia. 
  • Depressão. 
  • Distúrbios de Ansiedade. 
  • Abuso de substâncias. 
  • Transtorno Afetivo Bipolar. 
  • Outros Transtornos de Personalidade. 
  • Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.

 3) A causa provável é uma combinação de vários fatores:

  •  Vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separaçãos dos pais, orfandade. 
  • Vulnerabilidade individual. 
  • Stress ambiental que desencadeia o aparecimento do comportamento Borderline. 
  • Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".

 
4) Evolução:

  •  Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta. 
  • Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio. 
  • Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatística: a cada tentativa de suicídio que a Borderline sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa. 
5) Fatores de bom prognóstico:

  • Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais. 
  • Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artísticas, etc. 
  • Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão. 
  • Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicídio. 
  • Ser casada. 
  • Ter filhos. 
  • Não ser promíscua.

 6) Tratamento.

 
A integração de tratamentos medicamentosos mais psicoterápicos trouxe grandes progressos no tratamento do Transtorno Borderline.

 
• Medicação:

 
O tratamento medicamentoso inclui Estabilizadores de Humor (mesmo que não se trate de DAB) pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.

 
Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline.

 
Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.

 
• Psicoterapia:

 
Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc. Isso quer dizer o seguinte: o tratamento exige paciência, persistência, disciplina, boa vontade, etc.

 
Fonte: mentalhelp

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Especialistas contestam a 'síndrome do ninho vazio'

Desde os anos 70, os especialistas em relacionamentos popularizaram a idéia da "síndrome do ninho vazio", um período de depressão e de perda de propósito que aflige os pais, e especialmente as mães, quando os filhos saem de casa. Dezenas de sites e livros prometem ajudar os pais a enfrentar essa transição, e a editora Simon & Schuster tem até uma série especial dedicada às vítimas da síndrome.

Mas o número crescente de pesquisas parece sugerir que o fenômeno foi compreendido de maneira indevida. Embora a maioria dos pais claramente sintam falta dos filhos quando estes saem de casa para estudar, trabalhar ou se casar, a liberdade ampliada e a redução na carga de responsabilidades são apreciadas.

E a despeito da preocupação frequente com a possibilidade de que os casais descubram nada ter em comum exceto os filhos, uma nova pesquisa, publicada na edição de novembro da revista Psychological Science, demonstra que a satisfação conjugal na verdade cresce quando os filhos enfim se vão.

"Não é como se as pessoas tivessem vidas horríveis", diz Sara Melissa Gorchoff, especialista em relacionamentos adultos na Universidade da Califórnia em Berkeley. "Os pais são felizes com os filhos. Mas os casamentos deles muitas vezes melhoram quando as crianças se vão".

Embora isso talvez não surpreenda alguns pais, compreender por que os relacionamentos conjugais dos pais, cujos filhos deixaram a casa da família melhoram, pode oferecer lições importantes para a felicidade conjugal de casais que estão a anos de distância de uma casa sem filhos.

Um dos aspectos mais desconfortáveis do estudo se refere ao efeito negativo que crianças podem ter sobre relacionamentos antes felizes. A despeito da idéia popular de que crianças aproximam casais, diversos estudos demonstram que a satisfação marital e a felicidade do casal em geral despencam quando chega o primeiro bebê.

Em junho, o Journal of Advanced Nursing publicou um estudo conduzido pela Escola de Enfermagem da Universidade de Nebraska sobre o índice de felicidade conjugal de 185 homens e mulheres. O índice começava a cair durante a gestação e continuava em queda quando as crianças atingiam os cinco meses e os 24 meses. Outros estudos apontam que casais com dois filhos se saem ainda pior do que casais com um filho só.

Embora ter filhos claramente traga felicidade aos pais, os apertos financeiros e de tempo podem desgastar um relacionamento. Depois que um filho nasce, os casais têm apenas um terço do tempo de intimidade a dois que tinham antes de terem filhos, de acordo com pesquisadores da Universidade Estadual do Ohio.

A chegada dos filhos também atribui parte desproporcional das responsabilidades domésticas às mulheres, e isso é uma fonte comum de desentendimento conjugal. Depois dos filhos, o trabalho doméstico das mulheres cresce três vezes mais que o dos homens, de acordo com estudos do Centro de População, Sexo e Igualdade Social da Universidade de Maryland.

Mas boa parte das pesquisas sobre o efeito dos filhos na felicidade conjugal se concentra nos anos iniciais. Para compreender o impacto em prazo mais longo, os pesquisadores de Berkeley acompanharam os índices de satisfação conjugal de 72 mulheres que são parte do Estudo Longitudinal Mills, no qual um grupo de alunas do Mills College foi acompanhado pelos pesquisadores durante 50 anos.

O estudo é importante porque acompanha a primeira geração de mulheres que tentou equilibrar as responsabilidades familiares profissionais e empregos externos. No estudo sobre a síndrome do ninho vazio, os pesquisadores compararam a felicidade conjugal de mulheres na casa dos 40 anos, quando muitas ainda tinham filhos morando consigo; na casa dos 50 anos, quando alguns dos filhos já haviam saído de casa; e na dos 60, quando virtualmente todas viviam separadas dos filhos.

Em todas as situações, as mulheres cujos filhos já haviam deixado o lar apresentaram felicidade conjugal maior que a das mulheres que ainda tinham crianças em casa. O resultado se assemelha ao de um estudo apresentado na reunião da Associação Psicológica Americana em 2008, o qual acompanhava uma dezena de pais entrevistados quando seus filhos se formaram no segundo grau e 10 anos mais tarde. O pequeno estudo também indica que a maioria dos pais se sente mais feliz em termos conjugais depois que os filhos se vão.

Embora os pesquisadores de Berkeley tenham oferecido a hipótese de que a maior satisfação se deve ao fato de os casais passarem mais tempo juntos quando seus filhos saem de casa, a maioria das mulheres no estudo afirma que passa mais ou menos o mesmo tempo com seus maridos quando isso acontece, mas a qualidade desse tempo melhora.

"Há menos interrupções e menos estresse quando os filhos saem de casa", disse Gorchoff, de Berkeley. "Não é que os casais fiquem mais tempo juntos depois que os filhos se vão, mas a qualidade do tempo de que o casal compartilha melhora".

Ela aponta que a lição oferecida pelos resultados parece ser a de que os pais precisam encontrar mais tempo livre de estresse para passarem juntos. Na amostra estudada, a única variável que melhorava quando os filhos saem de casa era a satisfação conjugal. Em termos gerais, os pais se declaram igualmente felizes quando têm filhos em casa e quando não. (O que acontece quando filhos adultos voltam à casa dos pais porque suas perspectivas de emprego desapareceram em função de um desastre econômico não foi examinado nos estudos).

"As crianças não arruínam as vidas de seus pais", disse Gorchoff. "Elas só dificultam interações mais agradáveis entre eles".

Tradução: Paulo Migliacci
The New York Times

Fonte: Terra

FOBIA SOCIAL

Medo persistente e irracional acompanhado de um desejo de evitar situação em que o individuo é exposto à avaliação dos outros. Ex.: Falar em público, escrever, comer e beber na presença dos outros, usar banheiros públicos, etc. Medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho em que a pessoa está exposta a desconhecidos ou à avaliação dos outros e teme demonstrar ansiedade ou agir de modo humilhante ou embaraçante.

Características dos subtipos de fobia social:
- Fobia Social Circunscrita
- Fobia Social Generalizada

O tipo Fobia Social Generalizada é caracterizada por um temor relacionado às situações públicas envolvendo desempenho, bem como as situações de interação social (iniciar e manter conversações, participar de pequenos grupos, comparecer a um encontro, falar com autoridades, ir a festas, etc).  Fóbicos Sociais também podem experimentar ataques de pânico em situações sociais que produzam intensa ansiedade. Fobia Social como transtorno primário e Ataques de Pânico como transtorno secundário. A fobia social embora possa ter inicio na infância, se acentua na adolescência. Na vida escolar a criança começa a estabelecer o primeiro papel social. Crianças são confrontadas em estabelecer o seu papel e o seu lugar em um sistema social que não é o familiar.

Sintomas da fobia social:
- O cognitivo
- O fisiológico
- E o comportamental.

Sintomas Cognitivos:
- O paradoxo da ansiedade aguda é o fato de que a pessoa parece provocar involuntariamente aquilo que ela mais teme ou detesta;
- O individuo deseja sinceramente conseguir um bom desempenho, no entanto, ao passar pela situação, sua voz treme, as palavras não saem, seu coração dispara e tudo acontece de forma bem diferente do desejado.
- Este processamento se dá porque o cognitivo avalia as próprias experiências interpessoais de forma distorcida. Acaba funcionando como profecia auto-confirmatória, na medida em que promove ativação emocional e comportamento evitativo, o que contribui para fortalecer as crenças disfuncionais.

Estilo cognitivo de pacientes fóbicos:
- Diálogo interno de auto-afirmações debilitantes;
- Avaliação negativa excessiva do desempenho social;
- Padrões excessivamente elevados para a avaliação do desempenho social;
- Atenção e memória seletivas para informações negativas sobre o próprio desempenho;
- Um padrão patológico de atribuições e causas de sucessos e fracassos sociais.

Afirmações negativas dos sujeitos ansiosos:
1. Pensamento de inadequação social geral;
2. Preocupações com a consciência da ansiedade pelos outros;
3. Medo de avaliação negativa;
4. Preocupação com a resposta ou desempenho.

Autoconsciência pública elevada:
- Caracteriza-se por uma excessiva atenção auto-focada, que acaba provocando e mantendo a ansiedade em situações sociais.
- Padrões de pensamento auto-referente excessivamente negativo, conhecido como auto-preocupação ansiosa.
- O aumento de estímulos internos (batimentos cardíacos) contribui para aumentar a atenção auto-focada.
- A autoconsciência excessiva acaba desviando a atenção da tarefa ou distanciando a pessoa da interação, prejudicando a performance.
- A vulnerabilidade (percepção de incontrolabilidade sobre perigos internos e externos) é caracterizada dos transtornos de ansiedade.

O fóbico social está sempre em estado de alerta para as situações que possam afetar para as situações que possam afetar o seu domínio pessoal. Esta condição o torna predisposto a captar elementos da experiência que confirmem a expectativa de perigo, promovendo mais facilmente ativação emocional e atenção auto-focada, que por sua vez confirmarão a expectativa de perigo e dificultarão a percepção de fatos que o desconfirmem.

Sintomas Fisiológicos:

- Ocorrem em situações em que o individuo se sente aliviado, bem como aquelas antecipadas em imaginação.
- Os sintomas somáticos incluem: taquicardia, sudorese, espasmo muscular, tremor, rubor, distúrbio gastrintestinais e dor de cabeça.
- Os níveis elevados de ativação fisiológica experimentados por indivíduos com fobia social podem estar relacionados à hipervalorização das próprias variações somáticas.

Sintomas Comportamentais:

- A evitação de situações sociais;
- O déficit em habilidades sociais;
- O bloqueio da fala e do pensamento como sintomas;
- Luta, fuga, paralisação, bloqueio e colapso;
- Essas respostas de emergência neste caso surgem para proteger o organismo de uma ameaça subjetivamente percebida, porém acabam favorecendo um paradoxo vindo a prejudicar a performance do individuo.

Padrões de Interação Familiar:

- Estilos de rejeição ou superproteção associados com a inibição social favorece o comportamento;
- Crianças com elevada necessidade de proteção;
- Falta de treino as habilidades sociais, associada a um estilo parental superprotetor são os responsáveis pelas dificuldades interpessoais.
- Atitudes familiares de afeto não deve ser confundido com superproteção, uma vez que o individuo necessita aprender, desde pequeno que precisa fazer algum esforço para que as suas necessidades sejam satisfeitas.
- Além das atitudes parentais, mudanças nos fatores físicos, cognitivos e desenvolvimental-sociais podem favorecer a aquisição de medos sociais.
- A negligência de colegas, definida como experiência nas quais uma criança ou adolescente não inspira afeto e nem desafeto em seus colegas, ou não é escolhido para participar de atividades esportivas ou sociais, parece também estar relacionada à timidez.
- Em sociedades de tendências competitivas com sociedade de postura comunitária, neste tipo de cultura, as crianças “são levadas a pensar que o seu mérito e o amor que desejam dos adultos dependem de sua atuação. Tem que provar que o merecem num mundo em que o êxito é tacitamente aceito e que são dignas de recompensas, ao passo que o fracasso, sendo motivo de vergonha, é intensificado”.

Tratamento
- Treinamento em habilidades sociais, a exposição e as estratégias cognitivas.
- Exposição: este método inclui a extinção ou habituação (inundação) e contracondicionamento/ dissensibilização sistemática (exposição gradual) – ambos podem ser conseguido por imaginação ou ao vivo, sendo que as situações vivenciadas por imaginação serão também enfrentadas ao vivo.
- Estratégias Cognitivas:
1. Registro diário de pensamentos disfuncionais;
2. Confirmação da realidade;
3. Técnicas de reatribuição;

MITOS SEXUAIS MASCULINOS - Parte I

* Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr

A maioria dos homens, independentemente da inteligência e educação tem seu comportamento sexual afetado negativamente por mitos ou falsas idéias sobre sexo. Por causa disso muita infelicidade sexual cai sobre estes homens, com problemas, inadequações e disfunções sexuais.

É quase impossível para um homem crescer em nossa sociedade sem assimilar um grande número de idéias que dirigem e dirigirão sua vida pelos anos afora. Muitas dessas idéias são até ridículas ou são falsas concepções sobre o sexo e a vida sexual. De qualquer forma, muitas destas idéias ou conceitos são assimilados conjuntamente ao sentir-se homem. Desta forma anexado à identidade masculina, as expressões sexuais parecem ser parte inerente do ser homem e trazem muita dificuldade em serem discutidas racionalmente, visto que foram assimiladas e aprendidas quando não existia pensamento crítico na criança.

O primeiro mito sobre o sexo do homem é o de que homem não tem nenhum defeito na área sexual. Em outros campos do comportamento humano, afirmações assim podem até ser encaradas como loucura! Na realidade, a maioria dos homens, se pudessem ser honestos consigo mesmos, admitiriam que sentem alguma inadequação sexual. Estas inadequações acontecem devido à comparação entre o que o homem realmente é e o que ele sente que deveria ser ou desejaria ser.

O condicionamento dos homens se dá desde a mais tenra infância, quando ele é ensinado e aprende (também por imitação) como um "verdadeiro macho" deve ser. E sexualmente o homem aprende que deverá ser um super-homem sexual, um maravilhoso atleta que saciará sempre e de todas as formas toda e qualquer mulher durante toda a sua vida!

E como são os mitos sexuais mais comuns ao homem?

A seguir vamos desdobrar os piores mitos que tanto fazem sofrer homens, às vezes calados, às vezes conseguindo vencer preconceitos e nos procurar, aos especialistas em sexualidade, em nossos consultórios.

MITOS SOBRE O PÊNIS

O pênis por ser um órgão de prazer para o homem, e ter sido conhecido desde sua infância como a parte mais importante de seu corpo, é a que mais traz mitos sexuais.

Mito 1 - Quanto maior, melhor...

A maioria dos homens, até finalmente crescerem ou desistirem deste pensamento, é insatisfeita com o tamanho do próprio pênis. A dura realidade é‚ que o que interessa mesmo é como o homem usa este pênis e quanto prazer este realmente dá a este homem. Na verdade, o tamanho do pênis não é tão importante para o prazer, melhor dizendo, ele não é, em nada responsável pelo prazer do homem ou da mulher. Claro que existem exceções para o tamanho. Um pênis não pode ser muito grande (por exemplo acima de 20 cm, ou como aquele famoso negro americano com seus 45 cm de falo sem rigidez), mas também não pode ser muito pequeno (menor do que os 5 cm em ereção). O importante quanto ao tamanho é poder penetrar a parceria sexual (se este é o interesse da pessoa ou casal). No geral as mulheres não prestam muita atenção para o tamanho do pênis. O que conta para a mulher é o como o homem sabe fazer amor, os aspectos emocionais, aquilo que para elas é literalmente fazer amor! O carinho que acompanha o sexo, o antes e o depois com atenção e compreensão. Claro que também deve importar o prazer do orgasmo, mas nós homens não somos os reais responsáveis pelo prazer orgásmico da mulher, apenas ajudamos...

Se o homem preocupa-se com o tamanho do pênis, isto interferirá com a satisfação sexual, e o pior, com seu desempenho sexual, com sua ereção ou capacidade de segurar a ejaculação. Poderá chegar ao pior: a impotência ou o gozo rápido sem controle.

A preocupação com o tamanho do pênis é uma forma neurótica de não prestar atenção no que interessa do sexo: o relacionamento gostoso com quem se deseja!

Embora cada homem que tenha estas preocupações tenha medo de admitir, este é um distúrbio neurótico. Neurótico porque impede o objetivo final e mais importante que é o relacionamento sexual a dois e a obtenção de prazer. A maioria dos homens que nos procuram com esta queixa é constituída de pessoas que evitam o sexo, Ter namorada ou se aproximar de mulheres. A justificativa é de que seriam rejeitados. Muitos sequer experimentaram aproximar-se... e isto é um comportamento neurótico, gostem ou não!

A fantasia de ter um pênis maior só leva à angústia e sofrimento que impede o homem de ser feliz e procurar um relacionamento humano e satisfatório.

Há muito pouco a fazer com o pênis e seu tamanho. O melhor é aprender a como alcançar de dar prazer com o que temos. Isto ‚ real, o resto ‚ fantasia!

Mito 2 - Um homem faz sexo a qualquer momento que queira.

Há partes do corpo que fazem o que mandamos, mas existem partes do corpo que não fazem do jeito que ordenamos. Quando queremos levantar o braço, é só levantar. O pênis não obedece como o braço, pois é diferente. Assim como o funcionamento dos pulmões e fígado ou rins, o pênis não é comandado pela mente de forma direta.

Um homem não pode ter uma ereção a qualquer momento. A maioria dos homens não terá ereções em situações que serão constrangedoras, por exemplo, estar exposto numa vitrine de uma loja de departamentos, nu, esperando ter uma ereção; pois, a maioria dos homens já não conseguiria...

O que é difícil de acreditar é que nosso corpo não é dirigido nesta ora. A ereção pode ser facilitada, mas não controlada totalmente pelo pensamento. Mas o pensamento pode atrapalhar a ereção!

O pênis não entrará em ereção se não acontecerem coisas que facilitem esta ereção. Da mesma forma que um carro precisa de uma bateria para o motor pegar, o pênis precisa de alguma coisa dentro (e fora) de nós que permita que ele entre em ereção.

O que será preciso para acontecer a ereção dependerá de cada homem e mudará bastante com a idade. Sempre teremos que aprender nossas possibilidades.
Mito 3 - Sem ereção não há sexo.

Quando temos este pensamento na cabeça, não haverá nem ereção, e é isto o que acontece com muitos homens impotentes.

Claro que o sexo pode existir sem a ereção. Nós homens é que não aprendemos a lidar com isso e assim facilitar nossa ereção de acontecer.

O sexo sempre irá acontecer entre um casal onde há o amor. Com quem amamos o sexo tem várias formas, e um casal precisa destas várias formas de expressão do sexo. Sem estas outras formas de expressão sexual, um casal provavelmente deixará de existir e o homem nunca saberá o que aconteceu. Mas isto é quase impossível para alguns homens, e a insistência com a ereção, poderá acabar com tudo, pois sem a ereção este homem, tão preocupado, não dará atenção às necessidades e desejos de carinhos de sua amada (?). Esta desatenção não será percebida pelo homem, quem só considerará que a mulher não está sendo servida, mesmo que ela se satisfizesse com os carinhos e amor que ele pudesse oferecer...

A única utilidade da ereção é a penetração. O homem não precisa nem da ereção para ter seu prazer. A ejaculação pode acontecer sem ereção!

Também a mulher não precisa necessariamente da ereção do pênis para ter seu orgasmo (muitas nem mesmo sabem tê-los, então nestes casos tanto faz se a ereção tem ou não papel no orgasmo da mulher...)

Fonte: Texto de : Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr. - Psicólogo Clínico, especialista em Sexualidade Humana e fundador do Instituto Paulista de Sexualidade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dor no peito: o que pode significar?

É difícil saber o que pensar ou fazer, quando se sente uma dor no tórax. Será um infarto, ou outro problema? Essa preocupação, é de fato importante, pois nos leva a procurar ajuda ou tratamento rapidamente.

Conheça mais sobre dores no peito:

A dor torácica geralmente se origina em um dos órgãos localizados no tórax, como o coração, pulmões ou esôfago. Ou ainda de algum componente da parede do tórax – pele, músculo ou ossos. Eventualmente, dor na vesícula ou estômago, também podem provocar dor no peito.

Angina
Quando a dor é originada pela falta de oxigenação no músculo cardíaco, chama-se Angina. Todos os órgãos do corpo recebem oxigenação e nutrientes carreados pelo sangue, através das artérias. Estas também levam sangue para o músculo do coração. São, neste caso, as artérias coronárias, que espalham-se pela superfície do músculo cardíaco, e subdividindo-se em ramos mais finos, penetram no músculo cardíaco (miocárdio). Naquelas pessoas com entupimento nas coronárias, esta irrigação fica bastante comprometida, pois as placas de gordura levam à redução na luz destas artérias (obstrução), dificultando a chegada do oxigênio no miocárdio. Esse fenômeno é chamado Isquemia Miocárdica, e Angina o termo que caracteriza a dor torácica causada pela isquemia no músculo.

Infarto agudo do miocárdio
O Ataque Cardiáco ou Infarto do Miocárdio ocorre quando estas placas de gordura ficam inflamadas, o que leva à sua ruptura, desencadeando assim a formação de coágulos na artéria e, conseqüentemente sua oclusão total. Se esta oclusão persiste por mais de 15 minutos , o músculo cardíaco fica comprometido ou infartado.

Descrevendo a dor no peito
Dor torácica causada por isquemia miocárdica pode ser similar àquela causada por outras condições decorrentes de doenças no tórax. No que diz respeito ao coração a dor pode ter uma das características a seguir:

Em aperto, opressiva
Em queimação, ardor
Em barra, indo de um a outro lado do tórax
Em pontada, de longa duração
Em aperto, localizada à esquerda ou direita, no meio do tórax, ou ainda de início nas costas e passando para a frente, ou para os braços e pulsos
Em aperto, começando no tórax e passando para o pescoço, e/ou queixo e mandíbulas
Às vezes, pode assemerlhar-se a azia, confundindo-se com problemas gástricos
Sensação de murro, ou coração "inchando"
Semelhando a uma "gravata apertada"

Condições que podem piorar a dor de angina
A dor de origem cardíaca (isquêmica) pode ter início ou piorar com os esforços, tais como caminhar, correr, subir escadas, relação sexual, tomar banho, exposição ao frio, etc. Isso deve-se ao fato de que, com o esforço, a necessidade de oxigênio do músculo cardíaco é maior, e, como existe uma obstrução ao fluxo do sangue, esse aporte de oxigênio fica comprometido gerando assim a dor.

A angina não sofre influência da posição do corpo, não piora com compressão no local, nem tampouco com a respiração profunda.
Mas é sempre bom lembrar que: Na medicina e no amor , nem nunca nem sempre!

Sintomas associados ao infarto do miocárdio e angina
Frequentemente, durante uma crise anginosa ou infarto do miocárdio há referência a: Vômitos, suor frio, palidez na pele, náuseas, sensação de desmaio, palpitações, falta de ar, vago desconforto abdominal.

Fatores de risco para infarto do miocárdio
Inúmeros são os estudos que foram capazes de identificar os fatores de risco para doença coronária. Citamos aqui os principais: Obesidade, hipertensão arterial, colesterol elevado (principalmente a fração LDL), elevação dos triglicérides, diabetes mellitus, tabagismo, falta de exercício físico e herança familiar ( principalmente se pai, mãe ou irmãos já foram acometidos) e uso de cocaína.

Conclusão
Finalmente, em caso de dor no peito, não hesite: peça ajuda! Ligue para o 192, ou vá para um hospital onde existe cardiologistas de plantão. Não perca tempo, pois o tempo é de fundamental importância para o sucesso do tratamento nos casos de Infarto Agudo do Miocárdio!

Fonte: ame seu coração - Cardis

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

OFICINA DE SUCOS NUTRITIVOS





PSF Santa Isabel II em parceria com a UFMT (Nutrição/PET) realiza Oficina de Sucos

* Técnicos responsáveis:  Amélia Dreyer Machado e Zirley Silva (Preceptora PET)
Através de visitas domiciliares e entrevistas realizadas na Unidade de Saúde, percebemos que a comunidade por nos assistida, possuem em sua maioria alguma árvore frutífera em sua casa, porém não consumem esse alimento com freqüência por não fazer parte do hábito alimentar, até mesmo não gostar, enfim, preocupados com a qualidade de vida da população, tivemos a iniciativa de promover uma oficina de sucos nutritivos, estimulando o consumo diário de frutas da época, bem com os legumes, mostrando na prática, do preparo até o consumo em sua mesa.

Contamos com a colaboração das Acadêmicas de Nutrição: Dálete, Cristiana, Mayara, e Enfermagem a aluna Thaliéry todas do Projeto PET/SAÚDE-UFMT, com a presença da Drª Amélia Dreyer Tutora do projeto, as Agentes Comunitárias de Saúde, a Enfermeira Zirley Equipe II e o apoio da Psicóloga Dainir e o digitador Luann.

Podemos concluir que a iniciativa foi um sucesso.


Zirley Silva

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O que é SAP

O que é a Alienação Parental

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner [3] em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.

Contents

1 O que é a Alienação Parental

1.1 O Genitor Alienante

1.1.1 Exclui o outro genitor da vida dos filhos

1.1.2 Interfere nas visitas

1.1.3 Ataca a relação entre filho e o outro genitor

1.1.4 Denigre a imagem do outro genitor

1.2 A Criança Alienada:

1.3 Como parar a Alienação Parental?

1.3.1 Busque e Divulgue Informações

1.4 Lembre-se

1.5 Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental

1.6 Referências

1.7 Saiba Mais


O Genitor Alienante

Exclui o outro genitor da vida dos filhos

Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.).

Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.).

Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor.

Interfere nas visitas

Controla excessivamente os horários de visita.

Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la.

Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas.

Ataca a relação entre filho e o outro genitor

Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor.

Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito.

Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge.

Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho.

Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa.

Denigre a imagem do outro genitor

Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho.

Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge.

Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool.

A Criança Alienada:

Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.

Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.

Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.

Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:

Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.

Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.

Cometer suicídio.

Apresentar baixa auto-estima.

Não conseguir uma relação estável, quando adultas.

Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Como parar a Alienação Parental?

Busque e Divulgue Informações

A síndrome da alienação parental é um tema bastante discutido internacionalmente e, atualmente, no Brasil também é possível encontrar vários sites sobre o assunto [Sites Sobre SAP], bem como livros [Livros] e textos [Textos sobre SAP].

Tenha Atitude

Como pai/mãe

Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o outro genitor.

Busque auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situação de SAP desapareça sozinha.

Lembre-se

A informação sobre a SAP é muito importante para garantir às crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, ao convívio familiar e a participação de ambos os genitores em sua vida.

A Alienação Parental não é um problema somente dos genitores separados. É um problema social, que, silenciosamente, traz conseqüências nefastas para as gerações futuras.

Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental

80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental. [1]

Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência [2]

Referências

[1] CLAWA, S.S.; RIVIN, B.V. Children Held Hostage: Dealing with Programmed and Brainwashed Children. Chicago, American Bar Association, 1991.

[2] Dados da organização SplitnTwo [www.splitntwo.org].

[3] Gardner R. Parental Alienation Syndrome vs. Parental Alienation: Which Diagnosis Should Evaluators Use in Child-Custody Disputes?. American Journal of Family Therapy. March 2002;30(2):93-115.


Saiba Mais

Textos sobre Alienação Parental: Textos sobre SAP

Conheça Associaçãos e Organizações que lutam contra a SAP: Sites Sobre SAP
 
* Contibuição ANDREA SANTOS - Assessora SME

Uma síntese da questão - O que é a Alienação Parental?

Dainir,


Tudo bem?

Visitei seu blog e achei muito educativo.

Procurei o artigo sobre Síndrome da alienação parental, mas devo ter apagado.Sugiro que vc disponibilize algo no teu blog a respeito, poderá ajudar muitas pessoas.Como vc atua na área da justiça, é interessante que esta questão seja estudada por psicólogos, assistentes sociais, advogados e juízes para ampliar a compreensão das facetas que envolvem uma separação do ponto de vista dos pais e principalmente da criança que é mais prejudicada neste processo.

Abaixo, uma síntese da questão.

Abraços que aqueçam a alma
Andréa