Allan e Barbara Pease já dizia que as pessoas desenvolveram um fascínio pela linguagem corporal dos políticos porque, como todo mundo sabe, às vezes os politicos fingem acreditar em coisas em que não acreditam ou tentam dar a impressão de que são o que na verdade não são.
Passam boa parte do tempo esquivando, fazendo rodeios, sendo evasivos, fingindo, mentindo, escondendo suas emoções e sentimentos, lançando cortinas de fumaça, jogando areia nos olhos das pessoas e acenando para amigos imaginários na multidão.
Mas, como sabemos instintivamente que eles acabarão tropeçando nos sinais contraditórios da linguagem corporal.
A linguagem do corpo é reflexo externo do estado emocional da pessoa. O segredo é captar o estado emocional, escutando o que ela diz e observando seus gestos e atitudes.
Mãos espalmadas para baixo: a pessoa projeta imediatamente seu autoritarismo. Lembre-se do gesto de Hitler;
Mãos fechada com o dedo apontado: é semelhando o de um punho segurando um porrete - representado pelo dedo indicador - com o qual o orador impõe submissão aos seus ouvintes. Novamente aqui o AUTORITARISMO. A mão fechada com o dedo apontado é um dos gestos mais irritantes que um orador pode usar, particularmente quando marca o compasso das suas palavras.
Nossa experiência com o público nos dá notícia que o dedo apontado suscita sentimentos negativos na maioria dos ouvintes.
A população precisa entender que eleger oradores rudes, belicosos, e agressivos no dia 31 de outubro estará assinando sua própria sentença para o sofrimento, porque da parte destes não há nenhuma empatia, apenas GANÂNCIA por PODER, DOMINAÇÃO e ENGODO.
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