quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marcha das Margaridas pede na Câmara fim do trabalho escravo

 A Marcha das Margaridas está na sua quarta edição e tem esse nome em alusão ao assassinato, em 1983, de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB). A expectativa é que hoje 100 mil mulheres participem do protesto organizado pelo grupo na Esplanada dos Ministérios. 


A secretária das Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmen Foro, ressaltou que é grande a ansiedade para o encontro com a presidente Dilma Rousseff hoje. A manifestante destacou que os problemas enfrentados pelas trabalhadoras rurais são cada vez mais maiores. "Havia em torno de 7% de mulheres nas listas de ameaçados para morrer na luta pela terra e, de 2001 para cá, isso aumentou significativamente. Hoje, as mulheres representam mais de 20% dessas listas. Nossa marcha aumenta a cada dia, porque infelizmente o meio rural e os recursos naturais estão na mira dos poderosos e dos capitalistas deste País".Carmen Foro explicou ainda que a marcha deste ano especificamente tem como tema maior a questão do desenvolvimento sustentável no campo.Leia a íntegra das propostas: PEC-438/2001 e PEC-30/2007.

FONTE
Agência Câmara

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