segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Aposentadoria tardia evita Alzheimer
O risco de demência e doença de Alzheimer aumenta drasticamente com o aumento da idade, então, as pesquisas têm tentado descobrir que fatores de vida interferem no início da doença. Essas pesquisas podem ser úteis no desenvolvimento de novas formas de retardar ou mesmo impedir demência.
Um estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria do King's College em Londres e publicado no International Journal of Geriatric Psychiatry, foram analisados dados de pacientes com Alzheimer para ver se o grau de escolaridade, o emprego e a idade de aposentadoria tinham efeito na idade do início dos sintomas desta doença.
Para os 382 homens que se aposentaram com idade mais avançada, os sintomas da doença também apareceram mais tarde. Os cálculos mostraram que um ano a mais trabalhado posterga a idade do início dos sintomas em cerca de seis semanas. Já havia sido demonstrado que aqueles com maior nível educacional geralmente desenvolvem sintomas de demência mais tarde, devido ao fato de aumentar as conexões neuronais e torná-las mais fortes com o exercício cerebral. Isto é conhecido como "reserva cognitiva".
O exercício do cérebro através da educação estabelece maior número e mais fortes conexões entre os neurônios prevenindo os danos causados pelo envelhecimento retardando o início dos sintomas de demência. Esta "reserva cognitiva" também pode ser melhorada nas pessoas que trabalham e que se aposentam mais tarde.
Fonte: Institute of Psychiatry
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