quinta-feira, 6 de agosto de 2009
SÍNDROME DE TOURETTE
Síndrome de Tourette é um distúrbio que começa geralmente na infância e se caracteriza por tiques divididos em dois grupos:
• Motores: repuxar a cabeça, entortar o pescoço. piscar, fazer caretas, pular, tocar pessoas ou coisas, esfregar o dedo no mesmo ponto das roupas, cheirar, retorcer-se. Bem mais raramente, se machucar ou se morder.
• Sonoros (tiques vocais): limpar a garganta, pigarrear, tossir, grunhir, estalara língua, fungar, falar coisas comuns mas fora do contexto, ecolalia. A coprolalia (falar palavrões ou obscenidades) e a Copropraxia (gestos obscenos) são bem mais raras.
A pessoa não precisa ter os dois grupos de sintomas. Os tiques se repetem inúmeras vezes todos os dias, por anos. É possível controlá-los por um curto período, sendo que geralmente voltam num acesso bem forte em seguida.
Pode existir comorbidade principalmente com: TOC ou DOC (por exemplo tocar um objeto com uma mão e depois com a outra para que "as coisas fiquem iguais"), DDA, Depressão, Fobia Social e Tricotilomania. E o estigma causado pela Tourette pode provocar seqüelas na auto-estima, ansiedade, insônia, diminuição do rendimento escolar, etc.
O diagnóstico é exclusivamente clínico. Todos os exames de imagem e laboratório são normais e nenhum caracteriza a Tourette. Adultos em geral vêem ao consultório por coutros motivos (DOC, DDA, Depressão) e o médico percebe os tiques, que para o adulto eram algo normal na vida.
Evolução.
Crianças com Tourette tem inteligência normal e maior probabilidade de serem hiperativas ou desatentas (Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade), mas o principal problema enfrentado por elas é o estigma causado pelos tiques. Sabemos que as crianças costumam ser implacáveis com aquelas que são diferentes do cardume.
Com a idade os tique costumam diminuir de variedade e intensidade e atrapalhar muito pouco ou nada a vida da pessoa.
Tratamento.
Quase todos os tiques quase sempre podem ser completamente controlados com medicação, mas ainda não existe cura completa.
Quanto mais cedo se trata melhor, principalmente para evitar que a criança seja estigmatizada.
Fonte: Mental Help
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