A gravidez ectópica ou então também chamada de gravidez tubária é caracterizada pela gestação, a qual ocorre fora da cavidade do útero e pode ser causada por conseqüências de inflamações ou anomalias nas trompas do útero, ou até mesmo uma anomalia no próprio útero.
E ainda pode ser causada por DIU, drogas, laqueadura, endometriose, idade da gestante, clamídia, fármacos entre outros.
Em cada 300 gestações uma pode ser ectópica e nesses casos pode ocorrer o aborto espontâneo após dois ou três meses de fecundação.
Os principais sintomas da gravidez são similares aos de uma gravidez normal como menstruação atrasada, náuseas, vômitos, vontade constante de ir ao banheiro e com o tempo pode ocorrer dores e hemorragias vaginais.
Os sintomas da doença podem ou não ocorrer sendo anemia, sangramento vaginal e dores abdominais. Por isso é muito importante ter o acompanhamento médico adequado para que ele realize o diagnóstico o mais rápido possível, pois a gravidez ectópica pode levar a prejudicar futuras gestações ou até mesmo levar a morte do paciente.
Para diagnosticar é feito exames de sangue e até mesmo uma ultrassonografia endovaginal para confirmar o caso. Pode ser realizado também exame de urina, exame pélvico ou ecografia.
O tratamento da gravidez ectópica irá depender de vários fatores como o tamanho, o local e também da gestante.
Uma gravidez ectópica se estiver no início pode ser tratada com uma única injeção que irá interromper o crescimento do embrião, mas se a gravidez estiver em estagio mais avançado é necessária uma cirurgia para remover a gravidez anormal.
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GLOUCESTER, Inglaterra, 29 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Semanas depois que uma mulher do Arizona deu a luz um bebê saudável que passou a gestação fora do útero, foi revelado que outra gravidez ectópica — geralmente considerada um caso sem nenhuma esperança — teve um final feliz depois que uma mulher britânica deu a luz sua filha, que agora celebra seu primeiro ano de vida.
O jornal Daily Mail da Inglaterra publicou o caso de Paula Cawte e Paul Lounds, que residem em Gloucester e que foram informados pelos médicos que o prosseguimento da gestação de sua filha Eva representaria um risco considerável para a saúde de Paula, à medida que a menina estava se desenvolvendo fora do útero de sua mãe.
“Vínhamos tentando durante um ano ter um bebê e de forma alguma eu iria fazer um aborto médico quando eu estava consciente de que minha filha era saudável”, Cawte disse para o Mail. “Sabíamos que era perigoso. Os médicos disseram que eu poderia sangrar até a morte se ela rompesse um órgão ou uma artéria. Mas Paul e eu concordamos que enquanto eu não estivesse em perigo imediato, continuaríamos até onde fosse possível dando ao bebê uma chance de lutar”.
A vasta maioria das gravidezes ectópicas se implanta nas trompas, forçando os médicos a remover o bebê em gestação num procedimento que indiretamente causa a morte da criança, e isso não é considerado aborto pelos especialistas em ética que são pró-vida. No caso de Cawte, Eva tinha uma chance muito pequena de sobrevivência porque ela havia se implantado fora das trompas, e a membrana do abdome de sua mãe havia criado um bolsa ao redor dela.
Os pais recordaram que apesar de sua determinação de prosseguir com a gravidez, a notícia foi um grande golpe — “ambos rompemos em lágrimas”, disse Lounds. A gravidez também causava às vezes “intensas dores” em Cawte.
Ao dar a luz, Paula quase morreu de sangramento; ela recebeu quatro litros de sangue quando os cirurgiões realizaram uma operação cesariana para resgatar Eva, que tinha apenas 30 semanas de gestação. Mas a heroica decisão da mãe compensou, e o milagre aconteceu: de uma gravidez ectópica emergiram duas vidas saudáveis.
“Ela é bela, o bebê de aparência mais fantástica, sem nenhum problema”, disse Cawte. “Ela é tão saudável que nem parece que nasceu prematura. Ela sorri muito e é muito contente”.
No mês passado, uma reportagem do jornal Arizona Republic disse que Nicollete Soto, de 27 anos, deu a luz seu filho ectópico, Azelan Cruz, também depois de recusar uma intervenção que o teria matado. Como blastócito, Azelan havia se unido à área onde as trompas encontram o útero, uma condição conhecida como gravidez cornual.
“Assumimos o risco”, disse o namorado de Nicollete. “Deixamos para os médicos a decisão de quando fazer o parto do bebe e deixamos para Deus decidir tudo o mais”.
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