sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MULHER - ESTILO @ NO TRABALHO

Será que o estilo que você mostra ao mundo tem lhe ajudado a mostrar o melhor de si? Seu estilo é sua marca. A forma como você se mostra ao mundo, usando sua imagem pessoal - ele está refletido em suas roupas e acessórios, corte de cabelo, maquiagem. Nele reflete sua personalidade e valores pessoais. Mas será que o estilo que você vem usando revela o melhor de si? Ou reflete somente a moda? Para que seu estilo seja coerente com você, ele precisa refletir sua personalidade. A harmonia nas roupas e acessórios é que pode aprimorá-la. Ao conhecer o perfil de cada estilo, poderá descobrir que as vezes é preciso adaptá-los aos ambientes nos quais você se insere. Sim! as vezes é preciso 'diminuir o volume' de seu estilo para que a imagem projetada seja mais coerente com uma ocasião em especial, mas sem deixar de respeitar suas características positivas mais marcantes.

1. ESTILO CLÁSSICO @no trabalho

O maior perigo é você desaparecer e com um ar ultrapassado, devido às suas escolhas ainda mais discretas para esse ambiente. Não caia nessa armadilha - assegure-se de que pelo menos uma peça quebre a monotonia, seguindo as sugestões abaixo.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Com exceção dos terninhos e tailleurs, evite usar conjuntos, sejam de roupas ou de acessórios. Eles projetam uma imagem de pouca criatividade e atualidade;
  • Mantenha seu corte de cabelo sempre atual;
  • Adote acessórios mais modernos e até com uma pitada de ousadia;
  • Ouse um pouco mais nas cores e nas estampas;
  • Fique atenta a mudanças importantes na modelagem das roupas, não fique presa a uma década em especial.

2. ESTILO DRAMÁTICO @ no trabalho

Não deixe que sua criatividade e sua forma assustem ou intimidem as pessoas. Nesse ambiente, é ainda mais importante buscar o equilibrio entre peças mais simples e outras mais arrojadas - se seu ambiente de trabalho é formal, você terá de reduzir muito o grau de arrojo e extravagância das peças. Seu ar de segura pode ser confundido com arrogância ou agressividade, busque um ar mais amistoso.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Preferir usar peça marcante com outras mais simples, criando um look equilibrado;
  • Certifique-se de comprar peças que complemente seu guarda-roupa com tons neutros e básicos;
  • Evite combinar cores vibrantes com preto;
  • Não descuide da qualidade de acabamento e caimento de suas roupas;
  • Respeite os códigos de vestir, sejam eles implícitos - como os do ambiente profissional - ou explícitos - quando você recebe um convite que especificam se o traje deve ser esporte, passeio, passeio completo ou black tie.

3. ESTILO ROMÂNTICO @ no trabalho

Não deixe que seu estilo feminino e romântico a faça projetar uma imagem frágil demais. Nesse ambiente evite as peças muito delicadas e femininas, abrindo espaço para looks mais simples. Mesclar cores mais escuras com peças claras fará a diferença, pois você obterá uma imagem de maior assertividade e autoridade (não confunda com autoritarismo).

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Os tons escuros e a risca de giz a ajudarão a aparecer um pouco menos frágil, masi decidida e forte em momentos em que você precisa dessa imagem de maior impacto;
  • Os tons vivos a farão parecere mais criativa e cheia de vida;
  • Mescle peças de corte e tecidos modernos às peças de aspecto mais antigo, criando modernidade;
  • Fique atenta e perceba se seus acessórios estão em harmonia com sua estrutura física. E não fique presa aos conjuntos de bijouteria - descombine-os, use as peças separadamente.

4- ESTILO SEXY @ no trabalho

Roupas e acessórios muito chamativos no ambiente de trabalho podem conferir-lhe uma imagem negativa, além de serem distrativos - você desvia facilmente a atenção de seu discurso ao usar um decote profundo ou uma saia curta. Nesse ambiente, o que conta não é a sensualidade - use sua segurança e ousadia em projetos que você precisa coordenar ou criar. Opte por peças de corte reto ou até mais masculino, que podem ser mescladas com bijouterias e bolsas (estas sim!) sensuais - esqueça decotes ousados, saias curtas, roupas transparentes ou marcantes, sandálias muito abertas, de tiras finas - que são super-sensuais. Saiba que existe uma linha tênue entre exuberância e vulgaridade. A maneira de não cair na vulgaridade é sofistificar seu look.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Opte por roupas de muita qualidade, feitas de tecidos de excelente caimento e acabamento impecável, de cores mais fechadas.
  • Evite combinar cores muito fortes e vibrantes com o preto. Combine-as com cores neutras;
  • A maquiagem é outro ponto que deve ser observado. Cuidado ao carregar áreas como olhos e boca.

5- ESTILO ESPORTIVO @ no trabalho

O look descontraido e jovial, pode ser encarado como imatura. Se você trabalha em ambientes menos casuais ou que tem muito a ver com criatividade, opte por roupas de linha simples e cores neutras ou fechadas, deixando para os acessórios o toque divertido ou colorido - você também pode agregar cores concentrando-as em peças menores. Combine seriedade com uma pitada de bom humor, para atingir um visual que lhe confira um ar amistoso, mas ao mesmo tempo de autoridade, de quem sabe o que faz. Nesse ambiente, o trio (jeans + camiseta + tênis) deve ser evitado - aliás, mesmo que você trabalhe num ambiente muito casual, só tem a ganhar mantendo seu look um pouco mais profissional.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Opte por peças de alfaiataria;
  • Inclua jeans escuros e lisos em sua coleção - eles são mais sofisticados e adultos;
  • Inclua jeans + sapatilha + blusa ou camisa;
  • Tenha um blazer de tecido mais casual e tom neutro;
  • Cuidado com as peças engraçadinhas, como: camisetas com mensagens e desenhos divertidos;
  • Mantenha sempre um corte de cabelo bem-feito;
  • Cuidado com o ar de desleixo, que pode vir do uso de jeans e camisetas surrados.

6- ESTILO NATURAL @ no trabalho

Mantenha a praticidade de suas roupas, afinal elas acompanham sua peersonalidade cheia de vida. Mas, se seu ambiente de trabalho é mais formal, adote peças clássicas, de tecidos fáceis de cuidar. Aqui acessórios são relevantes para lhe trazer um ar sempre polido. Evite parecer desleixada em qualquer ambiente de trabalho: nem pense em aparecer suada, com roupas que precisem de qualquer tipo de manutenção ou pareçam surradas.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Cuidado para que sua naturalidade e causalidade não se transforme em desleixo - esse é um erro comum entre as mulheres de estilo natural (peças sem botões, descosturadas, manchadas, que precisam de algum tipo de conserto);
  • Se você tem dificuldade para encontrar um look para sair à noite - procure por peças de tecidos mais elaborados, com cortes simples e confortáveis;
  • Para os cabelos, opte por cortes que dispensem o secador - já que esse tipo de atividade não é sua prioridade;
  • Quando a opção natural é dispensar a maquiagem - busque algumas técnicas de maquiagem que vão deixar seu rosto mais saudável, propiciando bem-estar.

7- ESTILO EXPRESSIVO @ no trabalho

Trabalhar num ambiente criativo, ou exercer uma função ligada à criatividade - seja designer ou artista plástica. se é o seu caso, você tem mais flexibilidade para usar peças estilosas, mesmo quando está trabalhando. no entanto, se seu ambiente profissional é mais formal "careta", é preciso realmente "diminuir o volume" de toda essa expressividade. è importante concentrar seu estilo somente em algumas peças - opte por detalhes criativos, mais do que por looks inteiramente criativos. E sempre que esteja num ambiente mais flexível, sempre que quiser ser ouvida e fazer com que as pessoas prestem atenção no que você fala, evite os exageros.

Para valorizar seu estilo sugere-se:

  • Um erro comum é comprar peças ultra-extravagantes e étnicas em viagens e não conseguir usá-las no dia-a-dia, ao usá-las fica parecendo fantasiadas;
  • Inclua no seu guarda-roupa peças básicas;
  • Inclua peças de tons neutros;
  • Roupas de corte reto ou peças de cores escuras não são sua opção natural, mas você pode usá-las em ocasiões que precise transmitir mais autoridade que criatividade;
  • Mesmo que você tenha um senso estético apradíssimo, fique atenta aos exageros nos acessórios.

Referência: Estilo (Ana Vaz)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Transtorno Paranóide de Personalidade

Os Transtornos de Personalidade afetam todas as áreas da personalidade, o modo como o indivíduo vê o mundo, a maneira como expressa as emoções, o comportamento social. Caracteriza um estilo pessoal de vida mal adaptado, inflexível e prejudicial a si próprio e/ou aos que com ele convivem. Essas características, no entanto, apesar de necessárias não são suficientes para identificação dos Transtornos de Personalidade, pelo fato de serem muito vagas. A maneira mais clara como a classificação deste problema vem sendo tratada é através da subdivisão em tipos de transtornos de personalidade, com critérios de diagnóstico próprios e bem definidos, tanto pela CID.10, quanto pelo DSM.IV. "Um Transtorno da Personalidade é um padrão persistente de vivência íntima ou comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é invasivo e inflexível, tem seu início na adolescência ou começo da idade adulta, é estável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo." A característica essencial deste distúrbio é uma tendência global e injustificável para interpretar as ações das pessoas como deliberadamente humilhantes ou ameaçadoras. Tem normalmente início no final da adolescência ou no começo da idade adulta. Quase invariavelmente há uma crença de estar sendo explorado ou prejudicado pelos outros de alguma forma e, por causa disso, a lealdade e fidelidade das pessoas estão sendo sempre questionadas. Muitas vezes o portador deste Transtorno é patologicamente ciumento e questionador da fidelidade do cônjuge, ao ponto de causar situações francamente constrangedoras. O portador deste distúrbio de personalidade pode interpretar acontecimentos triviais e rotineiros como humilhantes e ameaçadores, desde um erro casual no saldo bancário, até um cumprimento não efusivo podem significar atitudes premeditadamente maldosas. Há uma sensibilidade exagerada às contrariedades ou a tudo que possa ser interpretado como rejeição, uma tendência para distorcer as experiências, interpretando-as como se fossem hostis ou depreciativas, ainda que neutras e amistosas (pensamento paranóide). Estas pessoas podem sentir-se irremediavelmente humilhadas e enganadas, conseqüentemente agressivas e insistentemente reivindicadoras de seus direitos. Supervalorizam sua própria importância, as suas idéias são as únicas corretas e seus pontos de vistas não devem ser contestadas, daí a facilidade em conquistar inimigos e a tendência em pensamentos auto-referentes. São desconfiadas, teimosas, dissimuladoras e obstinadas, vivem numa solidão freqüentemente confundida com timidez, como se não houvesse no mundo pessoas com quem pudessem partilhar sua prodigalidade, dignidade e seus sentimentos superiores. As pessoas com Transtorno Paranóide da Personalidade são extremamente sarcásticas em suas críticas, irônicas ao extremo nos comentários e contornam as eventuais situações constrangedoras recorrendo a artimanhas teatrais e chantagens emocionais. Não toleram críticas dirigidas à sua pessoa e qualquer comentário neste sentido é entendido como declaração de inimizade. Pelo entusiasmo com que valorizam suas idéias, sempre as únicas corretas, podem ser vistos como fanáticos nas várias áreas do pensamento; seja religioso, político, ético ou profissional. Gostam de fantasiar, mas tem dificuldades em distinguir a fantasia da realidade. Pessoas com estes distúrbios são hiper-vigilantes e tomam precaução contra qualquer ameaça percebida. A afetividade, nestes casos, é muitas vezes restrita e pode parecer fria dado ao gosto destas pessoas em serem sempre objetivas, racionais e pouco emocionais. Recomenda-se, como critérios para este Transtorno, que sejam caracterizados por: a) sensibilidade exagerada à contratempos e rejeições; b) tendência a guardar rancores persistentemente, isto é, recusam à perdoar aquilo que julgam como insultos ou desfeitas: c) desconfiança e tendência à interpretar erroneamente as experiências amistosas ou neutras; d) obstinado senso de direitos pessoais em desacordo com a situação real; e) suspeitas injustificáveis em relação à fidelidade (conjugal ou de amigos); f) autovalorização excessiva; g) pressuposições quanto à conspirações Fonte: Psiqweb

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Iº WORKSHOP DE TECNOLOGIA, GESTÃO E INOVAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 

MEC – SETEC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO

PROGRAMAÇÃO
1º DIA – (26/10/09)


08h às 08h30 – Credenciamento
08h30 – Abertura
- Apresentação da Metodologia do Evento
09h00 às 09h30 – Apresentação: “Considerações sobre a implantação da Pós-Graduação Stricto Sensu Profissionalizante no IFMT.”
Conferencista: Prof. Dr. Ronan Marcelo Martins
09h30 às 10h45 – Apresentação do Projeto Polígono: “Construindo um modelo de Pesquisa em Rede e a Criação de Programas de Pós-graduação Stricto Sensu no IFMT” – Perspectivas e Estratégias”
Conferencista: Prof. MSc. Rodolfo José de Campos Curvo
10h45 às 11h15 – Intervalo: Xá-cô-bolo
11h15 às 12h00 – Debate
12h00 – Intervalo para Almoço
13h30 às 14h00 – Apresentação das Áreas de Concentração Propostas:
Área de Concentração em Ciências Ambientais:
Mediador: Prof. MSc. Rodolfo José de Campos Curvo
Área de Concentração em Tecnologia da Informação aplicada a Estudos Ambientais:
Mediador: Prof. Dr. Ronan Marcelo Martins
Área de Concentração em Agroecologia:
Mediador: Prof. Dr. Alex Caetano Pimenta
14h00 às 14h30 – Composição dos Grupos de Trabalhos
14h30 às 15h30 – Grupos de Trabalho por Área de Concentração
15h00 às 15h30 – Intervalo: Xá-cô-bolo
15h30 às 17h00 – Continuação das atividades dos Grupos de Trabalhos
17h00 – Encerramento

2º DIA – (27/10/09)

08h00 às 12h00 – Finalização dos Grupos de Trabalho
10h00 às 10h30 – Intervalo (xá-cô-bolo)
12h – Almoço
14h00 às 15h30 – Apresentações dos resultados dos Grupos de Trabalhos
15h30 as 17h00 – Definição de Agenda para elaboração de Projetos de Pesquisa por Linhas e ou Áreas de Concentração
17h00 – Encerramento

sábado, 17 de outubro de 2009

A RATOEIRA


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- “Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!”
A galinha disse:
- “Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.”
O rato foi até o porco e lhe disse:
- “Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!”
- “Desculpe-me Sr. Rato”, disse o porco. “Mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces”.
O rato dirigiu-se a vaca. Ela lhe disse:
- “O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
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* Na próxima vez que você ouvir que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Raiva e Ódio - Emoções Negativas


A Raiva e o Coração

A Raiva de fato mata ou, pelo menos, aumenta significativamente os riscos de ter algum problema sério de saúde, onde se inclui desde uma simples crise alérgica, uma grave úlcera digestiva, até um fulminante ataque cardíaco.
Pessoas que se irritam intensamente, e com freqüência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do que aquelas que encaram as adversidades com mais serenidade (Williams, 2000). Isso ocorre porque, a cada episódio de Raiva, o organismo libera uma carga extra de adrenalina no sangue (veja o que acontece nas Suprarenais durante o Estresse). O aumento da concentração de adrenalina aumenta o número de batimentos cardíacos e, simultaneamente, torna mais estreitos os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial. A repetição desses episódios pode gerar dois problemas em geral associados ao infarto; alteração do ritmo cardíaco (arritmia), aumento da pressão arterial e uma súbita dilatação das placas de gordura que, porventura, estejam nas artérias.

A ansiedade e a Raiva são perigosas à saúde. Ambos aumentam a vulnerabilidade às doenças, comprometem o sistema imune, aumentam níveis de gordura no sangue, exacerbam a dor, e aumentam o risco da morte por doença cardiovascular. Os mecanismos possíveis para tais efeitos foram identificados por , incluindo o papel da resposta cardiovascular a essas emoções no agravamento da saúde (Suinn, 2001).

Assim sendo, as pessoas cuja personalidade se classifica como Pavio Curto, está provado, têm muito mais chances de sofrer do coração. Parar de fumar, fazer exercícios regularmente e ter uma alimentação saudável já é difícil, hoje em dia, dominar a Raiva, é mais difícil ainda. Mas é possível, graças à Deus.


Ódio

A força do ódio é muito grande. Grandes grupamentos humanos podem se irmanarem através do ódio (à um inimigo comum) ou se destruírem (numa relação do tipo perseguido-perseguidor). De qualquer forma, o ódio tem uma predileção especial para se nutrir das diferenças entre o outro e o eu e, de acordo com observações clínicas, onde se cruza com o ódio há, inelutavelmente, um excesso de sofrimento físico e psíquico. O sofrimento e o ódio são tão próximos e íntimos que cada um acaba se tornando a causa do outro.

Raiva e Ódio

O Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afeto tão primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais refletem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito especiais.

Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante. Não há necessidade de ser-nos muito importantes as coisas pelas quais experimentamos Raiva, entretanto, para odiar é preciso valorizar o objeto odiado.

Em termos práticos podemos dizer que a raiva, como uma emoção, não implica em mágoa, mas em estresse, e o ódio, como sentimento, implica numa mágoa crônica, numa angústia e frustração. Nenhum dos dois é bom para a saúde; enquanto a raiva, através de seu aspecto agudo e estressante proporciona uma revolução orgânica bastante importante, às vezes suficientemente importante para causar um transtorno físico agudo, do tipo infarte ou derrame (AVC), o ódio consome o equilíbrio interno cronicamente, mais compatível com o câncer, com arteriosclerose, com a diabetes, hipertensão crônica.

Os mitos e verdades em relação a raiva

1) Reprimir a Raiva faz mal a saúde. A Raiva não expressa e não manifestada causaria outros danos psíquicos e mesmo orgânicos. (mito)

1) Sentir a Raiva, seja ela manifestada ou reprimida, SEMPRE causará danos ao organismo como um todo, física e/ou psiquicamente. (verdade)

2) Deve-se botar tudo para fora, desenterrar a Raiva sepultada nas doenças psicossomáticas, na depressão, nos problemas familiares. Seria uma homenagem ao individualismo, haja o que houver. (mito)

2) Sábio o ditado “quem fala o que quer ouve o que não quer”. Quanto menos a pessoa tiver equilíbrio suficiente para conter os instintos e impulsos primários mais se aproxima dos animais. (verdade)

3) Sou calmo e dócil, desde que ninguém mexa comigo. Sou do tipo “dou um boi para não entrar na briga e uma boiada para não sair dela”. (mito)

3) Isso não quer dizer absolutamente nada, calmo e dócil é a pessoa que se mantém assim, mesmo que os outros mexam com ela.  (verdade)

4) Aprendi a não levar desaforos para casa, não agrido mas respondo na mesma moeda. Afinal, “somos gente ou ratos?” (mito)

4) Quem se descontrola a ponto de deixar se dominar pelos instintos e impulsos, de fato, está muito mais próximo do rato (instintivo) que de gente. (verdade)

5) Qualquer forma de liberação agressiva da Raiva, tal com berrar, morder, bater, quebrar, coloca o raivoso em contato com os seus sentimentos e essa atitude alivia o sentimento. (mito)

5) É mais provável que a agressão tenha, precisamente, o efeito oposto da catarse que se pretende e, ao invés de exorcizar a Raiva, inflama-a ainda mais. (verdade)

6) O importante é ter a liberdade de expressar a Raiva para não se sentir mal com esse sentimento reprimido. (mito)

6) O importante é ter serenidade e controle suficientes para NÃO SENTIR RAIVA. (verdade)

A violência e agressividade no ambiente de trabalho são freqüentes problemas do cotidiano. Há estudos sobre a predisposição para o sarcasmo e para a Raiva no ambiente do trabalho e determinados traços da personalidade (Calabrese, 2000).

Fonte: Psiqweb
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A SABEDORIA DO SAMURAI

Conta-se que perto de Tóquio, capital do Japão, vivia um grande Samurai. Já muito idoso ele agora se dedicava a ensinar o Zen aos jovens. Apesar da sua idade corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde apareceu por ali um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação. Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e dotado de inteligência e agilidade contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Assim que soube da reputação do velho Samurai propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os discípulos do Samurai se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível. No final da tarde sentindo-se já exausto e humilhado o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada mesmo sabendo que podia perder a luta ao invés de mostrar-se covarde diante de nós. O sábio ancião olhou calmamente os alunos e fixando o olhar num deles lhe perguntou: Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, com quem fica o presente? Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo. Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação. E também para a inveja, a raiva, os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos continuam pertencendo a quem os carregava consigo. Por essa razão a sua base interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma se você não o permitir. Se alguém quiser lhe tirar à calma, lembre-se da lição do velho Samurai, pois só lobo cai em armadilhas para lobos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AS CINCO BOLAS DA VIDA

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. O trabalho é uma bola de borracha, se cair bate no chão e pula para cima, mas as quatro outras são de vidro e se caírem no chão quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entenda isso e busque o equilíbrio na vida.


Como?

• Não diminua seu próprio valor comparando com outras pessoas. Cada um de nós é um ser especial.

• Não fixe seus objetivos com base no que o outro acha importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para você mesmo.

• Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração. Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.

• Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida.

• Não desista quando ainda é capaz de um esforço a mais, nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

• Não tema admitir que não és perfeito (a). Não temas enfrentar os riscos. É correndo os riscos que aprendemos a ser valente.

• Não exclua o amor de sua vida, dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.

• Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.

• Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.

• Não use imprudentemente o tempo e as palavras. Não se pode recuperá-las.

• A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.


Lembre-se: Ontem é história.
Amanhã é um mistério.
 Hoje é uma dádiva.
Por isso se chama “Presente”.



PRÁ VOCÊ

* Roberto Carlos

Pra você eu guardei
Um amor infinito
Pra você procurei
O lugar mais bonito
Pra você eu sonhei
O meu sonho de paz
Pra você me guardei
Demais, demais

Se você não voltar
O que faço da vida
Não sei mais procurar
A alegria perdida
Eu não sei nem porque
Terminou tudo assim
Ah, se eu fosse você
Eu voltava pra mim

Eu não sei nem porque
Terminou tudo assim
Ah, se eu fosse você
Eu voltava pra mim
Voltava sim
Ah, seu eu fosse você
Eu voltava pra mim

MUITO ROMÂNTICO (1977)

* Roberto Carlos

Não tenho nada com isso nem vem falar
Eu não consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parecer exótica

Mas acontece que eu não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu
Acho que nada restou pra guardar
Do muito ou pouco que houve entre você e eu

Nenhuma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que pede pra se cantar
Sou o que soa eu não douro a pílula

Tudo o que eu quero é um acorde perfeito maior
Com todo o mundo podendo brilhar no cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras sou muito romântico

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alzheimer: perda de habilidades espaciais, como completar um quebra-cabeças ou localizar caminhos em um mapa, pode ser o primeiro sinal para o diagnóstico


Pesquisa publicada no Archives of Neurology mostra que a perda de memória pode não ser o primeiro sinal da doença de Alzheimer. Ele pode estar representado pela perda de habilidades visuais e espaciais, como completar um quebra-cabeças ou localizar caminhos em um mapa, até três anos antes do diagnóstico, segundo estudo da University of Kansas.

O estudo teve como base 444 pessoas, das quais 134 desenvolveram demência. Em cada caso, os participantes fizeram uma bateria de testes de habilidades mentais, o que permitiu aos pesquisadores construírem modelos no computador que mostraram se estas habilidades declinam antes do diagnóstico de demência.
A presente pesquisa pode ajudar no diagnóstico mais precoce da doença e permitir que intervenções que atuem rapidamente possam ser cruciais para a efetividade do tratamento futuro.
Os resultados mostraram que as habilidades visuais e espaciais – requeridas para perceber a distância entre objetos – começam a declinar agudamente três anos antes do diagnóstico. No próximo ano, há uma queda geral das capacidades mentais, mas um declínio importante de perda de memória é registrado um ano antes do diagnóstico clínico.
Os pesquisadores disseram que uma estratégia que foque na perda de memória para diagnosticar a doença de Alzheimer é imperfeita e não demonstra as manifestações iniciais da doença.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Já viu esse filme?

* Thomas Merton

Como funciona...


'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Porangatu - Goiás

A cidade, a 393 km de Goiânia, tem 41 mil habitantes e nasceu no ciclo da mineração de ouro, no século 18, com o nome de Arraial do Descoberto da Piedade. Possui um sítio histórico colonial, que inclui a Igreja Matriz, a cadeia velha, o fórum, o casario da Praça Velha e adjacências e também um conjunto art déco.


Os primeiros habitantes da região foram os silvícolas, destacando-se a tribo dos "Canoeiros", cujos ataques frequentes impediam o desenvolvimento do povoado. Em 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto-Lei nº 8305, passou a denominar-se "Porangatu", do tupi: 'Poran" = bela; "gatu" = paisagem : paisagem bela.


A sua autonomia político-administrativa deu-se em 25 de agosto de 1948, pela Lei nº 122, instalando-se oficialmente no ano seguinte. Depois de longa fase estacionária, o advento da rodovia BR - 153 (Belém-Brasília) , em 1958, trouxe forte impacto de progresso, ao município tornando-o um dos mais fluentes centros urbanos do Médio Norte Goiano.

Lenda que faz referência ao nome da cidade Porangatu

Contam os antigos que em tempos idos, aqui vivia uma tribo dos índios Canoeiros; tinha uma índia muito bela, esposa de um dos futuros chefes da tribo. O tempo passou e aqui chegou João Leite e seus bandeirantes e entre eles um cativou o coração da jovem índia, o forte e valente Antônio. Começaram entre os arvoredos um lindo romance.
Não tardou, esse romance veio a ser descoberto e proibido, como também proibido seus encontros. Angatu e o jovem apaixonado não pensaram nos perigos que corriam e começaram, a se encontrar ás escondidas,e tudo ia bem para ambos, apesar de todas as pressões ao romance.

Um dia porém, os dois são levados à presença do chefe da tribo como castigo o moço é condenado a morrer flechado e o corpo queimado em uma enorme fogueira no meio da mata e ela seria obrigada a vê-lo morrer sem nada pode fazer, presa e cercada por guerreiros da tribo. O jovem bandeirante amarrado a um tronco de árvore ao receber as flechadas mortíferas expira,e, suas últimas palavras são dirigidas à amada ¨Morro por Angatu¨.
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Caminhando pela cidade antiga, conheci a velha Matriz, dei algumas voltas e foi possivel conhecer toda a magia de uma cidade pacata, cuja população possui ainda uma vida tranquila. Conheci o Projeto Jaguatirica, cujo objetivo é levar os jovens adolescentes a aprenderem música, a usar os instrumentos musicais como violão e outros, além do apoio oferece reforço escolar.

Lá pude apreciar a maneira como os jovens se relacionam, ainda na praça deixam suas bicicletas, sem precisarem do cadeado para prender, pois a confiança mútua é uma de suas caracteristicas mais nobre. As garotas cumprimentam os garotos com apertos de mão, um a um, sem nenhuma gíria ou gestos diferentes, o que é muito comum em cidade grande.

As casas tem sua porta a moda antiga, abre-se apenas a parte superior que se assemelha a janela. Aqui o intruso que poderá entrar é apenas um animal doméstico, como cães e galinhas que caminham soltas pela praça.

A velha mangueira secular abrigava um homem tipico da cidade que conversava sozinho com os seus problemas. As garis da cidade descia a ladeira varrendo, varrendo com sua vassoura de piaçava feita de palha. Gostei tanto que adquiri duas para minha coleção de lembranças.

Passeio gostoso, me senti muito feliz por ter conhecido um lugar assim. E isto é Brasil! Muito embora a gente pense que está tudo perdido pela violencia nas cidades, mas não, há lugares que são recantos e paraíso. Assim como a Fazenda Volta Grande (a 19 km do Tocantins) de propriedade do sr. Cleide Lúcio e a sra Dedi Meira Oliveira Martins - lá pude ouvir o canto da Jaó, ver a siriema e durante as manhãs ouvir o seu canto triste que me fez lembrar do meu Mato Grosso, o canto das galinhas de angola. Presenciar até mesmo um tatu peba atacando a galinha e devorando seus pintinhos.

Ouvir do sr Cleide Lúcio histórias de onças e até a passar um pequeno susto numa das andanças pela mata (reserva florestal), parecia que teve uma hora que ouvimos o barulho de uma delas.

Aprender com a Dédi a fazer o cuzcuz, o bolo de milho, a peta/pipoca, além de provar seus deliciosos  pães de queijo e doce de cidra.

Ter o privilégio de conhecer o velho rio que faz parte da bacia amazônica com os peixes que lá habitam como:  as karanhas, pirarucu, piranha, pintado e até mesmo o filhote que um dia eu comi lá em Belém do Pará, como prato típico paraense.

Provei frutos do cerrado como a kagaita, parecendo uma maçã verde em miniatura, mas com sabor de manga rosa. Gente isto é Brasil! Que país maravilhoso, de gente maravilhosa. Os buritis nos regaços. O umbu, o tamarino, o murici, o pequi. Enfim, é uma longa lista de coisas gostosas que a gente come neste imenso Goías, dá até vontade de voltar mais vezes lá.

Síndrome de Burnout


A Síndrome de Burnout aparece como uma conseqüência de prolongado período de estresse no trabalho. Seus principais sintomas são de exaustão emocional, evitação das relações interpessoais, diminuição do sentimento de realização profissional, baixa tolerância ou nenhuma paciência, falta de cordialidade, enfim, todo quadro que poderíamos chamar "de saco cheio" ou "não agüento mais".


A prevalência da Síndrome de Burnout ainda é incerta, embora os dados sugiram que acomete um número muito expressivo de pessoas. Com muita freqüência este quadro está associado a outros transtornos emocionais, geralmente com a depressão e/ou ansiedade.

Esse transtorno tem importância na medida em que afeta a vida pessoal, seja através das repercussões físicas desse estresse psíquico, seja no comprometimento profissional quanto a eficiência e desempenho, seja social na desarmonia dos relacionamentos interpessoais.
 
Refletindo mais realisticamente sobre alguns preceitos culturais que envolvem o trabalho, tais como "o trabalho enobrece... etc.", Dejours (1992) já afirmava que nem sempre o trabalho possibilita a realização profissional . Algumas vezes o trabalho pode causar desde insatisfação ou frustração, até a exaustão emocional.
 
Freudenberg foi um dos primeiros a descrever essa síndrome em 1974, inicialmente constatando-a apenas em funcionários das equipes de saúde mental . Observava que com o tempo alguns desses funcionários apresentavam uma síndrome composta por exaustão emocional e adaptativa, desilusão ou frustração e vontade de isolamento social. Posteriormente o quadro foi observado também em funcionários dos serviços de saúde em geral e, mais tarde ainda em funcionários que lidam com o público.


No Brasil, segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de estar acabado. Neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional.
 
Fonte:Psiqweb