quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fique atento aos presentes para o Dia das Crianças


Brasília, 05/10/2011 (MJ) - Você conhece os jogos eletrônicos com que o seu filho brinca? Sabe se os filmes a que ele assiste são adequados à faixa etária?  O Dia das Crianças – data bastante explorada pelo comércio de produtos infantis – está chegando e não faltam dúvidas na hora de comprar presentes.

No caso de jogos eletrônicos e filmes, dois que estão na lista dos preferidos, o Ministério da Justiça classifica os conteúdos e assim auxilia adultos a tomarem a decisão entre as diversas opções para os pequenos.


A Classificação Indicativa foi o instrumento criado para proteger crianças e adolescentes de conteúdos que envolvam violência, sexo e drogas. O Ministério da Justiça analisa o teor de jogos, programas de tv e filmes. As faixas vão de livre, em que o conteúdo não expõe a criança a conteúdos potencialmente prejudiciais, até 18 anos, que pode conter conteúdo extremamente violento, cenas de sexo e tortura.

Os selos com a informação da classificação estão impressos na caixa dos produtos e trazem, além da recomendação da idade, o tipo de conteúdo. 

Os principais jogos eletrônicos do mercado, com propaganda de maior poder de persuasão, têm adultos como público-alvo. O resultado disso são jogos de temática complexa e adulta, com violência, sexo e drogas e que não são recomendados a jogadores mais jovens.

Na avaliação do secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, é um direito saber que tipo de conteúdo está sendo oferecido e uma obrigação do vendedor prestar essa informação e impedir que menores comprem jogos de classificação alta inadequada a sua faixa etária, sem a permissão dos pais.

Pirataria

Outra dica importante é observar se o brinquedo é original e se tem o selo de segurança do Inmetro, para garantir a segurança das crianças.

Produtos piratas podem conter substâncias tóxicas ou pequenas peças que podem ser engolidas por crianças menores. Outros produtos como tênis e óculos escuros, por exemplo, podem causar danos à saúde.

“Quem não compra um produto original pode estar colocando em risco a saúde da própria família. Quem compra o brinquedo original tem a possibilidade de troca na apresentação de um defeito e, além disso, o consumidor contribui com o combate à pirataria e contrabando dos produtos que entram no país de forma ilegal”, ressalta o secretário Paulo Abrão, que também preside do Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

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