Uma jovem francesa seguiu a carreira de modelo desde seus 12 anos, mas foi aos 25 que ficou famosa. A fama não veio tanto por sua profissão, mas por se deixar fotografar, em 2005, pesando apenas 25kg nos seus 1,65 metro de altura. Estamos falando da modelo Isabelle Caro, que morreu em novembro de 2010, vítima de anorexia nervosa, uma doença que altera a percepção da figura corporal. Isso ocorre quando a pessoa está com a forma corporal esquelética, mas, mesmo assim, se enxerga acima do peso (gorda).
Casos como o de Isabelle não são fatos isolados, sobretudo entre mulheres adolescentes, quando a atenção e a preocupação com alguma parte do corpo é comum nesta etapa do desenvolvimento humano.
Casos como o de Isabelle não são fatos isolados, sobretudo entre mulheres adolescentes, quando a atenção e a preocupação com alguma parte do corpo é comum nesta etapa do desenvolvimento humano.
A modelo Isabelle Caro foi símbolo da luta contra a anorexia
Especialistas da área de saúde mental se preocupam com um fator social que desencadeia a doença, sobretudo, entre jovens. São os chamados padrões de beleza corporal da modernidade; para ser mais claro, as chamadas “mulheres cabides” que aparecem na mídia com todo glamour, fama e dinheiro, ou seja, a carreira tão desejada pelas jovens quanto o futebol pelos rapazes.
Com resultado disso, a anorexia é apenas uma das muitas enfermidades que surgem dentro da busca por um corpo “perfeito” e “rentável”. Hoje, com a cultura do corpo ideal aparecem novas doenças, frutos desta sociedade moderna e seu estilo de vida.
“Nós temos aí a bulimia e a anorexia que são mais conhecidas pelos casos que vemos na mídia, mas já começam a surgir novas doenças como a ortorexia, que é uma busca incontrolável por comida saudável. A pessoa come algo e fica sempre preocupada em quantas calorias consumiu, quantas calorias tem isso ou aquilo”, revela o psicólogo Élisson Santos.
Segundo o psicólogo, os padrões de beleza da modernidade vão fazendo com que muitos jovens desenvolvam certos tipos de patologia em busca de um físico perfeito. “Nós temos o caso de outra doença que é a vigorexia, a busca compulsiva por exercícios físicos. Muitos jovens estão chegando noconsultório médico com este tipo de doença”, afirma Santos.
Especialistas da área de saúde mental se preocupam com um fator social que desencadeia a doença, sobretudo, entre jovens. São os chamados padrões de beleza corporal da modernidade; para ser mais claro, as chamadas “mulheres cabides” que aparecem na mídia com todo glamour, fama e dinheiro, ou seja, a carreira tão desejada pelas jovens quanto o futebol pelos rapazes.
Com resultado disso, a anorexia é apenas uma das muitas enfermidades que surgem dentro da busca por um corpo “perfeito” e “rentável”. Hoje, com a cultura do corpo ideal aparecem novas doenças, frutos desta sociedade moderna e seu estilo de vida.
“Nós temos aí a bulimia e a anorexia que são mais conhecidas pelos casos que vemos na mídia, mas já começam a surgir novas doenças como a ortorexia, que é uma busca incontrolável por comida saudável. A pessoa come algo e fica sempre preocupada em quantas calorias consumiu, quantas calorias tem isso ou aquilo”, revela o psicólogo Élisson Santos.
Segundo o psicólogo, os padrões de beleza da modernidade vão fazendo com que muitos jovens desenvolvam certos tipos de patologia em busca de um físico perfeito. “Nós temos o caso de outra doença que é a vigorexia, a busca compulsiva por exercícios físicos. Muitos jovens estão chegando noconsultório médico com este tipo de doença”, afirma Santos.
Vigorexia: cumpulsão por exercícios físicos. Ortorexia: obcessão em comer comidas ‘saudáveis’
Os transtornos alimentares têm sua origem geralmente na fase púbere e juvenil (adolescência), pois os jovens enfrentam, nesta etapa, as mudanças corporais e alterações psíquicas. Além disso, o adolescente se preocupa de forma particular com a sua imagem estética, porque está exposto num certo grupo e tem necessidade de aceitação. A maioria dos casos de bulimia e anorexia, segundo pesquisas, tem início nessa fase (dos 13 aos 25 anos).
Com o apelo midiático de um corpo super magro ou escultural é preciso ficar atento quando parentes, amigos e familiares começam a tender para o exagero, a fim de atender este estímulo da ditadura da beleza. Os transtornos alimentares são patologias psíquicas e merecem ser tratadas com especialistas da área (psiquiatras e psicólogos). É importante salientar que como toda enfermidade a pessoa precisa ser acolhida, compreendida e amada, nunca julgada e condenada.
Os transtornos alimentares têm sua origem geralmente na fase púbere e juvenil (adolescência), pois os jovens enfrentam, nesta etapa, as mudanças corporais e alterações psíquicas. Além disso, o adolescente se preocupa de forma particular com a sua imagem estética, porque está exposto num certo grupo e tem necessidade de aceitação. A maioria dos casos de bulimia e anorexia, segundo pesquisas, tem início nessa fase (dos 13 aos 25 anos).
Com o apelo midiático de um corpo super magro ou escultural é preciso ficar atento quando parentes, amigos e familiares começam a tender para o exagero, a fim de atender este estímulo da ditadura da beleza. Os transtornos alimentares são patologias psíquicas e merecem ser tratadas com especialistas da área (psiquiatras e psicólogos). É importante salientar que como toda enfermidade a pessoa precisa ser acolhida, compreendida e amada, nunca julgada e condenada.
ONEIOMANIA – compulsão por comprar
Um outro transtorno que vai ao extremo no cuidado com o corpo é a vigorexia. Apesar de não ser considerado um transtorno alimentício, a vigorexia está relacionada com alguns sintomas da anorexia como baixa autoestima, dificuldade de se integrar à sociedade e de aceitar a própria imagem corporal. Esse transtorno começa a ser mais comum entre os homens que, em nome de um corpo escultural, se submetem à compulsão por musculação e outras atividades do chamado “Body (corpo) Designer”.
Outro transtorno decorrente da ditadura da beleza é o consumismo compulsivo (ONEIOMANIA). A pessoa precisa comprar, comprar e comprar para ficar feliz. Especialistas comparam o prazer que a pessoa sente a adquirir um bem com o de pessoas viciadas em álcool, nicotina e até mesmo cocaína. A pessoa que sofre desse tipo de compulsão apresenta quadros de ansiedade, depressão, frustração, além de arruinar o orçamento familiar. Estima-se que de 2 a 8% da população mundial sofra deste mal, tudo pelo estímulo exagerado pela cultura do material e em nome da beleza.
Mas quando detectar estes exageros?
“A pessoa sabe que não está bem, mas precisa atender aos apelos da mídia. Geralmente, ela se isola do convívio social, deixa os relacionamentos de lado, torna-se uma pessoa intolerante com os outros e gasta mais dinheiro com a beleza do que com a vida
social”, declara o psicólogo.Um outro transtorno que vai ao extremo no cuidado com o corpo é a vigorexia. Apesar de não ser considerado um transtorno alimentício, a vigorexia está relacionada com alguns sintomas da anorexia como baixa autoestima, dificuldade de se integrar à sociedade e de aceitar a própria imagem corporal. Esse transtorno começa a ser mais comum entre os homens que, em nome de um corpo escultural, se submetem à compulsão por musculação e outras atividades do chamado “Body (corpo) Designer”.
Outro transtorno decorrente da ditadura da beleza é o consumismo compulsivo (ONEIOMANIA). A pessoa precisa comprar, comprar e comprar para ficar feliz. Especialistas comparam o prazer que a pessoa sente a adquirir um bem com o de pessoas viciadas em álcool, nicotina e até mesmo cocaína. A pessoa que sofre desse tipo de compulsão apresenta quadros de ansiedade, depressão, frustração, além de arruinar o orçamento familiar. Estima-se que de 2 a 8% da população mundial sofra deste mal, tudo pelo estímulo exagerado pela cultura do material e em nome da beleza.
Mas quando detectar estes exageros?
“A pessoa sabe que não está bem, mas precisa atender aos apelos da mídia. Geralmente, ela se isola do convívio social, deixa os relacionamentos de lado, torna-se uma pessoa intolerante com os outros e gasta mais dinheiro com a beleza do que com a vida
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