terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CONTAGEM REGRESSIVA_2009

DESEJO A VOCÊ... FELICIDADE AO MÁXIMO! SERENIDADE EM CADA AMANHECER! ÊXITO EM CADA FASE DA TUA VIDA! BONS AMIGOS PARA TODAS AS HORAS! AMOR QUE NUNCA TERMINA! BOAS LEMBRANÇAS DE TUDO O QUE FOI VIVIDO! UM BONITO HOJE COM MUITO PARA AGRADECER! UM CAMINHO QUE TE GUIE ATÉ UM GRANDIOSO FUTURO! SONHOS SE CONVERTENDO EM REALIDADE! TUDO DE BOM, HOJE E SEMPRE!!! Alice Roberta

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Lobo de S. Francisco de Assis

No dia 15 de dezembro nós os conselheiros da COMEPEC: Paulo Roberto, Sebastião Souza e Dainir Feguri realizamos visita institucional aos presos da Penitenciária Pascoal Ramos em Cuiabá/MT. Foram visitados 03 raios com aproximadamente 360 internos em cada raio. A principio a proposta foi levar àquelas pessoas o espírito do Natal e foi gratificante o resultado desta visita que nos proporcionou excelente aprendizagem, quando observada pela ótica da lenda do Lobo e Francisco de Assis. Nossa visita teve duração de seis horas. (...) Conta-se que Andava o povo assustado A fazer a montaria Ao grande lobo esfaimado, Que tanto mal lhe fazia. Ele levava nos dentes, Agudos e carniceiros, Os meninos inocentes Que são os alvos cordeiros. E as pessoas assaltando, Vinha de noite, em segredo, Com seus olhos chamejando, Encher a gente de medo. Ora S. Francisco, era Incapaz de querer mal Mesmo que fosse a uma fera, Até ao tigre real. Tinha tão bom coração Que homens e bichos o amavam, E as andorinhas pousavam Na palma da sua mão... E como ele desejava Que tudo vivesse em paz, Enquanto o povo caçava, O Santo, o Poeta, que faz ? Procura o lobo cruel, E, tendo-o encontrado enfim, Chamou-o, foi para ele Sorriu-lhe e falou assim: - «Eu sei porque fazes mal, «Eu sei o que te consome: «Tu és tão mau afinal, « Tu és mau porque tens fome... «Pois bons amigos seremos, «Para nosso e teu descanso; «E de comer te daremos «Para poderes ser manso. «Promete que hás-de mudar «De vida, neste momento; E em sinal de juramento, Alevanta a pata no ar «E põe-na na minha mão! Jurou o lobo. E cumpriu... Depois, toda a gente o viu Tão mansinho como um cão. (Afonso Lopes Vieira)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Em 2009 você pode desejar

* Música: Amor pra recomeçar. Autoria: Frejat/Mauricio Ramos/ Mauro Sta Cecilia. Eu te desejo Não parar tão cedo Pois toda idade tem Prazer e medo... E com os que erram Feio e bastante Que você consiga Ser tolerante... Desejo! Que você tenha a quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor Pra recomeçar Pra recomeçar... Eu te desejo muitos amigos Mas que em um Você possa confiar... Desejo! Que você tenha a quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor Pra recomeçar Pra recomeçar...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mensagem_2008

*Ana Alice Trindade Morales Azevedo - Rio de Janeiro - 15/12/2008 BOAS FESTAS FELIZ ANO NOVO "Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... " (Fernando Pessoa) NOVAMENTE DIGO QUE A CADA ANO QUE PASSA CRESCE O APRENDIZADO... QUE BOM! NÃO É ESTE UM SINAL DE QUE ESTOU VIVA? DIZEM QUE NA NATUREZA, PELO MENOS A LONGO PRAZO, NÃO SOBREVIVEM OS MAIS FORTES (COMO SE PENSA À PRIMEIRA VISTA) E SIM OS QUE TÊM A MELHOR CAPACIDADE DE SE ADAPTAR ÀS MUDANÇAS NO MEIO AMBIENTE. ISSO SIGNIFICA APRENDER. E HAJA APRENDIZADO... FORAM TANTAS AS MUDANÇAS... E AINDA SE FALA EM CRISE MUNDIAL! DE QUALQUER FORMA, SOMANDO-SE OS ANOS JÁ VIVIDOS, CARREGO A CERTEZA DE QUE MUITO POUCO EU SEI. MAS APRENDI (TOMANDO EMPRESTADAS ALGUMAS PALAVRAS DE RENATO TEIXEIRA) QUE, SE HOJE ME SINTO MAIS FORTE, LEVO ESTE SORRISO PORQUE JÁ CHOREI DEMAIS. AFINAL, TODO MUNDO AMA UM DIA, TODO MUNDO CHORA E É MESMO PRECISO CHUVA PARA FLORIR. POR ISSO É TÃO IMPORTANTE COMPREENDER A MARCHA DOS DIAS E, COMO UM EXPERIENTE BOIADEIRO LEVANDO A BOIADA, SABER CONDUZÍ-LOS PELA LONGA ESTRADA, SEMPRE LEMBRANDO QUE É PRECISO AMOR PARA PODER LUTAR E É PRECISO PAZ PARA PODER SORRIR. TAMBÉM APRENDI MUITO CEDO, QUE CADA UM DE NÓS PODE CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA E QUE CADA SER POSSUI EM SÍ O DOM DE SER CAPAZ E DE SER FELIZ. ESTA É A MENSAGEM QUE GOSTARIA DE PASSAR PARA VOCÊ NESTA VIRADA DE ANO: CONSTRUA COM CARINHO A SUA PRÓPRIA HISTÓRIA E EXERÇA O SEU DOM DE SER FELIZ, NO PRÓXIMO E EM MUITOS OUTROS ANOS. COM CARINHO, Meninas, Desejo um Natal maravilhoso para vocês, e um Ano Novo rico em tudo aquilo que realmente importa em nossas vidas. Um beijo cheio de saudades, ANA ALICE

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Treinamento versus Auto-sabotagem

Quando o assunto é treinar para que, surgem atitudes que parecem inexplicáveis, mas que faz sentido quando se compreende tais motivos: "A principio toda tentativa de oferecer treinamento aos colaboradores são percebidas como uma atitude negativa, visto a utilização dos mecanismos de defesa “resistência” e “negação”, demonstrado na expressão corporal e verbal que surgem no grupo. Qualificando o foco da atividade proposta apenas no prazer e não no trabalho. Após dar inicio a oficina, o grupo se envolveu e durante as ações surgiram outros mecanismos de defesa como a “projeção” manifestada na forma de criticas destrutivas, pensamentos disfuncionais e no ato de ovacionar a palestrante como forma de protesto e descontentamento com seus pares. Por trás do ato apresenta relações de conflitos cristalizados. O que leva ao questionamento “porque o individuo institucionalizado apresenta estes comportamentos”? Denominado também como auto-sabotagem no trabalho. Resumidamente a definição de auto-sabotagem seria: condutas auto-destrutivas, uma equação subconsciente: o chefe é um dos pais e o colega é um irmão. São questões mal resolvidas dentro da família biológica que acabam sendo levadas para o local de trabalho. E este local se torna o pátio da uma escola. É comum ver como as rivalidades, picuinhas, fofocas, panelinhas, condutas e comportamentos que observamos nos pátios da escola para a vida profissional adulta. Sabotar publicamente no trabalho, serve como uma lente de aumento para questões pessoais. A pergunta é: Qual a origem desta auto-sabotagem? O que acontece quando o super-bebê é criticado? Ele reage com sentimentos de medo, culpa vergonha, raiva e confusão. Não tem autoconfiança necessária para levantar-se e tentar outra vez sozinho. Ao reagir a um aborrecimento acaba recorrendo a uma forma de conduta que só serve para prejudicá-lo. Essas condutas são perdas de tempo e um desperdício de potencial. Quando um grupo se encontra e discute negócios, propostas, tarefas; quando não existem desavenças entre pessoas, quando não há conflitos ou quando todos se dão bem; quando um grupo toma decisões baseadas na técnica democrática da votação; Esses elementos não constituem uma equipe. Trabalhar em harmonia, votar e reunir-se para discutir questões comuns pode ocorrer sem ser um trabalho em equipe. Um grupo torna-se equipe quando têm objetivos e metas comuns, quando é administrado e dirigido por uma ou mais pessoas, quando todos os membros são interdependentes e quando atingir os objetivos exige colaboração. Uma equipe usa as habilidades, as competências e os recursos de todos os seus membros, planeja suas atividades, é sistêmica em seu processo decisório e de resolução de problemas e empenha-se para chegar à produtividade máxima. Uma equipe torna-se uma organização coesa ao envolver seus membros no planejamento e na tomada de decisões. Todos os membros sentem-se responsáveis pelo sucesso da equipe. Enxergam-se como parte integrante da organização. Não há auto-afirmação que apontam para a diferenciação de situações em relação a contratação e ocupação de cargos. Todos os membros da equipe empenham-se para manter relações de cooperação por meio do estabelecimento de objetivos mútuos compartilhados, comunicação aberta de reconhecimento e apoio recíprocos. Quando a equipe ganha, cada um é vencedor. Equipes eficazes usam o conflito para garantir que as questões vêm à tona, são exploradas e tratadas. Questões e opiniões podem estar em conflito; membros da equipe não. Quando isto acontece deixa de ser o que se sugere e passa a ser problemas no campo pessoal. Na área do desenvolvimento humano, um conceito muito valorizado atualmente é a resiliência (a capacidade de superar adversidades sem se despedaçar). A pessoa resiliente enfrenta crises, sofre perdas, encara fracassos e continua firme, não desiste de seus objetivos. Há situações na vida que são imprevisíveis e a qualquer momento podemos enfrentar situações críticas, turbulências, mudanças que inviabilizam nossos projetos, até mesmo uma dispensa do cargo no trabalho. Garantir-se é preciso, tendo o preparo necessário para enfrentar as situações inesperadas. A chave para o sucesso do trabalho de equipe é a constatação de conflitos cristalizados pela institucionalização do individuo e propor o desenvolvimento da resiliência para o enfrentamento das interpretações equivocadas que ocorrem nas experiências relacionais e estressantes da vida. Revoltar-se contra situações, encará-las com pessimismo ou reclamar - que é a atitude de muitas pessoas - não leva a nada. Mas quando se consideram as crises e dificuldades como fato natural da vida, que nos proporcionam oportunidades de crescimento, é possível enfrentá-las com algum equilíbrio e consciência. A qualidade da resiliência começa na interpretação das dificuldades como desafios e oportuniza levar a energia para superá-los, não para lamentá-los. Tira-se proveito para desenvolver novas competências e se fortalecer. Ao assumir essa postura e repeti-la ao longo do tempo, possibilita estruturar a autoconfiança. Então compreenderá que resiliência não é um "poder especial" que algumas pessoas têm, mas, simplesmente, uma atitude perante a vida. Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto dos colegas e também de aprender com eles. Alguns podem pensar que sendo como é impossível mudar. Porém, já dizia um autor desconhecido esta frase: “A natureza humana não existe, o que existe é a natureza animal e o potencial humano de não se render a ela”.

sábado, 13 de dezembro de 2008

ESTAÇÃO DAS DOCAS - 'Lá Em Casa'

Meu amigo muito especial O juiz Claúdio Henrique Rendeiro, titular da Vara de Penas e Medidas Alternativas de Belém. Gratíssima pelo presente - CD - Fafá de Belém do Pará - 'O canto das águas'. Localizada na Baia do Guajará a Estação das Docas oferece bares e restaurantes com riquíssima gastronomia como: Tucupi, maniçoba, filé marajoara, caldeirada de filhote, tacacaxique, arroz de tacacá, pescada amarela na chapa, sorvete de tapioca com açai... E música ao vivo.

CASA DAS ONZE JANELAS

 

A Casa das Onze Janelas ou Palacete das Onze Janelas é um edifício histórico da cidade brasileira Belém do Pará. Trata-se de um ponto turístico da cidade de Belém, contruída no século XVIII, por um rico senhor do engenho chamado Domingos da Costa Barcelar, afim de ser sua mansão. Em 1768, tornou-se um hospital militar graças ao governo do Grão-Pará (Atual Belém). A partir de 1870, a casa teve funções militares, até 2001, quando foi comprado pelo governo de Almir Gabriel para servir como ponto turístico. Hoje a casa é um dos maiores pontos turísticos do estado do Pará. No local, funciona um restaurante chamado Boteco das Onze com ambientes variados, danceteria. A área externa da casa, aos fundos possui mesas onde os frequentadores gozam da brisa da Baia de Guajará. Entitulada feliz lusitânia serve como jardim, para comercialização de objetos históricos, praça, palco para apresentações culturais e shows. O ponto encontra-se na na Praça Frei Caetano Brandão, no bairro da Cidade Velha. O nosso anfitrião José Alyrio Sabbá - Presidente da Fundação FMAE nos ofereceu tão exuberante passeio.

PASSEIO: LUZES DA CIDADE

 
Belém - 11/12/2008 - Na Baia do Guajará - Estação das Docas acontece o passeio Luzes da Cidade promovido pela Valeverde Turismo em seu barco regional. O passeio pela Baia de Guajará permite ver Belém a noite ao som da música e dança folclórica regional o carimbó. Assistimos a este show belissimo da cultura regional o Carimbó e outras danças, assim como a dança Lundu Marajoara. E ao final do espetáculo fui premiada com uma cheirada do Boto. Rsrsrsrs... apesar do susto - A-do-rei!!! Linda Maria Costa aprovou o comportamento do boto.
   
 O "Lundu" é uma dança de origem africana trazida para o Brasil pelos escravos. A sensualidade dos movimentos já levou a Côrte e o Vaticano a proibirem a dança no século passado. No Brasil o "Lundu", assim como o "Maxixe" (a dança excomungada pelo Papa), foi proibido em todo Brasil por causa das deturpações sofridas em nosso país. Mas, mesmo às escondidas, o "Lundu" foi ressurgindo, mais comportado, principalmente em três Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará. A coreografia - A dança simboliza um convite que os homens fazem às mulheres "para um encontro de amor sexual". O "Lundu", considerado ao lado do "Maxixe ", uma dança altamente sensual, se desenvolve com movimentos ondulares de grande volúpia. No início as mulheres se negam a acompanhar os homens mas, depois de grande insistência, eles terminam conquistando as mulheres, com as quais saem do salão dando a idéia do encontro final. O acompanhamento musical - Rabeca (violino), clarinete, reco-reco, ganzá, maracás , banjo e cavaquinho.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

SEMINÁRIO NORTE_CENTRO OESTE

Belém/PA - 11.12.2008 - O evento acontece no Hotel Sagres em Belém/PA. Conta com a participação de atores da rede social, justiça e técnicos ligados as PMAs (Penas e Medidas Alternativas). Serão dois dias o processo de discussão de proposta nos eixos: governos, justiça, equipe técnica e rede social.

domingo, 7 de dezembro de 2008

SEMINÁRIO NORDESTE_ABERTURA

Segurança com Cidadania na Execução de Penas e Medidas Alternativas Seminário Nordeste - Aracaju/SE 04 e 05 de Dezembro de 2008. Em destaque os colegas da Conapa, como Ailton (juiz da Comarca de Recife/PE), Geder Gomes (Promotor - Salvador/BA) e Joveridiana (Maceió/AL).

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

DAY USE - ÁGUAS QUENTES/MT

Treinamento - Tema: ‘O que é um Trabalho em Equipe' Uma força maior da capacidade da soma das vontades é canalizada para atingir o mesmo resultado – também chamada de sinergia. Público alvo: Colaboradores da Secretaria de Estado de Cultura - Mato Grosso.

domingo, 30 de novembro de 2008

Triangulo das Bermudas

Descontração e jantar no bar dos Cariocas no centro de Vitória/Es - 'Triangulo das Bermudas' - Apesar da chuva, estava muito aconchegante. A equipe comemora o sucesso do encontro.

Seminário Sul/Sudeste em Vitória/ES

Foto: Juiz da Vara de Penas Alternativas de Vitória/ES - Dr. Carlos Eduardo Lemes; Psicóloga Dainir Feguri, membro da Diretoria da Conapa; Promotor Dr. Geder Gomes, membro da diretoria da Conapa. CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS – Região Sul e Sudeste Vitória - 26.11.2008; Local: Tribunal de Justiça do Estado do Espirito Santo Tema: A discussão da rede social & Penas Alternativas. Segundo Márcia de Alencar: o trabalho da capacitação terá em foco o cenário das Penas Alternativas. Visão sistêmica da temática de Penas Alternativas no Brasil; O posicionamento de M.Alencar está na posição de gestora na articulação junto às unidades confederadas. Articulação de trabalho contínua de modo coletivo. No próximo ano terá um conjunto de novas diretrizes para a capacitação ao modo que aconteceu em 2002. Esta é a terceira rodada regional que acontece. As penas alternativas se inserem na Conferencia Nacional de Segurança com Cidadania. Dados comparativos de pessoas que cumprem pena privativa de liberdade e penas alternativas se equipararam chegando a ultrapassar. Temos 942 mil pessoas formalizadas e direta cumprindo pena no Brasil é quase um milhão. Penas alternativas como uma política de prevenção. Penas alternativas hoje é um sistema penal. O Estado brasileiro tem dois sistemas: a prisão e as penas alternativas. O evento contou com a participação de representantes da região Sul e Sudeste, além de técnicos e atores da rede social. O resultado destes seminários regionais constituirá um documento para ser votado na Conferência Nacional de Segurança com Cidadania, que se realizará em agosto de 2009 em Brasília/DF.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Oca da Tribo

As amigas Dra. Conceição - juiza de Sergipe, a promotora da CEMA/DF - Dra Rose Meyre Cyrillo e Dainir Feguri no almoço no restaurante Oca da Tribo em Brasilia. Simplesmente divino estes momentos.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Workshop Nacional

Segurança com Cidadania na Execução de Penas e Medidas Alternativas Brasília, 17 e 18 de novembro de 2008 Phenícia Bittar Hotel – SHS Qd. 05, Bl. J - Brasília -DF. Realização: Ministério da Justiça / Departamento Penitenciário Nacional Objetivos: Reunir gestores/as, técnicos/as, sociedade civil e autoridades públicas do executivo e do sistema de justiça criminal, para construir novos referenciais de política pública no segmento das penas e medidas alternativas com base na integração entre políticas sociais e políticas de segurança pública. Contexto: No último ano, o debate sobre execução penal no Brasil foi impactado pela divulgação de um dado estatístico que, para muitos, soou inusitado: o número de cumpridores/as de penas e medidas alternativas alcançou o número de cumpridores de penas privativas de liberdade. Com o aumento na aplicação dessa modalidade de resposta penal, é preciso evitar que nela se repita um erro freqüentemente cometido na política penitenciária: restringir o sentido da intervenção do Estado à simples retribuição, mantendo os olhos voltados mais para o passado que para o futuro. Em outras palavras, trata-se de qualificar o modo pelo qual medimos a confiança na efetividade das penas e medidas alternativas: além de garantir a inequívoca submissão dos/as cumpridores/as ao poder punitivo do Estado, é preciso assegurar que o exercício desse poder punitivo sirva para interromper (e não para alimentar) os ciclos de violência nos quais essas pessoas estejam eventualmente envolvidas. O binômio “segurança/cidadania” oferece um bom ponto de partida para a construção dessa nova agenda para o setor, mas precisa ser traduzido em soluções consistentes de política pública. O Workshop pretende iniciar esse processo mediante a escuta dos diversos atores e organizações com envolvimento efetivo ou potencial na execução das penas e medidas alternativas. Quem Participará: Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN Secretaria Executiva do Programa Nacional de Segurança com Cidadania – PRONASCI Coordenador-Geral da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública com Cidadania – 1ª CONSEG Gestores/as, técnicos/as, sociedade civil e autoridades públicas do executivo e do sistema de justiça criminal do DF e dos Estados de MG, PR, PE, CE e SP. Diretoria e Representantes Regionais da Comissão Nacional de Penas e Medidas Alternativas – CONAPA. Representante do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP Representante do Conselho Nacional de Justiça – CNJ Representantes do Ministério da Justiça e do Ministério da Educação. Representantes do PNUD, da UNESCO, da Organização dos Estados Iberoamericanos – OEI e da Fundação Roberto Marinho - FRM.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que é um trabalho em equipe!

Pode ser entendido como uma estratégia, para melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação do trabalhador. Um GRUPO tem objetivos individuais Ex_grupo: Pessoas num ponto de ônibus (o foco da interação está no individual); Uma Equipe tem objetivos comuns Ex_Equipe: Pessoas dentro de um ônibus quebrado ( o foco da interação está no coletivo) Para ser equipe: Basta que as pessoas trabalhem numa mesma tarefa; As pessoas têm o mesmo objetivo e querem alcançá-lo de forma compartilhada; A equipe tem um plano (planejamento das ações) para atingir o seu objetivo. Trabalho em equipe significa: Que ninguém é o último a tomar decisões; É sentar expor os problemas onde todos dão sugestão para soluciona-lo e é escolhida a melhor pelo grupo; Uma força maior da capacidade da soma das vontades é canalizada para atingir o mesmo resultado – também chamada de sinergia Em uma equipe é fundamental: Que todos saibam qual o seu papel, isso é decisivo para o cumprimento de metas. O funcionamento da equipe:É necessário ter clareza de que trabalhar em equipe e estar dentro do processo de trabalho e não fora dele; Como um grupo se torna uma equipe:A percepção de que o fracasso de um pode significar o fracasso de todos e que o sucesso de um é fundamental para o sucesso da equipe; A disposição das pessoas em ouvir e considerar as experiências e saberes de cada membro do grupo. A importância de se garantir a educação permanente de todos os membros da equipe; A necessidade de aprimorar as relações interpessoais e de valorizar a comunicação entre os membros da equipe; O que você pode fazer pela equipe? "O dia-a-dia do grupo que quer se tornar uma equipe deve ser orientado por quatro princípios básicos: união, disciplina, trabalho e profissionalismo. Sem isso, não há como obter sucesso“.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

VI CAMINHADA PELA PAZl

Cuiabá - 18 de outubro. A Caminhada pela Paz este ano foi o maior sucesso. O público esperado era de 10.000 pessoas, compareceram 12.000. Dentre elas jovens, adultos e crianças, que contagiaram a todos com o seu sorriso de esperança, polinizando sentimentos de paz. Parabéns a todos que estiveram a frente deste trabalho e a população que ousou mostrar que a Paz é desejo de todos e é possível.

EcoBag - 'coisas de mulher'

terça-feira, 21 de outubro de 2008

*Casamento*

Uma mulher acorda durante a noite e percebe que o marido não está na cama. Veste o robe e desce para ver onde ele está. Encontra-o na cozinha, sentado,pensativo, diante de uma xícara de café. Parece consternado, olhar fixo na xícara. Tanto mais, que o vê limpar uma lágrima. - 'O que se passa, querido'? O marido levanta os olhos e pergunta-lhe docemente: -'Você se lembra, há 20 anos, quando saímos juntos pela primeira vez ? Você tinha apenas 16 anos.' - 'Sim, claro. Lembro como se fosse hoje', responde ela. O marido faz uma pausa. As palavras custavam a sair. - 'Você se lembra quando o seu pai nos surpreendeu enquanto fazíamos amor no banco de trás do carro'? - 'Sim, lembro perfeitamente', diz a mulher sentando-se ao seu lado. - 'Foi um susto!' O marido continua: - Lembra quando ele apontou uma arma na minha cabeça dizendo: 'Ou casa com a minha filha, ou te mando pra cadeia por 20 anos' ? - 'Lembro, lembro' - responde ela, docemente. Ele limpa mais uma lágrima e diz: - 'Hoje eu já estaria em liberdade'!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

VI CAMINHADA PELA PAZ_18 de Outubro_Concentração Praça Santos Dumont_Cuiabá/MT/Brasil

*Joanna NÓS QUEREMOS PAZ Nossos dias quando estão assim difíceis Não estamos sós, tem alguém por nós Vejo cenas que jamais pensei que visse Vidas que se vão... inocentes vão! Seja amigo ou estranho, dói igual em mim São Geísas, Carolinas, Omymares, Tins Quantas vezes me pergunto: "O que é ser um cidadão?" Eu não quero só sobreviver, Quero a plenitude do viver! Já nem sei pra onde vai a humanidade. Tem que ter amor, sem qualquer temor. Todos têm direito à felicidade E a poder sonhar, em qualquer lugar Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar Na cidade à noite amando estrelas e luar Quero ver numa criança a esperança refletir No sorriso, me fazendo crer Nessa paz que eu quero tanto ter Paz! Peço agora paz! Esse grito eu não vou calar Como não calo uma oração! Paz! Nós queremos paz! Quem deseja faz acontecer, Não fica só esperando em vão. Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar na cidade à noite amando estrelas e luar Quero ver numa criança a esperança refletir no sorriso, me fazendo crer nessa paz que eu quero tanto ter

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Uma mulher que lê

Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro. Chega um guardião do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala: - Bom dia, madame. O que está fazendo? - Lendo um livro - responde, pensando: será que não é óbvio? - A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa. - Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo. - Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la. - Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual. Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guardião. - É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento. - Tenha um bom dia, madame- diz ele, e vai embora. MORAL DA HISTÓRIA: "NUNCA DISCUTA COM UMA MULHER QUE LÊ. CERTAMENTE ELA PENSA!

TESTE SUA VIDA

1) Observe os cinco nomes de animais, ENUMERE DE 1 A 5 DENTRO DOS PARENTESES, CONFORME A SUA PREFERENCIA: VACA ( ) TIGRE ( ) OVELHA ( ) CAVALO ( ) MACACO ( ) 2) A FRENTE DE CADA PALAVRA ABAIXO, ESCREVA UM ADJETIVO PARA DESCREVER O SENTIDO DE CADA UMA CONFORME A SUA PERCEPÇÃO: CACHORRO ______________________________ GATO ______________________________ RATO ______________________________ CAFÉ ______________________________ OCEANO ______________________________ 3) A FRENTE DE CADA COR ESCREVA O NOME DE UMA PESSOA QUE VOCE CONHECE: AMARELO ______________________________ LARANJA ______________________________ VERMELHO______________________________ BRANCO ______________________________ VERDE ______________________________ 4) PENSE EM ALGO QUE VOCE GOSTARIA QUE SE REALIZASSE. 5) ESCREVA O SEU DIA DA SEMANA PREFERIDO __________________ 6) ESCREVA O SEU NUMERO FAVORITO ________________________ INTERPRETAÇÃO 1) VACA - Significa a sua carreira profissional. TIGRE - Significa o orgulho que sente no que faz. OVELHA - Significa AMOR. CAVALO - Significa a FAMILIA MACACO - Significa dinheiro. 2) CACHORRO – Revela a própria personalidade. GATO - Revela a personalidade do parceiro. RATO - Revela a personalidade do seu inimigo. CAFÉ - Sexo. OCEANO - A vida. 3) AMARELO – Alguém que nunca vai esquecer você. LARANJA – Um amigo verdadeiro. VERMELHO – Alguém que você realmente ama. BRANCO – Sua alma gêmea. VERDE – Uma pessoa que você vai lembrar o resto da vida 4) Dia da semana é o dia em que seu desejo vai se realizar. 5) O nº favorito – refere a quantidade de pessoas que você deverá passar esta dinâmica.

O Poder da Sinceridade e a Moderação do Poder Pessoal

Conta-se que entre os israelitas havia um homem santo considerado por seu ascetismo. Ouviu dizer que algumas pessoas adoravam uma árvore. Pegou um machado e foi cortá-la. O diabo encontrou-o no caminho e disse, “Por que se preocupa com a adoração realizada por outros? Deixe-os fazer o que gostam. Quem é você para interferir nisto?”. Ele respondeu: “Este meu ato também é uma adoração”. O diabo disse: “Não deixarei que você a corte”. Eles lutaram e o diabo perdeu. Pediu então ao homem que o deixasse dizendo-lhe que lhe revelaria um segredo. Solto, o diabo contou ao homem santo que o Senhor não havia criado nele nenhuma obrigação de cortar a árvore, além disso, se uma pessoa peca em sua adoração, as conseqüências deste cairão sobre ela. Mais ainda há muitos profetas do Senhor no mundo e ele poderia dirigir qualquer um deles para ir até os possuidores e ordenar-lhes que a cortassem. Não cabia ao homem santo realizar um ato que não era seu dever. Mas o homem insistiu em corta-la. O diabo resistiu, e, em duelo, novamente perdeu para o homem santo. Mais uma vez persuadiu-o a liberta-lo, dizendo-lhe que lhe revelaria um segredo ainda mais valioso. Então, ao ficar livre, o diabo começou: “Ouvi dizer que você é muito pobre e vive da caridade de outros. Tal é a sua natureza boa que você sempre faz votos de que, se tivesse dinheiro o distribuiria entre os necessitados e os pobres, mas você não quer mendigar com este propósito. Decidi então deixar toda manhã sob seu travesseiro algumas moedas com as quais você poderá facilmente alimentar sua família e ainda bancar o samaritano. Você verá que as caridades serão mais benéficas para você do que derrubar a árvore. E mesmo que você derrube a árvore, eles podem plantar outra no local. Seu esforço será inútil e sua família não ganhará nada com isso”. Ouvindo isto, o homem piedoso pensou que o diabo estava certo, ainda mais que ele não era profeta com encargo de Deus de cortar a árvore, não era seu dever obrigatório faze-lo e nem havia nenhuma razão para que Deus se zangasse com ele se não a derrubasse. Então ele voltou para casa. Pela manhã, quando acordou encontrou moedas sob seu travesseiro. Gastou-as consigo mesmo e em caridades. Isto continuou por alguns dias. Então o diabo parou com seus presentes e, ressentido, o homem levantou-se e partiu para cortar a árvore. No caminho, o diabo disfarçado de homem velho, encontrou-o e sabendo que ele estava indo cortar a árvore, disse-lhe que ele não tinha forças para faze-lo agora e que seria um mentiroso se orgulhasse de poder derrubar a árvore. Isto irritou o homem piedoso e ambos começaram a lutar. Desta vez o diabo (disfarçado de homem velho) derrotou-o e queria cortar seu pescoço quando o homem implorou pela vida. O diabo desculpou-o com a condição de que prometesse no futuro nunca cortar a árvore. Então ele perguntou ao diabo “como ele pôde domina-lo desta vez depois de ter perdido as duas anteriores”. O diabo respondeu que no início ele estava lutando por Deus e sua intenção era colher benefícios na eternidade, mas agora ele era um escravo de seu eu carnal e por uma causa mundana (dinheiro) queria corta a árvore. Então ele perdeu” . Autor:AL-GHAZZALLI, 1972 p. 321-322.

O Egoísmo pode funcionar como um véu

Conta-se que no antigo Oriente havia um certo homem que veio ao mestre BAYAZID e disse: - “Jejuei e orei por 30 anos e não encontrei nada da alegria espiritual de que você fala”. - “Se você tivesse jejuado e orado por 300 anos, você também nunca a encontraria”, respondeu o sábio. - “Como é isto?”, perguntou o homem. - “Seu egoísmo está agindo como um véu entre você e Deus”. - “Mostre-me à cura” – pediu o homem. - “É uma cura que você pode realizar”, disse BAYAZID. Aqueles que o rodeavam pressionaram-no para revela-la. Depois de algum tempo ele disse: - Vá a barbearia mais próxima e raspe os cabelos. Dispa-se de suas roupas, exceto da tanga. Tome um embornal cheio de nozes e pendure-o à volta do pescoço. Entre no mercado e grite: “Todo aquele que me der um tapa no pescoço ganhará uma noz”. Então, vá às cortes da lei e faça a mesma coisa. - “Não posso fazer isto”, disse o homem, “sugira outro remédio”. - “Este é o requisito indispensável para uma cura” – respondeu BAYAZID, “mas, como lhe disse, você é incurável”.

domingo, 12 de outubro de 2008

BRASIL - Que Saudades!

A dez mil quilometros; Te amo Brasil e quanto; Que não te encontro; És a minha terra natal; Amo no horizonte as tuas cores; E em fevereiro o carnaval; Tu possuis tanta riqueza; O teu céu é mais azul; E como esplende a tua natureza; Esse espírito de solidariedade; Quando estamos distante; Nos faz sentir tanta saudade; A tua desigualdade social; Me fez partir pra longe; e carreguei comigo esse mal; Brasil - Oh! Gigante Apaixonado; Da paz e da esperança; e da liberdade - a sua amada Itália, 1988. Trecho do livro: Viver em dois continentes nas veredas da saudade. Autora: Vildete Silva Oliveira, brasileira, natural de Poxoréu/MT.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Aviso da lua que menstrua

*Elisa Lucinda Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... Imagine uma cachoeira às avessas: cada ato que faz, o corpo confessa. Cuidado, moço às vezes parece erva, parece hera cuidado com essa gente que gera essa gente que se metamorfoseia metade legível, metade sereia. Barriga cresce, explode humanidades e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar mas é outro lugar, aí é que está: cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita.. Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente que vai cair no mesmo planeta panela. Cuidado com cada letra que manda pra ela! Tá acostumada a viver por dentro, transforma fato em elemento a tudo refoga, ferve, frita ainda sangra tudo no próximo mês. Cuidado moço, quando cê pensa que escapou é que chegou a sua vez! Porque sou muito sua amiga é que tô falando na "vera" conheço cada uma, além de ser uma delas. Você que saiu da fresta dela delicada força quando voltar a ela. Não vá sem ser convidado ou sem os devidos cortejos.. Às vezes pela ponte de um beijo já se alcança a "cidade secreta" a Atlântida perdida. Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela. Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas cai na condição de ser displicente diante da própria serpente. Ela é uma cobra de avental. Não despreze a meditação doméstica. É da poeira do cotidiano que a mulher extrai filosofando, cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso, julgando a arte do almoço: Eca!... Você que não sabe onde está sua cueca? Ah, meu cão desejado tão preocupado em rosnar, ladrar e latir então esquece de morder devagar esquece de saber curtir, dividir. E aí quando quer agredir chama de vaca e galinha. São duas dignas vizinhas do mundo daqui! O que você tem pra falar de vaca? O que você tem eu vou dizer e não se queixe: VACA é sua mãe. De leite. Vaca e galinha... ora, não ofende. Enaltece, elogia: comparando rainha com rainha: óvulo, ovo e leite pensando que está agredindo, que tá falando palavrão imundo. Tá, não, homem. Tá citando o princípio do mundo!

AGENDA_DAY USE HOTEL ÁGUAS QUENTES

Dainir Feguri - Coaching Consultoria realizará treinamento no Hotel Mato Grosso -Águas Quentes, fomentado Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso pela coordenadoria da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Na data de 31 de outubro de 2008, no Hotel Águas Quentes - ‘DayUse’. O tema proposto será: O que é um trabalho em equipe, simultâneo com aplicação de dinâmica de grupo. Viabilizando o grupo de colaboradores que se ocupam da realização de um trabalho a ter objetivos comuns e sinergia. Abrangência da ação conjunta de vários agentes visando a um resultado melhor que o de ações isoladas. Objetivando a sensibilização do grupo a trabalhar em equipe e ter objetivos comuns com o foco da interação no coletivo para atingir o mesmo resultado. Coaching - Treinamento em competências específicas para possibilitar aos cursantes alcançar seus resultados com mais eficiência e eficácia.

sábado, 4 de outubro de 2008

Voluntários - Vida Urgente

Com o objetivo de mobilizar a sociedade para uma mudança de cultura e para o desenvolvimento de um comportamento de referência positiva para todo o Brasil, a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, desenvolveu em 2006 o Programa de Capacitação do Voluntariado. A intensa participação de jovens voluntários tem demonstrado que a sociedade é capaz de promover mudanças, sendo impossível implantar modificações necessárias para diminuir significativamente as tragédias no trânsito. Em Cuiabá a primeira capacitação de Voluntários - Vida Urgente ocorreu em agosto deste ano e em outubro serão desenvolvidas novas turmas para que outros jovens venham fazer parte dessa luta por um mundo melhor! Fonte: Detran/MT

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Opinioso

É "de esquerda" ser a favor do aborto e contra a pena de morte, enquanto direitistas defendem o direito do feto à vida, porque é sagrada, e o direito do Estado de matá-lo se ele der errado. *Luis Fernando Veríssimo

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Era uma vez... ou será mais uma vez?

*Luís Fernando Veríssimo Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: - Eu, hein?... Nem morta!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

VI CAMINHADA PELA PAZ

A UNjobs.org - uma associação suiça, publicou em seu site em Genebra a foto da caminhada pela Paz que eu havia postado no Flickr. Geneva, 23 September 2008 - 2008 Caminhada pela paz em cuiabÁ - foto 2 by Dainir Feguri taken on 29 Aug 08 / Tags: brazil, paz, solidariedade. http://unjobs.org/duty_stations/brazil/mato-grosso/cuiaba/photos Este ano não vamos esquecer de fazer mais registros das imagens da VI Caminhada

EcoBag - Business

Descobri que o empreendedorismo bem sucedido favorece a pessoa a ter mais autonomia. E a EcoBag - 'coisas de mulher' é o resultado desta jornada. Elaborar cada peça com criatividade favorece a saúde mental, as inter-relações e as finanças.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O tempo

"O tempo desenha na face os traços da maturidade. Pensar que cada linha paralela formando os sulcos no rosto é resultado de uma VIDA de EXPERIÊNCIAS". Um autor desconhecido escreveu certa vez que a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada. Preocupado o Amor cuidou para que todos os outros se salvassem falando: - “Fujam todos, a ilha vai ser inundada”. Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no outro continente. Só o Amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda. Para a Riqueza apavorada ele pediu: - “Riqueza leve-me com você”. Ao que ela respondeu: - “Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você”. Passou então a Vaidade e ele disse: - “Dª Vaidade leve-me com você”. - “Sinto muito, mas você vai sujar o meu barco”. Em seguida veio a Tristeza e o Amor suplicou: - “Srª Tristeza posso ir com você?”. - “Amor estou tão triste que prefiro ir sozinha”. Passou a Alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela. Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso e ele disse: - “Sobe Amor que eu te levo”. O Amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao Morro Alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou a Sabedoria: - “Dª Sabedoria, quem era o senhor que me amparou?”. Ela respondeu: - “O Tempo!”. - “O Tempo? Mas porque ele me trouxe aqui?”. - “Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um grande Amor. Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem. O Tempo tem lugar especial: é ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem a sua hora e local certos. É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando algodão anestesiante nas chagas abertas. É o Tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso. É o Tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, pressiona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento. É o Tempo que confirma as Grandes Verdades e destrói as falsidades dos valores ilusórios. O Tempo é enfim um Grande Mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um por sua vez se dispõe a crescer, servir e ser feliz. E é o Tempo em verdade que nos demonstra no correr dos anos que o verdadeiro Amor supera a idade, a doença, a dificuldade e permanece conosco para sempre”.

Sabedoria Indígena II

1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar. 2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito. 3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você. 4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra. 5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu. 6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais. 7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal. 8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você. 9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados. 10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo. 11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrenal. 12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam. 13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você. 14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo. 15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional. 16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações. 17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido. 18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros. 19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros. 20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.

SAÚDE - Levantamento Diagnóstico

Notícias - Cuiabá/MT - Os conselheiros da COMEPECC (Conselho da Comunidade da Comarca de Cuiabá) estão efetuando visitas nas unidades prisionais, objetivando o levantamento diagnóstico referente a saúde.Os entrevistados são os agentes de saúde que atuam nas unidades e os reeducandos. Ao final os dados serão formatados para posterior medida de providências.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Conselho da Comunidade na Execução Penal da Comarca de Cuiabá

O firme propósito de estabelecer como política pública o cumprimento dos pactos internacionais atinentes à tortura, maus tratos, penas cruéis, desumanas, degradantes e tornar efetivo o cumprimento da lei de execução penal, é a premissa da participação da comunidade como órgão consultor e fiscalizador da execução das penas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Para muitos povos da floresta, não há crescimento populacional que os salve.

“A Constituição de 1988 mudou o lugar dos indígenas, ao garantir o direito de ser diferente”, afirma o historiador John Manuel Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De fato, mas, para eles, viver na floresta só continua sendo possível com uma voadeira equipada na beira do rio, substituindo a dolente piroga a remos: sua velocidade salva vidas e transporta bens essenciais, mas um motor custa R$ 8 mil e óleo diesel está caro – e as aldeias não têm dinheiro. Jovens índios que foram estudar nos grandes centros voltam entusiasmados com a fartura e a excelência da vida urbana, relatando maravilhas tecnológicas que melhorariam a vida nas aldeias (o freezer, por exemplo, ganha longe do moquém). As imensidões das TIs são essenciais para garantir a perambulação, traço peculiar da organização social indígena, ensina a geógrafa Ivani Ferreira de Faria, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que trabalha com etnias de todo o Estado. Mas os índios perambulam cada vez menos, atesta a socióloga Marilene Corrêa, reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Hoje, eles vivem entre a aldeia e a cidade mais próxima, com um pé na tradição e outro nas benesses da moder-nidade – mas sem dinheiro para comprá-las. Boa parte dos índios depende, cada vez mais, de cestas básicas doadas pelo governo, ONGs ou universidades, usam a merenda escolar para alimentar adultos e sonham com o dia em que serão, afinal, acolhidos como felizes beneficiários do Bolsa-Família – muitos já são e causam inveja. “Estamos num mundo de mudanças inevitáveis”, admite Jorge Terena, que estudou nos Estados Unidos e hoje assessora a ONG The Nature Conservancy. O sinal vermelho acende nos momentos em que, à falta de vacinas, doenças incontroláveis ceifam vidas – na medicina do pajé, pneumonia e hepatite não têm remédio. Mas nem por isso a situação é trágica: a população indígena da Amazônia, que Darcy Ribeiro equivocadamente previa próxima da extinção nos anos 50, na verdade está crescendo. Estima-se que haja 500 mil indígenas na Amazônia; desses, 240 mil, segundo a Funai, vivem nas TIs. Quer dizer, 52% dos índios, na melhor das hipóteses, vivem fora das reservas. O temor das lideranças é que o êxodo das TIs seja o ponto de partida para desqualificar a necessidade de tanta terra. As populações indígenas crescem a taxas exponenciais, algo como 3,5% ao ano, revela a demógrafa Marta Azevedo, professora da Unicamp e consultora do Instituto Sócio-Ambiental (ISA), enquanto a população brasileira, entre 1991 e 2004, cresceu a uma média anual de 1,8%. Eles exibem uma taxa de fecundidade espantosa: enquanto a brasileira, em 2005, estava em 2,2 filhos por mulher, entre os índios o número foi de 6 (os xavantes chegam a registrar 9 filhos por mulher). Na década de 80, estimou-se que o Brasil tinha 300 mil índios, mas 700 mil pessoas se declararam indígenas no Censo de 2000, no auge das comemorações pelos 500 anos do descobrimento. Mas um índice puxa para baixo. Os povos indígenas ainda apresentam taxas africanas de mortalidade infantil. Enquanto em 2005 a taxa brasileira foi de 25,7 mortes de crianças até 5 anos por mil nascidos vivos e a do Amazonas foi de 17,9, a dos índios tem sido, regularmente, de mais de 80, garante Marta. Para muitos povos da floresta, não há crescimento populacional que os salve. Com menos de 200 indivíduos – população mínima para procriar sem haver contaminação pelas relações de parentesco –, 61 povos, segundo o ISA, estão condenados à opção de fundir-se com outras etnias ou simplesmente desaparecer – 12 etnias têm só entre 2 e 38 indivíduos. “Quando morrem dez brancos, perdem-se vidas; quando morrem dez indígenas, perde-se uma civilização”, resume o antropólogo Beto Ricardo, do ISA. Fonte: O Estadão

Pobres bilionários de terras- Donos de 13% do Brasil, índios mal têm o que comer.

ALTO RIO NEGRO (AM) - A arqueologia provou que há mais de 500 anos a agricultura dos índios amazônicos ocupava largas áreas. Hoje, eles mal têm uma rocinha de mandioca, a base da sua alimentação. Para comer, dependem de cestas básicas e da merenda escolar. Na aldeia São Jorge, dos tucanos, o segundo “capitão” (cacique) Joselino Tukano sonha domar as terras ácidas e arenosas do noroeste amazônico e ampliar a lavoura de maniva, num platô acima do Rio Curicuriari. Não tem sido fácil. Os índios têm muito espaço – as terras indígenas (TIs) da Amazônia superam as áreas de França e Espanha juntas –, mas desconhecem técnicas e insumos. Os índios da Amazônia se tornaram os maiores proprietários de terra do Brasil depois que a Constituição de 1988 definiu que eles tinham direitos sobre as terras que tradicionalmente ocuparam. Eles são 0,2% da população, mas as TIs ocupam 13% da superfície brasileira; 98,6% delas estão na Amazônia, onde 60% dos índios (240 mil) vivem em 414 áreas que somam 1,08 milhão de quilômetros quadrados – quase um sétimo da área total do País ou 20,7% da Amazônia Legal. Ali, cada índio tem para si 7 km² (a taxa demográfica de São Paulo é de 163 pessoas por km²). Líderes indígenas garantem que a única forma de salvar a Amazônia é manter o modelo e o tamanho das TIs. “Nós somos especialistas em usar sem destruir. Fazemos isso há milênios”, disse um deles, Bonifácio Baniwa, presidente da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas, vinculada ao governo estadual. “As TIs demarcadas estão segurando a destruição da floresta”, diz Jecinaldo Sateré, líder da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Uma olhada no mapa atual de desmatamento da Amazônia mostra que eles têm razão. As manchas vermelhas que acusam o desmatamento contornam e abraçam as terras indígenas – mas não penetram nelas. As TIs estão mesmo contendo a devastação. Isso aumenta o alerta dos líderes indígenas; eles sabem que a pressão só aumentará sobre as terras virgens que pertencem aos índios. Sabem, também, que duas cobiças vão pairar sempre como ameaça sobre o modelo de TIs conquistado na Constituição – uma delas mira o uso do solo e a outra, mais delicada, foca as riquezas do subsolo. A mesma Constituição que lhes garantiu as TIs lhes suprimiu devaneios sobre a exploração mineral do subsolo por eles mesmos – todas as riquezas do subsolo pertencem à União. E define que, em caso de “relevante interesse público da União”, os recursos minerais das TIs podem ser explorados, ouvido o Congresso Nacional, pelo governo, e não por eles. Os índios se dividem sobre a exploração mineral em suas terras. Os tucanos e os baniuas são a favor, desde que eles próprios administrem a exploração; outros, como os ianomâmis e os uaimiri-atroaris, têm boas razões para serem contra. Os ianomâmis recorreram à história imemorial relatada por antepassados e fizeram um mapa geológico simples de suas terras. Não há cópia. O original foi mostrado a apenas três brancos de sua confiança. Um desses brancos contou ao Estado que o mapa registra locais precisos para ocorrências como “ouro” ou “nióbio”. Evidências dessas concentrações são notórias: as cartas do Ministério da Aeronáutica advertem que a região tem anomalias magnéticas que provocam alterações nos controles analógicos de aeronaves. A cultura dos ianomâmis fundamenta a posição rigorosa contra a mineração. Conta a lenda deles que os minerais existentes no subsolo foram guardados lá por Omamë, o fundador da nação ianomâmi. Enquanto esses minerais ficarem no fundo da terra, nada acontecerá de ruim; mas quando forem retirados e processados, a fumaça produzida no processo de fusão é uma maldição – a xawara – que se alastra pela floresta, dizimando o povo. A xawara já aconteceu, para provar a lenda: entre 1987 e 1990, 15% da população ianomâmi morreu, quando um garimpo semiprofissionalizado invadiu suas terras. Não há, agora, nenhum genocídio à vista, mas os índios não têm qualidade de vida, mesmo para os seus modestos padrões. “Eles são bilionários em quantidade de terras, mas vivem uma vida de miseráveis”, constata Virgílio Viana, secretário de Meio Ambiente do Amazonas. As TIs imensas pagam a recompensa histórica devida aos índios, mas não têm sido suficientes para lhes garantir uma vida com qualidade. Eles são incapazes de prover sua alimentação, garantir sua saúde e sua educação; as medicinas dos pajés curam as doenças naturais, mas são cada vez mais impotentes para debelar os males importados. Fonte: O Estadão

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amazônia - Sinfonia Divina

O astro rei ainda rega o jardim da vida Polinizando o verde, regendo a Amazônia, Amazônia de acordes de brisas, Percussão de rios e cachoeiras, No estrondar da pororoca, No rugir da onça-pintada. No canto lírico da Yara, mãe d’água, Traz o cântico dos pássaros, Sob o véu da mata em orvalho A canção do uirapuru A voz da preservação, Sinfonia natural ecoa súplicas divinas. Que lutem os defensores do bem: Pela vida, pelo sonho, Ame e abrace sua árvore hoje, Para não colher cinzas do amanhã, Caboclos tenham orgulho de ser caboclos, Índios não sejam escravos Livrem-se do mal da extinção Amazonidas, filhos da miscigenação, Lutem pela preservação. (Alvino, V; Rebelo, J.; Barbosa, A.) – Boi Garantido

Amazônia - DESMATE ZERO

Amazônia pode virar savana a partir de 2050, dizem especialistas. O debate ambiental no país ainda está longe da efetividade que poderá salvar a Amazônia EDUARDO SIMÕES - REUTERS SÃO PAULO - O Brasil se vê na responsabilidade de cuidar mais do meio ambiente do que os seus vizinhos, principalmente pelo fato de hospedar em seu território a parte mais expressiva da maior floresta tropical do mundo. O debate ambiental no país ainda está longe da efetividade que poderá salvar a Amazônia e, por tabela, ajudar a manter o aquecimento global sob controle. Mesmo assim, o manejo da floresta não escapa de perspectivas sombrias. "Nós estimamos que, com o andar da carruagem do aquecimento e do desmatamento, já em 2050 nós teríamos os sinais claros de savanização (da Amazônia)", disse o especialista em mudanças climáticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Carlos Nobre. "Em 2100, a grande região centro-leste (da Amazônia) já estaria savanizada", acrescentou. O pesquisador tem como base os dados preliminares de um estudo recém-concluído pelo Inpe, que aponta que, caso o índice total de desmatamento da Amazônia supere os 40 por cento, ou as temperaturas da região subam entre 3,5 e 4 graus Celsius, seria deflagrado um processo de savanização da floresta. Nobre lembra que os incêndios florestais também colaboram para a savanização. Uma transformação da Amazônia em savana traria como consequência, além da perda de biodiversidade, a possibilidade de mudanças no clima de outras regiões, especialmente o sul do Brasil e o norte da Argentina, segundo Nobre. "(Com a savanização) você teria uma grande redução na distribuição de chuvas que a Amazônia faz para várias regiões da América do Sul", comentou o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho, que vê também consequências negativas para o agronegócio e para o potencial hidrelétrico da região. DESMATE ZERO O desmatamento é o carro-chefe das emissões brasileiras dos gases do efeito estufa. De acordo com alguns especialistas, o Brasil cairia da 4a para a 18a posição entre os maiores emissores caso a destruição da floresta fosse tirada da conta. A Amazônia, apontada por especialistas como importante armazém de carbono, teve desmatados 7.823 quilômetros quadrados de sua área entre agosto de 2007 e junho deste ano, um salto se comparado aos 3.949 quilômetros quadrados perdidos no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Inpe. Os estudiosos consideram os 12 meses entre agosto e julho como o calendário anual para a medição do desmatamento. "Efetivamente, a coisa mais rápida (a se fazer para evitar esse cenário) é parar o desmatamento", defendeu Moutinho. O Brasil criou, na semana passada, o Fundo da Amazônia, que prevê investimentos em atividades para preservar e monitorar a região amazônica brasileira. Está previsto ainda que até 20 por cento dos recursos arrecadados para o fundo sejam destinados a outros países com floresta tropical. A meta de desmatamento zero, no entanto, é vista como irrealizável por especialistas como o professor José Goldemberg, da Universidade de São Paulo (USP). "Seria preciso um conjunto de políticas públicas que claramente o governo, não só esse governo, o governo anterior, seria incapaz de tomar", disse. Ele aponta, no entanto, algumas medidas como a regularização da situação fundiária na região e um melhor controle das unidades de conservação, que contam com número insuficiente de fiscais. "Para isso você precisa aumentar o orçamento do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico Mendes", explicou Rachel Biderman, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que elogia medidas como o fim de concessão de crédito a atividades que provocam o desmatamento. "Não havendo financiamento de ilegalidades na Amazônia, você já segura boa parte do problema", explicou. Outra medida defendida por muitos especialistas, e que atualmente é alvo de negociações em fóruns internacionais, é a criação de um mecanismo global de mercado que transforme o desmatamento evitado em créditos de carbono. Esses créditos podem ser vendidos pelos países que evitam ao desmate a outras nações que não conseguirem cumprir suas metas de redução de emissões. "Sem esse mecanismo, vai ser muito difícil a gente conseguir evitar processos de mudanças drásticas na vegetação amazônica", disse Moutinho, do Ipam. http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid217356,0.htm

Proposta de nova lei segue sem acordo

da Redação - O Estado de S. Paulo SÃO PAULO - Um dos maiores entraves para fazer pesquisas de bioprospecção no Brasil é a legislação. E isso nem é reclamação apenas dos pesquisadores e empresas, mas uma situação reconhecida pelo próprio governo. Mas quando, enfim, a Casa Civil colocou em consulta pública o anteprojeto de lei (APL) que deveria corrigir as distorções da Medida Provisória que rege a questão desde 2001, ele se mostrou uma colcha de retalhos que tentava agradar todo mundo, mas que no final das contas não agradou ninguém. Para Rute Gonçalves Andrade, uma das representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nas discussões, o novo projeto ainda ignora um dos principais pedidos dos pesquisadores que é o de descriminar a pesquisa. "Hoje para um projeto ser aprovado é preciso passar pela análise de vários comitês de ética. Isso já é um controle. Além disso queremos que as próprias instituições possam se responsabilizar pelos seus pesquisadores", afirma. Apesar das críticas, ela pondera que talvez tenham ocorrido alguns avanços. "Quando saiu o APL, líamos tudo aquilo com a impressão de que nada tinha mudado. Com uma leitura mais atenta ao longo dos meses, conseguimos já vislumbrar algumas melhoras, mas, ainda assim, não está bom, tem de facilitar a pesquisa", comenta a pesquisadora. Um dos pontos questionados é o que prevê que, quando uma determinada substância é descoberta com o auxílio do conhecimento tradicional, logo se faça um contrato que garanta a repartição de eventuais lucros que sejam obtidos. "Acreditamos que essa exigência só deva valer quando a pesquisa de fato avançar para o desenvolvimento de um produto com um parceiro comercial. Antes disso só cria entrave para a pesquisa, além de gerar uma ansiedade que pode não se comprovar. Na prática sabemos que, de tudo que é coletado, nem 1% pode de fato originar um produto", defende o biólogo Carlos Joly, da Unicamp. Ele questiona ainda que o APL não trouxe avanços pontuais que tinham sido obtidos desde a edição da MP. "É um retrocesso. Ele simplesmente despreza todas as negociações que fizemos ao longo desses anos." Para Braulio Dias, diretor de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, algumas exigências que vêm sendo feitas pela academia são legítimas, mas outras não. "De fato o texto que foi à consulta pública é um ajuntamento de propostas de vários setores. Mas há o compromisso de enxugar, tornar o texto limpo e coerente, incorporando as sugestões que conciliem os diversos interesses", afirmou. "Claro que talvez permaneçam alguns pontos conflitantes, mas o governo está sensível para o fato de que o País precisa de uma lei que resolva a questão." O texto do anteprojeto de lei ficou disponível para comentários e sugestões até meados de julho e agora está de volta à Casa Civil para incorporações e ajustes, antes de ir para o Congresso. MEDIDAS PREVISTAS NO ANTEPROJETO DE LEI AGROBIOVIVERSIDADE - Novo conceito que se refere apenas às espécies usadas na agricultura, que teriam tratamento diferenciado do resto da biodiversidade CNACT - Cadastro Nacional de Controle de Atividades de Pesquisa Científica ou Tecnológica de Recursos Genéticos. Administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para registrar todos os cientistas e atividades relacionados ao estudo da biodiversidade CNGEN - Cadastro Nacional de Acesso aos Recursos Genéticos e ao Conhecimento Tradicional Associado. Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), para o registro de atividades envolvendo o uso de recursos genéticos e/ou de conhecimento tradicional CNAB - Cadastro Nacional de Agrobiodiversidade. Gerenciado pelo Ministério da Agricultura, para o controle de atividades envolvendo recursos genéticos e uso de conhecimentos tradicionais relacionados à agrobiodiversidade AGROBIO - Órgão Gestor do Recurso Genético Proveniente da Agrobiodiversidade, que seria criado para gerenciar o CNAB e proteger os direitos dos agricultores CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Imposto que incidiria sobre a exploração comercial de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais, com alíquotas de 1% a 2% FURB - Fundo de Repartição de Benefícios do Recurso Genético dos Conhecimentos Tradicionais Associados, um fundo vinculado ao MMA que receberia metade dos recursos arrecadados pela Cide para uso em políticas de conservação da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais Tags: proposta, lei, pesquisas, bioprospecção, natureza, meio ambiente

Para vasculhar a Amazônia, quanto mais coleta...

SÃO PAULO - Como encontrar em meio ao universo verde da Amazônia plantas que de fato tenham algum poder terapêutico? Uma solução pode ser coletar o maior número de espécies possível e depois testá-las nos mais diferentes modelos de doenças, como vem fazendo uma equipe de pesquisadores da Universidade Paulista (Unip) e do Hospital Sírio Libanês. Em meados da década de 90, o grupo, liderado pelos oncologistas Drauzio Varella e Riad Younes, começou a coleta botânica nas margens do Rio Negro. O objetivo era procurar substâncias que fossem capazes de combater células tumorais e bactérias resistentes a antibióticos. Entre 1997 e 2002 e de 2006 para cá foram selecionados cerca de 2.200 extratos de plantas. Pouco mais da metade, 1.220, já foram testados in vitro para os dois grupos de células, e apenas 10% mostrou alguma atividade: 70 foram capazes de matar células de tumor (de mama, próstata, pulmão, cólon, cérebro e leucemia) e 50 destruíram bactérias ligadas a infecções hospitalares, a doenças bucais e diarréias. A pesquisa, no entanto, ainda é inicial e ilustra bem a dificuldade de fazer bioprospecção. "Mostramos que os extratos são capazes de inibir a divisão celular dos tumores e bactérias, mas nem sabemos ainda quais são as moléculas de fato responsáveis por isso, nem se elas também pode causar danos a células humanas", explica a farmacêutica Ivana Suffredini, chefe do laboratório de extração da Unip. Só agora, com a entrada do Sírio no projeto, com laboratórios e investimento de R$ 1 milhão, é que os extratos serão purificados para a identificação dos princípios ativos. O forte desse trabalho, até o momento, é seu tamanho. A extratoteca é provavelmente a maior do gênero no Brasil e ainda pode ser muito explorada. De acordo com Younes, que levou o projeto para o Sírio, onde é diretor clínico, novas frentes de pesquisa estão sendo abertas e os extratos serão testados para outros modelos de doenças. "Alguns parecem ter papel anticoagulante, outros apresentaram potencial antioxidativo. Essa característica pode ser interessante para proteger pacientes que ficam muito tempo em UTI e acabam com o pulmão fragilizado pelo aumento de oxidação. E também vamos incluir outros modelos de tumores, em especial o de bexiga", diz Younes. "É uma pesquisa gigantesca e queremos continuar coletando e testando mais e mais espécies. Se em 10 mil extratos acharmos um realmente eficiente para alguma doença, já teremos feito nossa parte", afirma. Tags: amazônia, coleta, espécies, meio-ambiente http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?destaque.idGuidSelect=DE9EE8C201D24141BEF0E66B6CF939E2

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Cristovam Buarque diz: Amazônia é nossa, mas discurso não basta... Senador que fez pronunciamento memorável contra internacionalização da Amazônia diz que pressão sobre o Brasil vai aumentar. Ouça a matéria na integra: http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?destaque.idGuidSelect=DE9EE8C201D24141BEF0E66B6CF939E2

A ÁRVORE ANCESTRAL

A Samaumeira Ancestral Unia a terra ao céu e velava a luz Seus galhos foram enlaçados nas nuvens Pela preguiça real. Da saga dos irmãos Ypi e Yói As estrelas despontaram, a luz foi descoberta. Do tronco da Samaumeira formou-se o Solimões Dos galhos brotaram afluentes e igarapés. As folhas transformaram-se em sapos. E de uma flor nasceu Telchi A primeira Cunhã-poranga. E a Cunhã Telchi pescou os peixes Que se tornaram gente Uns caminharam para aurora Outros rumaram ao poente E os Ticuna povoaram o Alto Solimões. Nação Ticuna A origem da harmonia de natureza e cultura. Autoria: (Haidos, D.;Pantoja, G.)Boi Caprichoso