quinta-feira, 2 de julho de 2009

Crenças curiosas sobre os transplantes

* Psiqweb De acordo com uma pesquisa, as pessoas têm uma forte aversão quanto a receber órgãos doados por assassinos. A pesquisa segue a partir de outros estudos, que sugerem que pessoas que recebem transplantes de órgãos acreditam ter adquirido aspectos da personalidade da pessoa de quem receberam o órgão. O professor Bruce Hood, neurocientista na Universidade de Bristol, na Inglaterra, testou os efeitos da informação da moral de um potencial doador em vinte estudantes, que responderam à pergunta imaginando que necessitavam que um transplante de coração. Os estudantes viram fotos de pessoas estranhas e deram notas sobre quão satisfeitos ficariam de receber o órgão daquela pessoa. Posteriormente, após receber informações pessoais sobre a pessoa da foto, responderam novamente. A freqüência das notas baixas aumentaram muito quando a pessoa da foto era descrita como má. Quando a pessoa era descrita como boa, as avaliações eram melhores. Avaliação mais negativa foi quanto a receber o coração de um assassino. Aproximadamente 16 milhões de pessoas são doadores registrados de órgãos no Reino Unido. Hood afirma que muitos de seus pacientes acreditam ter adquirido características do doador após um transplante de órgãos, inclusive memórias e experiências. "Algumas das mudanças psicológicas vividas pelos pacientes têm explicações psicológicas, porém, de acordo com uma pesquisa com pacientes de transplantes, um em cada três pacientes atribuem ter recebido características psicológicas do doador, embora a ciência convencional rejeite a ideia". De acordo com Hood, uma adolescente inglesa recebeu um transplante contra sua vontade, pois ela temia ficar diferente, tendo o coração de outra pessoa. Em abril de 2008 foi noticiado que um americano havia se matado após receber o coração de suicida em um transplante há 13 anos, se matou da mesma forma que seu doador, afirmou uma reportagem do jornal americano Beaufort Gazette. Segundo o jornal, Sonny Graham sofria de insuficiência cardíaca congestiva quando recebeu, em 1995, o coração de Terry Cottle, que havia se matado com um tiro na cabeça. "Isso explica esta descoberta de porquê as pessoas rejeitam o coração de um assassino", afirma Hood. "Basicamente, elas acreditam que de algum modo vão adquirir características do doador".

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