segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A LENDA DO PEQUI

Marieta Teles Machado*

Tainá-racan tinha os olhos cor de noite estrelada. Seus cabelos desciam pelas espáduas com um tufo de seda negra e luzidia. O andar era elegante, cadenciado, macio como o de uma deusa passeando, flor entre flores, no seio da mata. Maluá botou os olhos em Tainá-racan e o coração saltou, louco e fogoso, no peito do jovem e formoso guerreiro. "Ela é mesmo linda como a estrela da manhã. Quero-a para minha esposa. Hei de amá-la enquanto durar a minha vida!"

Doce foi o encontro e, juntos e casados, a vida dos dois era bela e alegre com o ipê florido. De madrugada, Maulá saía para a caça e para a pesca, enquanto a esposa tecia os colares, as esteiras, moqueava o peixe, preparando o calugi para ofertar ao amado, quando ele chegasse com o cesto às costas, carregado de peixe e frutas, as mais viçosas, para oferecer-lhe.

O tempo foi passando, passando. No enlevo do amor, eles não perceberam quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte. Floriram os ipês. Caíram as flores. Amareleceram as folhas, que o vento levava em loucas revoadas pelos campos. Os vermelhos cajus arcavam de fartura e beleza os galhos dos cajueiros. As castanhas escondiam-se no seio da terra boa. Rebentavam-se em brotos, e novos cajueiros despontavam. As cigarras enchiam as matas com sua forte sinfonia e sua vida evolava-se, aos poucos, em cada nota de seu canto. Nascimentos, mortes, transformações e os dias andando, andando.

Após três anos de casamento, numa noite bonita, em que o rio era um calmo dorso de prata à luz do luar e os bichos noturnos cantavam fundas tristezas e medos, Maluá encostou a cabeça no peito de Tainá-racan e apertou-a com ternura. No olhar de ambos, há muito, havia uma sombra. Nenhum deles tinha a coragem de falar. Uma palavra de mágoa, temiam, poderia quebrar o encanto de seu amor. A beleza da noite estremecia o coração sensível de Tainá-racan. Ela ajuntou a alma dos lábios e perguntou com voz trêmula, em sussurro:

-Estás triste, amado meu? Nem é preciso que respondas. Há tempo vejo uma sombra nos teus olhos.

-Sim, respondeu o valente guerreiro. Tu sabes que eu estou triste e tu também estás. A dor é a mesma.

-Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?

-Sim, onde está nosso filho?...

 Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. Dois pequeninos rios de lágrimas deslizaram pelas faces coradas de Tainá-racan. Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".

Quando os ipês voltaram a florir, no ano seguinte, numa madrugada alegre, nasceu Uadi, o Arco-Íris. Era lindo, gordinho, tinha os olhos cor de noite estrelada como os da mãe e era forte como o pai. Mas, havia nele algo diferente, algo que espantou o pai, a mãe, a tribo inteira: Uadi tinha os cabelos dourados como as flores do ipê. Maluá recebeu o nascimento do filho como um presente de Cananxiué. Seu coração, contudo, estremeceu com a singularidade dele. Começou a espalhar pelo tribo a lenda de que o menino era filho de Cananxiué. O menino crescia cheio de encanto, alegria e de uma inteligência incomum. Fascinava a mãe, o pai, a aldeia, a tribo toda. Com rapidez incrível aprendeu o nome das coisas e dos bichos. Sabia cantar as baladas tristes e alegres que a mãe ensinava. Era a alegria e a festa da mãe, do pai, da tribo.

Um dia, Maluá, com outros guerreiros, foi chamado para a luta. Os olhos pretos de Tainá-racan encheram-se de lágrimas. O rostinho vivo de Uadi se ensombreceu. À despedida, seus bracinhos agarram-se ao pescoço do pai e ele falou: "Papai, vou-me embora para a noite, depois, chegarei à casa de Tainá-racan, a mãe, lá no céu". E seu dedinho róseo apontou o horizonte. O corpo de bronze do guerreiro se estremeceu. Seus lábios moveram-se, mas as palavras teimavam em não sair. Ele apertou, com força, o menino nos braços e, por fim, falou: "Que é isso, filhinho, tu não vais para lugar nenhum, nenhum deus te arrancará de mim. A tua casa é a casa de tua mãe, Tainá-racan, aqui na terra, e a de seu pai. Se for preciso, não partirei para a guerra. Ficarei contigo".

Nesse momento, Cananxuié, o senhor de todas as matas, de todos os animais, de todos os montes, de todos os valores, de todas as águas e de todas as flores, desceu do céu sob a forma de Andrerura, a arara vermelha, e gritou um grito forte: "Vim buscar meu filho!" Agarrou-o e levou-o pelos ares. Tainá-racan e Maluá caíram de joelhos. O guerreiro abriu os braços gritando: "O filho é nosso, sua casa é a de sua mãe, Tainá-racan, aqui na terra! Devolve meu filho, a Cananxiué! O grito de Maluá ecoou pela mata, ferindo de dor o silêncio. O peito do guerreiro palpitava de sofrimento como uma montanha ferida pelo terremoto. O velho chefe guerreiro aproximou-se dele, bateu-lhe no ombro e bradou: "Teus companheiros já partem. Maior que tua dor é tua honra de guerreiro e a glória de nossa tribo! Vai, meu filho, Cananxiué buscou o que é dele. Muitos outros filhos ele te dará. Tainá-racan é jovem. Tu és jovem. Vai, guerreiro, não deixa a dor matar sua coragem!"

Maluá partiu. Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".

Tainá-racan ergue o olhar, aquele olhar onde brilhou a primeira estrela da consolação. E perguntou ao deus:

-Como se chamará, Cananxiué, esse fruto, cujo coração são os espinhos de minha dor, cuja cor são os cabelos de ouro de Uadi e cujo aroma é inesquecível como o cheiro dessa mata, onde brinquei com meu filhinho?

-Chamar-se-á Tamauó, pequi, minha filha. Quero ver-te alegre de novo, pois te darei muitos filhos, fortes e sadios como Maluá. E teu marido voltará cheio de glória da batalha, pois muitos séculos se passarão até que nasça um guerreiro tão destemido e tão honrado! Ele comerá deste fruto e gostará dele por toda a vida!"

Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

domingo, 28 de novembro de 2010

O trabalho de cada um

No Ramayana, uma das grandes epopéias indianas, conta-se a história do príncipe Rama, um jovem cheio de virtudes.
A esposa de Rama, Sita, fora seqüestrada pelo perverso Ravana.
Ajudado por ursos e macacos, o valente Rama tentava construir uma ponte até à ilha de Lanka, onde viviam Ravana e a prisioneira Sita.
Os ursos carregavam pesadas árvores e os macacos traziam pedras.
Mas, não havia trabalho para um grupo de esquilos. Pequeninos, sem muita habilidade, eles apenas conseguiam pôr alguns grãos de areia na ponte que se formava.
Os esquilos faziam assim: molhavam-se na água e depois rolavam na areia.
Os grãos de areia grudavam no pêlo e eles corriam até à ponte. Ali, sacudiam a areia sobre a construção.
Narra a história que os outros bichos riam dos esquilos e desprezavam suas tentativas de colaborar.
E os esquilos se sentiam humilhados porque seus esforços não eram valorizados.
Alguém resolveu contar a Rama o gesto dos esquilos. Esperava que Rama também risse dos bichinhos ingênuos.
Venha vê-los,Rama, venha se divertir também com esses esquilos tolos!
Mas Rama observou os animaizinhos, que rolavam na areia, enquanto todos à sua volta haviam parado o trabalho para rir.
Gentilmente, ergueu um deles do solo. Acariciou-lhe a pelagem e disse,com amor:
Um dia, todos ouvirão falar sobre a ponte para Lanka. Louvarão o esforço dos ursos e dos macacos, mas eu sou grato a todos os que trabalham. E você, pequenino, tem minha eterna gratidão.
E, diante de todos que olhavam a cena, o príncipe Rama deu um presente ao esquilo.
Acariciou-lhe as costas e seus dedos ali deixaram três listras brancas.
Esta, pequenino, é a marca de minha gratidão, disse Rama.

 
* * *
Todo o Ramayana é composto de histórias como esta, que trazem um profundo ensino moral.
Esta nos faz refletir sobre gratidão, generosidade e, principalmente, a importância do trabalho.
Por mais humilde e obscuro que seja, cada um de nós tem um papel muito importante no Mundo.
Aparentemente, outros são mais importantes, contribuem mais, têm tarefas maiores. Aparentemente.
Mas lembremos, por um momento, a falta que fazem porteiros, vigias, garis, faxineiras, empregados domésticos.
Todos são muito importantes. São homens e mulheres que se esforçam para ganhar o pão de cada dia, tantas vezes regado com lágrimas que ninguém vê.
Para Deus, todo esforço é válido, todo trabalho é digno, todo trabalhador merece recompensa. A medida do Mundo não é a medida Divina.
É que Deus, que conhece a nossa alma, sabe avaliar com exatidão o nosso esforço, capacidade e talentos.
Ele sabe que o que é simples e fácil para um, pode exigir muito de outro.
E Deus, que também vê no silêncio e na solidão, acolhe e ama cada trabalhador pequenino neste Mundo tão vasto.

 
* * *
Que cada um de nós possa ver os trabalhadores do Mundo sob a lente do imenso amor Divino.

Análise - Videogames e violência

Opiniões se dividem e buscam soluções

Pe. John Flynn, LC

ROMA, domingo, 28 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O Supremo Tribunal dos Estados Unidos ouviu, há pouco tempo, argumentos para decidir se deve ou não proibir a venda ou locação de videogames violentos a menores de idade.

Segundo a informação da imprensa, a reação dos juízes foi contraditória, com opiniões que não se adequavam à divisão normal que costuma haver entre eles na maioria das questões legais.

O caso tem a ver com uma lei da Califórnia, de 2005, que proíbe a venda de videogames excessivamente violentos a menores de idade. Foi assinada, como alguns observavam ironicamente, por um antigo ator, conhecido por seus filmes violentos, o governador Arnold Schwarzenegger. Após ser invalidada nos tribunais inferiores, a batalha pela lei chegou agora ao Supremo Tribunal.

As questões em litígio vão desde por que só os videogames deveriam receber um tratamento especial, e não também os quadrinhos e a música rap, até se poderiam inclusive ser considerados uma forma de arte, informou o Wall Street Journal no dia 3 de novembro.

“Neste país não temos a tradição de dizer às crianças que devem ver as pessoas batendo na cabeça dos colegas com um pedaço de pau enquanto estes suplicam piedade, pessoas que não têm dó e que decapitam, que atiram nas pernas das pessoas”, afirmou o juiz presidente John Roberts, segundo a reportagem de 2 de novembro da Associated Press.

Pelo contrário, o juiz Antonin Scalia afirmou: “Preocupa-me a Primeira Emenda, que diz que o Congresso não deveria criar lei alguma que limitasse a liberdade de expressão”. E acrescentou: “Nunca se entendeu que a liberdade de expressão não inclui representações da violência”.

Segundo o texto da Associated Press, os tribunais de outros seis Estados anularam proibições similares.

Liberdade de expressão

“Os videogames, inclusive os violentos, permitem que os jogadores tenham liberdade de expressão, como os instrumentos permitem que os músicos tenham liberdade de expressão”, escreveu Daniel Greenberg, roteirista e desenhista de videogames, em um artigo de opinião no Washington Post, em 31 de outubro.

“Ninguém no governo está qualificado para decidir que jogos não permitem a liberdade de expressão, ainda que a liberdade de expressão seja de um menino de 15 anos”, afirmou. Também argumentou que as autoridades da Califórnia não tinham conseguido apresentar evidências de que os videogames causam danos psicológicos aos menores.

Após a apresentação de argumentos ao tribunal, um redator do PC World, JR Raphael, também condenou a lei em seu site, em um artigo sem data.

Deixando de lado assuntos de princípios, apontou os problemas práticos da legislação. O texto da lei define um videogame violento como aquele “no qual o leque de opções disponíveis a um jogador inclui assassinar, mutilar, desmembrar ou abusar sexualmente da imagem de um ser humano”, de forma “declaradamente ofensiva”, apela aos “interesses desviados mórbidos” de uma pessoa e carece de “verdadeiro valor literário, artístico, político ou científico”.

“Quem vai declarar sobre que videogames são 'declaradamente ofensivos' e quais não são?”, questionou. Também citou uma pergunta do juiz Antonin Scalia: “O que é um videogame violento 'desviado', em oposição a um videogame violento 'normal'?”.

Gregory K. Laughlin, diretor da biblioteca de Direito da Faculdade Cumberland de Direito da Universidade Samford (Alabama), mostrou-se a favor da lei, em um texto divulgado no dia 2 de novembro, no site da revista First Things.

Ele admitiu que os pesquisadores se mostraram divididos sobre a existência de um nexo entre os videogames e os comportamentos violentos. Também reconheceu que a questão é a liberdade de expressão. Não obstante, afirmou que, no passado, o Supremo Tribunal sustentou que haveria restrições para os menores quanto ao tema da liberdade de expressão.

Há mais de 40 anos, indicou Laughlin, o Supremo Tribunal manteve vigente uma lei de Nova York que restringia o acesso dos menores às revistas pornográficas. Em sua sentença, o tribunal explicou que o Estado estava justificado na hora de agir, não com base em uma certeza científica sobre o dano causado, mas porque “os pais têm um interesse no desenvolvimento ético e moral dos seus filhos e têm o direito de contar com a ajuda do Estado ao educar seus filhos para que sejam adultos éticos e morais”.

Laughlin fez referência a outras sentenças e concluiu citando uma opinião que se remonta a mais de 60 anos, do juiz Robert Jackson, quem dizia: “Existe o perigo de que, se o Tribunal não moderar sua lógica doutrinária com um pouco de sabedoria prática, pode converter a Lei de Direitos constitucionais em um pacto suicida”.

Pesquisas

No começo deste ano, aconteceu um debate similar na Austrália, quando o departamento do Fiscal Geral federal recebeu propostas sobre a possibilidade de introduzir a categoria para maiores de 18 anos nos videogames.

Ainda não se anunciou nenhuma decisão, mas em maio o governo publicou um informe sobre o material recebido do público e de organizações. Houve 34 comunicações da comunidade, da Igreja e de grupos da indústria. Destes, 18 apoiavam a introdução da classificação para maiores de 18 anos, enquanto 16 se opunham à sua introdução.

Os grupos da indústria do entretenimento estavam a favor de uma categoria para adultos, que lhes permitiria vender jogos que atualmente não são permitidos na Austrália. Em suas comunicações, sustentaram que existe uma falta de evidência científica que conclua que os meios violentos causam ou desencadeiam comportamentos violentos. Também afirmaram que não há provas de que a violência dos videogames seja mais prejudicial que a violência dos filmes ou de outros meios.

Algumas organizações cristãs e familiares se opuseram à criação da categoria de adultos nos videogames. Em sua comunicação, o Australian Christian Lobby afirmou que já se estendeu na comunidade a preocupação pela violência na mídia e é maior quando se fala de videogames.

Manter uma proibição aos videogames não adequados para menores é – afirmaram – uma postura “baseada no bom senso e na pesquisa apoiada na premissa de que a natureza interativa dos jogos de computador causa que seu conteúdo tenha um maior impacto nos jogadores que os efeitos de representações de cinema parecidas de condutas violentas ou sexuais nos espectadores de filmes”.

O Australian Council on Children and the Media observou que, com materiais portáteis qualificados para maiores de 18 anos, como DVDs e jogos, existe um risco muito maior de que não se proteja sua exposição às crianças. Isso contrasta com os filmes de cinema, dos quais é mais fácil proteger as crianças.

Além disso, afirmaram que, ainda que alguns pais possam estar muito bem informados sobre os riscos e estar atentos para evitar a exposição em seus próprios lares, nem todos estão.

Não é o ideal

No entanto, a Igreja Católica adotou uma postura diferente neste tema. A Conferência Episcopal Australiana emitiu um comunicado estabelecendo que sua opção preferida seria que o material para maiores de 18 anos não estivesse disponível na Austrália.

Mas, dado que já está presente, apesar de ler ilegal, seria preferível introduzir a classificação para maiores de 18 anos nesses jogos, de forma que se possa restringir o acesso a este material por parte de menores.

A comunicação deixou claro que a Conferência Episcopal Australiana não aprova tais videogames. “Em um mundo ideal, o tipo de material que está incluído em filmes e jogos de computador para maiores de 18 anos nunca deveria ser visto em uma democracia civilizada”, comentaram os bispos.

Como este não é um mundo ideal, precisamos resolver a situação da melhor maneira possível. Proibir não é uma opção, pois, de fato, a conferência episcopal afirmou que muito desse material está disponível por meio da internet ou de cópias.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**

Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.

Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*

Salime Marques comenta sobre o I Colóquio Latino-Americano sobre Serviços Bibliotecários

(Foto: Salime Daige Marques) - 

Coordenadora da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça
Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas

Salime Marques esteve participando do I Colóquio Latino-Americano sobre Serviços Bibliotecários e Comunidades Indígenas. O evento aconteceu  no período de 9-12 de novembro de 2010 no Rio de Janeiro na Fundação  Biblioteca Nacional. O tema principal: A BIBLIOTECA PÚBLICA E A DIVERSIDADE CULTURAL.

Foi mostrado para pensar na construção de uma biblioteca na área indígena levando em consideração a identidade cultural. Como espaço não só de referência de valores consagrados como também uma biblioteca que promove ações sociais.

Estiveram presentes várias autoridades da América latina, representantes dos países: Argentina, Colômbia e Brasil. Marcaram presença - Professor José Ribamar Bessa Freitas e outros de grande relevância para o Brasil.

Salime sugere que o site da Fundação Biblioteca Nacional/RJ, tem várias "dicas" para quem quiser assistir.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aborto pode ser legalizado no Brasil logo



O Governo Federal firmou contrato com a Fundação Oswaldo Cruz, para que esta apresente até 04/02/2011 um estudo denominado “Despenalizar o Aborto no Brasil”(sic!). É exatamente isso que você leu! A barbaridade já foi publicada pelo Diário Oficial.

Como parte desta colaboração entre Fundação Oswaldo Cruz e Governo Federal, será lançado em fevereiro um vídeo sobre a legalização do aborto. Vão ser distribuídos em escolas e outras entidades 2.000 DVDs. O vídeo tem claro objetivo de banalizar o aborto e fazer propaganda dessa prática. (Cfr. Agência ACI, 10/11/10)

Por que é que o Governo Federal pediu esse estudo?

Para alegar que fizeram isso por uma questão de “saúde pública, conforme estudo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz”. O Novo Congresso foi eleito, e terá que votar o tema. E com a pressão do Governo Federal, muitos parlamentares quererão aprovar o aborto. Só nós – veja bem, você, eu, e todos que pudermos unir AGORA – podemos impedir isso!

Se alguns políticos se articulam e fazem a burocracia toda funcionar quando querem, nós podemos fazer melhor, já que somos maioria. Sei que você não irá deixar que a matança de inocentes ocorra impunemente no Brasil.

Por isso, faça o seguinte:

1) Participe da corrente pela vida, contra o Aborto, e peça a Nossa Senhora Aparecida que nos livre deste mal. Basta você clicar aqui http://www.ipco.org.br/home/queremos-o-brasil-livre-do-aborto?origem=1 e fazer uma oração a Ela.

2) Envie você mesmo uma carta de protesto à ouvidoria da Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – CEP: 21040-900, Rio de Janeiro – RJ) ou participe da carta que nós vamos escrever incluindo seu nome nela. http://www.ipco.org.br/home/envie-seu-protesto-a-fundacao-oswaldo-cruz-contra-a-despenalizacao-do-aborto?origem=1

Em recente pesquisa feita pelo DataFolha em todo país, 71% dos brasileiros se posicionaram contra o aborto.

Agora pense…

Por que será que os governantes continuam querendo ir contra a maioria que defende a vida inocente?
Por que será que durante a campanha eles prometeram uma coisa e depois se apressam em fazer outra?
Que indústria macabra é esta a do aborto, que tenta se implantar no Brasil à custa de um verdadeiro genocídio de inocentes?

Por isso, peço que você não deixe de fazer pelo menos um dos passos que lhe disse acima .
Pois é o que cada um de nós deve fazer já que não queremos ser cúmplices do assassinato em massa de inocentes.

Temos pouco tempo para nos articular, é uma luta contra o relógio e a favor da vida. Por favor, reaja agora mesmo.

Fonte: IPCO

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DICAS DE PESCADOR

Quem dá as dicas é Ruan Paulo da Silva – 12 anos, mora na cidade de Várzea Grande/MT, é aluno da 5ª série da Emeb Rita Castrillon.

Como garantir uma boa pesca

"Uma pescaria boa precisa ter pratica, como ficar em silencio, habilidades, etc.
Existe vários tamanhos de peixes. Tem peixes que pode chegar a mais de 80 cm e mais ou menos 40 kilos.
Uma vez meu pai pegou um jaú de 30 kg, foi um sacrifício para tirar da água. Teve que ter três homens para tirar o jaú da água.

Jaú (esta é só a cabeça imagina o resto!?)
Perigos da pesca

Nós temos vários tipos de perigo como a onça pintada. Ela chega a pular na água e pular dentro da canoa.
E tem também um mosquito chamado ‘prego’, a picada dele é tão fatal que pode chegar a óbito.

Tipos de lua de pesca

A lua boa para a pesca é a lua crescente. Também tem outra maneira para pescar, quando o rio está cheio e sujo quando chove, fica barrenta. É bom para lisos e de escama."Sic Ruan Paulo da Silva

Para quem gosta de pescar fica atento as dicas do Ruan, que apesar de muito jovem tem experiência no assunto, pois nasceu e mora ao lado do Rio Cuiabá. 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O cansaço e a vida cotidiana

Chega-se cansado em casa. O cansaço é legítimo. O mau humor, não. Convém lembrar que o homem cansado é propenso ao mau gênio, já que tem as defesas baixas e os nervos destemperados.

O cansado tende ao hermetismo. Não é comunicativo.

É preciso dar ao cansado um tempo para decantar as fadigas e preocupações de um dia de trabalho. Deve-se permitir ao guerreiro deixar suas armas, desmontar e recompor-se.

Procura desfazer-se o quanto antes de sua mercadoria. Interrompe quando não deve, tem mais pressa quanto mais deve esperar. É a hora heróica dos pais.

O carinho dos filhos vale mais que o esgotamento.

Ao chegar em casa, nenhum pai pode abrir a porta e dizer: "Missão cumprida".

Se ele acha que a casa é o lugar das compensações egoístas, um pai de família se perdeu. A recompensa verdadeira é a de ver-se rodeado por afeto.

O carinho dos filhos não é um carinho abstrato, teórico. É tangível. Percebe-se. Toca-se.

Os olhos das crianças estão dizendo: "Seja meu pai. Tu és forte, mais forte que o cansaço".

Isolar-se dos filhos ao chegar em casa é dizer-lhes: "Vocês não me interessam".

Um pai sempre cansado ou que pede que o tratem como um homem cansado, é um pai enfermo. A casa não é uma clínica de repouso, onde se cuida religiosamente do silêncio para não atrapalhar os pacientes.

O lugar onde descansa o papai não é "zona de hospital", como tampouco a sala de estar deve ter o cartaz de "crianças jogando".

Quando os filhos são pequenos são como brinquedos do pai. Quando se está de bom humor, lhes dá corda. Quando o jogo cansa ou aborrece, lhes guarda ou lhes arquiva. Em muitos casos, a televisão serve, lamentavelmente, de arquivo.

Se os filhos são considerados um incômodo porque perturbam o descanso do pai, exige-se à mãe que os faça evaporar para que não criem problemas.

O guerreiro considera que já teve suficientes aborrecimentos em seu trabalho, ofício ou negócio.

Cultivar a vida familiar

A vida familiar deve ser cultivada, sob o risco de que se torne um campo abandonado.

Incrementa-se com a conversação, com as celebrações, com ritos familiares, com tradições, com uma linguagem que tem pontos de referência comuns.

Sem vida de família, passa-se do trabalho ao trabalho como por um túnel. Agradeçamos que a jornada se interrompa para estar com os que se ama.

O cansaço de uma jornada dura se recupera na vida em família. A graça do filho pequeno faz mudar a vista cansada. Em casa não nos aceitam por nossa eficácia nem por nosso rendimento: nos acolhem com carinho. E a vida em família é mais amável quando é enfrentada com amabilidade, quando não impacienta a avidez de um filho por contar suas coisas, a do outro que assalta com pedidos, a de um terceiro... O lar não é um monastério onde se ouve o silêncio. As crianças não são objetos imóveis que fazem parte da decoração. A casa não é casa de repouso para doentes dos nervos. O carinho torna amáveis até as interrupções.

(Tirado de Cristo Hoje)
Fonte: ACI Digital
Diego Ibañez Langlois

Se queres encontrar um sentido para a vida...

Quando se fala dos grandes nomes da psicanálise, muitas vezes se esquece de Alfred Adler, um dos maiores expoentes da psicologia do serviço e da solidariedade. O que estou para escrever se baseia no seu pensamento e na escola de psicologia criada por ele, mais conhecida como Psicologia do Indivíduo.

Segundo Adler, a saúde mental depende de como a pessoa se harmoniza com três grandes problemas da vida: o trabalho, o amor e a inserção social. É na maneira como o ser humano encara esses problemas que se revela qual o sentido profundo que a vida tem para ele.

Consideremos, por exemplo, um homem cuja vida afetiva não é completa; alguém que não se aplica na vida profissional e tem muitas dificuldades para se relacionar com seus semelhantes. Para ele, a vida oferece poucas vitórias e muitas derrotas. Seu limitado campo de ação pode ser interpretado com o seguinte raciocínio: “Viver significa defender-me de todo e qualquer perigo, fechar-me no meu mundo, permanecer incólume”.

Consideremos também, por outro lado, um homem que encara a sua vida afetiva como uma cooperação profunda e multiforme, da qual derivam resultados positivos; alguém que tem muitos amigos, além de contatos abertos com os seus semelhantes. Podemos dizer que uma pessoa desse tipo vê a vida como uma missão criativa, que lhe oferece inúmeras oportunidades. Para ele, nenhuma derrota é irremediável. A sua coragem para enfrentar os problemas da existência pode ser traduzida do seguinte modo: “Viver significa empenhar-se pelos outros, ser uma parte do todo, dar a própria contribuição para o bem-estar dos seres humanos”.

É nesse ponto – afirma Adler – que encontramos o parâmetro comum para os “sentidos da vida” equivocados, mas também para os verdadeiros. Todas as pessoas fracassadas encontram-se em tal situação porque são desprovidas de sentimentos em relação aos seus semelhantes e de interesse social. Elas enfrentam os problemas do trabalho, da amizade e do amor sem acreditar que estes podem ser resolvidos com a cooperação. Dão à vida um sentido estritamente pessoal e os seus interesses limitam-se a elas mesmas. O seu ideal de sucesso é uma meta de superioridade pessoal, completamente ilusória.

Um sentido estritamente pessoal para a vida não é válido. Para tornar-se válido, ele precisa ser compartilhado. O mesmo pode-se verificar em relação aos nossos objetivos e às nossas ações: o seu único significado é o sentido que eles têm para os outros.

Todo ser humano luta para se tornar importante, mas engana-se quem não compreende que a sua importância deve consistir na contribuição que dá à vida dos outros.

A propósito, Adler conta uma pequena história. Certo dia, uma mulher, dirigente de uma pequena seita religiosa, reuniu seus seguidores e comunicou-lhes que o fim do mundo seria na quarta-feira seguinte. Eles ficaram muito impressionados. Venderam suas propriedades, renunciaram a todos os interesses deste mundo e esperaram com grande ansiedade a catástrofe anunciada. Mas a quarta-feira chegou e não aconteceu nada de especial. Na quinta-feira eles se reuniram para pedir uma explicação à líder. “Veja só as dificuldades em que nos encontramos – disseram-lhe. Renunciamos a tudo o que possuíamos. Anunciamos a todos que o mundo acabaria na quarta-feira, e não nos intimidados quando riram de nós. Mas quarta-feira passou e o mundo ainda está no mesmo lugar”.

“A minha quarta-feira – respondeu a profetisa –, não é a quarta-feira de vocês”. Desse modo, atribuindo um significado pessoal à situação, ela colocou-se a salvo de qualquer tipo de desmentido. Afinal, um sentido pessoal nunca pode ser efetivamente posto à prova, verificado.

Os sinais que distinguem todos os “sentidos da vida” verdadeiros são seus significados universais, que os outros podem partilhar e considerar válidos. Quando alguém encontra uma boa solução para os três problemas da vida, pode abrir caminho também para os outros, porque – precisa Adler – enfrentará com sucesso muitos problemas que são comuns a todos.

Quem enfrenta com êxito os problemas da existência age como quem reconhece, plena e espontaneamente, que o sentido da vida está na cooperação e no empenho em favor dos outros. Quando se encontra em dificuldades, procura superá-las através de meios que favoreçam o bem-estar de todos.

Para muita gente, este ponde de vista poderia ser estranho e suspeito. Podemos até imaginar as objeções: “E o indivíduo, como fica? Se ele estiver sempre pensando nos outros, dedicando-se completamente aos interesses alheios, sua individualidade não ficará prejudicada? Não é necessário, pelo menos para alguns, que pensem mais em si mesmos?”.

A todas essas perguntas Adler responde com a afirmação de que este ponto de vista manifesta um erro grave e que, portanto, o questionamento levantado é falso. Se uma pessoa quer encontrar um sentido para a vida, deve contribuir para o bem-estar da humanidade; e se todos os seus sentimentos forem direcionados para esse fim, ele será naturalmente levado a comportar-se de acordo. Só assim começará a preparar-se para resolver os três problemas da vida e a desenvolver suas próprias capacidades.

Tomemos o exemplo da amizade e do empenho social. Se nos esforçarmos em favor dos nossos amigos e de todas as pessoas com as quais entramos em contato, trabalhando para facilitar e enriquecer suas vidas, naturalmente daremos o melhor de nós mesmos. Mas se quisermos desenvolver forçosamente uma personalidade finalizada a si mesma, sem o objetivo de colaborar com os outros, então nos tornaremos insociáveis, desagradáveis e antipáticos.

Mas existe uma outra indicação – acrescenta Adler – pela qual podemos deduzir que a colaboração é o verdadeiro sentido da vida. Se olharmos para a herança recebida dos nossos antepassados, o que constataremos? Tudo o que sobrevive deles são as contribuições que deram à humanidade. O que aconteceu com os que não cooperaram? Ou com os que deram um sentido diferente à própria vida? Não deixaram nenhum rastro atrás de si.

Os três problemas da vida estão interligados e pedem soluções que exigem um elevado nível do sentimento social. Pode-se dizer, sem dúvidas, que existe no homem a predisposição para atingir esse nível, mas também que a humanidade não avançou suficientemente para transmitir o sentimento social aos seres humanos a ponto de torná-lo natural, como acontece com a respiração ou a postura ereta.

Sempre existiram pessoas cientes de que o sentido da vida encontra-se no interesse por toda a humanidade, e que procuraram desenvolver o empenho social e o amor entre todos. Podemos encontrar essa solicitude em todas as religiões. Os grandes movimentos mundiais lutaram para aumentar o empenho social. Adler escreve: “O conceito de virtude deve estar ligado à colaboração, enquanto o conceito de vício implica a rejeição da colaboração... O sentimento social tende a formas de coletividade que devem ser entendidas como eternas, e até podemos imaginá-las como o cume do objetivo de perfeição da humanidade”.

Extraído da revista Cidade Nova, nov/96.

sábado, 20 de novembro de 2010

Perturbações do Esquema Corporal

Causas gerais: Todas as perturbações na definição do esquema corporal são de origem afetiva.

Sintomas:

1- A criança não conhece as partes do corpo; (se a criança desenha uma figura humana: seu desenho é bem pobre para sua idade; as partes estão mal dispostas; a criança executa seu desenho por meio de uma justaposição de detalhes, por exemplo começa desenhando orelhas, depois braços, etc.)

Meios de reeducação

_ Exercícios de grande psicomotricidade
_ Exercícios de reconhecimento das partes do corpo, partindo dos conhecimentos da criança. Brincar com bonecas, marionetes.
_ Empenhar-se nos exercícios que revelem lacuna de conhecimento.

2- A criança não situa bem seus membros ao gesticular; (A criança não percebe bem a posição de seus membros, ou por falta de concentração, ou porque ainda não descobriu todas as possibilidades espaciais de seu corpo. Não imita bem um exercício apresentado. Seus gestos do sda-a-dia não são harmônicos: não consegue  vestir  seu casaco naturalmente.

Meios de reeducação


_Exercicios de sensibilidade proprioceptiva (solicita-se a criança que execute, de olhos fechados, exercícios em que se sai muito bem, levando-a a 'sentir' o que faz.
_ Exercicio de orientação espaço-temporal:
   1- Ponto de vista motor
   2- Ponto de vista perceptomotor
_ Chegar progressivamente aos exercícios de organização espaço-temporal.


3- A criança não coordena bem seus movimentos;(A criança não tem realmente problemas motores, mas é muito lenta: precisa refletir para executar o gesto. Ex: Despe-se coretamente, mas chega sempre atrasada à aula de ginástica; A criança quer agir rapidamente, mas ao abotoar sua camisa vira o botão em todas as direções e evidentemente só consegue abotoar por acaso; Inicia bem o seu movimento, mas sem perceber se distrai.
 
Meios de reeducação


_Exercíicos de orientação corporal;
_Exercicio de aperfeiçoamento de movimentos;
_Exercícios de mímicas;
_Exercícios perceptomotores da organização espaço-corporal

Atenção: Pata todas as perturbações do esquema corporal, os exercícios de reeducação devem vir acompanhados de um relacionamento criança-terapeuta que permita assumir os problemas afetivos.

Fonte: Psicomotricidade - Educação e reeducação de MEUR E L. STAES

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PSF Santa Isabel I realiza reunião de confraternização com o usuário de saúde

Cuiabá (17/11) - Segundo Clara Gomi Lew (Coordenadora /Enfermeira- PSF Santa Isabel I)), esta foi a última grande reunião do ano 2010 com os usuários de saúde das micro-áreas do PSF Santa Isabel I – são  os hipertensos, diabéticos e idosos.


Clara disse que a diabete e a hipertensão são doenças que não curam, mas que se pode conviver muito bem, tomando os devidos cuidados e seguindo as orientações médicas e tendo sua participação efetiva nos grupos. Fez-se uma retrospectiva do que foi apresentado durante o ano.Esta reunião contou com a presença de 56 pessoas, sem contar a equipe interdisciplinar de execução.


A psicologia teve sua participação na abertura e encerramento do evento, com a aplicação de duas dinâmicas de grupo, conforme imagens nas fotos aqui publicadas.





A reunião finalizou com um delicioso coofee breack preparado pela equipe.
Parabéns equipe !!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oficina de arte com mandalas


 (Foto: Carmen Pérola)
Cuiabá - Professora de Arte realiza oficina utilizando mandalas com alunos do 2º ano da Emeb Nª Srª Aparecida - Jardim Colorado, região Oeste de Cuiabá. A proposta: Colorir Mandalas com as cores do Continente Africano

Colorir mandalas envolve em sutil e harmonioso equilíbrio. O encontro com as cores, a expressão dos números, formas e símbolos levam ao natural encontro consigo mesmo. É uma atividade prática que favorece a reflexão, a criatividade, a intuição e a expressão artística pessoal.


As mandalas foram coloridas com as cores da bandeira do Continente Africano. Os alunos ao distribuirem intencionalmente as cores de acordo com a proposta dos pares, envolveu equilibrio e concentração, percepção de espaços e distribuição das cores, além de domínio do pensamento.

Segundo Carmen Pérola foi percebido nesta construção aspectos da identidade ainda em desenvolvimento, noções de lateralidade e forma geométrica. Outros aspectos até mesmo diagnóstico para os profissionais da interdisciplinaridade na equipe escolar.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reunião define credenciamento para avaliação de porte de arma da guarda municipal

Estiveram reunidas nesta tarde (16/11) na sala da Diretoria de Esportes com o Coordenador da Guarda Municipal de Cuiabá, Cel. Denézio Pio da Silva (PM-MT/RR), as psicólogas da Policia Federal de Brasília: Adecy , Marlene Angelina e Anelice Bergé; e as psicólogas da Saúde Municipal de Cuiabá: Dainir Feguri e Jovanny Pinheiro para credenciamento nas avaliações psicológicas para porte de arma de fogo, direcionado ao público da guarda municipal. 

A legislação que regulamenta a Avaliação para Porte de Arma é a resolução Resolução CFP 018/2008 - Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica para concessão de registro e/ou porte de arma de fogo

As condições exigidas para o credencimaneto são:

a) possuir título de Psicólogo(a);

b) possuir três anos de efetivo exercício da profissão e prática comprovada com os instrumentos a serem utilizados ou possuir certificado de curso dos testes exigidos com carga horária mínima de 80 horas-aula;

c) dispor de ambiente e equipamentos adequados para aplicação dos testes com as seguintes caracterícticas: banheiro, sala de espera, sala de aplicaçõ individual de testes com o mínimo de quatro metros quadrados e/ou sala para aplicação coletiva que permita o espaço mínimo de dois metros quadrado por candidato, equipada com os materiais necessários à execução das atividades e isolada acusticamente.

d) as instalações comerciais utilizadas deverão atender às normas legais, devendo possuir todas as autorizações exigidas pelos Órgãos locais (alvará de funcionamento, inspeção sanitária, etc.).

Para atender a demanda da Guarda Municipal de Cuiabá, foi estabelecido uma parceria entre Secretaria Municipal de Esportes e Cidadania - Coordenação da Guarda Municipal- Cel. Denézio Pio e Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá - Diretoria da Atenção Básica  - Silmayre Helena Silva.

As psicólogas da Polícia Federal estão em Mato Grosso neste período até o dia 19 de novembro finalizando a realização do credenciamento e fiscalização de profissionais que trabalham nas avaliações psicológicas para porte de arma de fogo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Somente o necessário: Excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas

* por Carlos Hilsdorf

Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.

Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.

Comemos em excesso (observe você mesmo), trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?), guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas), nos importamos em excesso com a opinião dos outros... Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.

Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.

Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.

Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.

Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.

Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!

Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila...

Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.

Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.

Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.

Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...

Fonte: Uol







Como não ir além do seu limite?

* por Roberto Shinyashiki

Será que só eu e você temos a sensação de correr o dia inteiro e ainda estar em falta com alguma coisa no fim do dia? Todo mundo tem dúvidas, mas faz pose de gênio! Os super-heróis atacam por todos os lados. E os seres humanos deixam de viver as ordens do coração para viver num mundo de aparência.

Fico impressionado com o número de pessoas que se enche de dívidas só para desfilar o carro novo para o vizinho, ou para fazer inveja à amiga com a bolsa de marca famosa, ou para deslumbrar a mulher desejada com um jantar além da sua condição financeira. Pessoas que se cercam de bens materiais e conceitos supérfluos para serem admiradas. Pessoas que não sabem como é bom amar alguém. Não conhecem a essência de um relacionamento. Querem apenas impressionar. Aparentar aquilo que não são.

E os pais super-heróis? Esses querem que os filhos também sejam super-heróis. Lotam a agenda das crianças com aulas e mais aulas. Elas não têm tempo livre sequer para brincar. A ideia dos superpais é preparar os filhos para o futuro. Mas assim as crianças acabam perdendo a infância. Ou seja, não fazem a única coisa realmente importante para se tornar um adulto pleno.

Gostaria de convidar você a refletir um pouco sobre seus heróis. Pense por alguns segundos nas pessoas que você admira. Quando proponho essa reflexão em meus seminários, em geral ouço descrições que lembram os super-heróis das histórias em quadrinhos ou do cinema. Heróis com superpoderes que nada têm a ver com o mundo real.

Apesar de ter plena consciência de que essa imagem não passa de pura fantasia, a maioria das pessoas embarca nela de cabeça. E se ilude querendo mostrar que são superexecutivos, superempresários, supermães, superprofessores, superamantes.

Não estou dizendo que a pessoa que procura dar sempre o melhor de si em cada ação está errada. Ao contrário. É altamente positivo buscar a excelência em cada coisa que fazemos. Isso não quer dizer, no entanto, que sempre sairemos vitoriosos de nossas batalhas. Ninguém consegue ganhar todas as disputas da vida.

Quem exige de si vencer o tempo todo está se candidatando a viver crises de depressão ou, pior ainda, agir sem ética para vencer a qualquer preço. Quem precisa se sentir importante o tempo todo está criando um grande vazio em sua vida... É preciso estar muito consciente para não embarcar nesse jogo de aparências e não se deixar envolver em atividades sem sentido para sua vida.

Acredite: é possível ser feliz com o que você tem e é. Eu digo, com todo carinho do meu coração: da mesma maneira que é importante tirar das suas costas o peso de ser algo que você não é, também é importante tirar esse peso dos ombros de quem está a seu lado. Aliás, nem precisamos ser o que não somos nem precisamos ser perfeitos no que queremos ser. Ser muito bom já é suficiente. Temos de ser bons naquilo para o qual temos talento, o que não significa nos exigir sermos maravilhosos o tempo todo.

Fonte: Uol

sábado, 13 de novembro de 2010

BARRIGADA NA FRONTEIRA

PRF DETÉM ONIBUS COM 31 PASSAGEIROS AO INVÉS DE COCAINA APREENDE 2 QUILOS DE FARINHA DE PUBA

Por João Arruda/Cáceres- MT.

Uma das maiores barrigadas foi registrada ontem a tarde na região da fronteira em Cáceres – a 210 quilômetros de Cuiabá -. A área que está sendo policiada por agentes federais e tropa das Forças Armadas, cães farejadores, além do emprego de armas equipadas com infra-vermelho, protagonizaram um dos maiores fiasco do meio policial, ao efetuarem a revista a um ônibus que faz linha entre Porto Velho (RO) a São Luiz de Montes Belos (GO), localizaram num sapiquá dois pacotes de farinha de puba, uma iguaria muito apreciada nos estados amazônicos, acreditando tratar-se de pasta base, os patrulheiros encaminharam todos os 31 passageiros até a sede da PF de Cáceres, aonde após enfadonhos interrogatórios, descobriu-se que se tratava de farinha.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arte com reaproveitamento de materiais da natureza

Cuiabá - Há 3 anos a empreendedora Márcia Arcanjo Barbosa e Silva (artesã)  vem se dedicando a arte com muita criatividade no reaproveitamento de materiais da natureza. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro.

Foto: Márcia Arcanjo Barbosa e Silva

Psicólogas do Programa Escola com Saúde se reúnem para definir estratégia que melhor atenda a demanda para 2011




Cuiabá - (12/11) -  A reunião aconteceu pela manhã numa das salas da Secretaria Municipal de Educação com o objetivo de definir estratégia de ações que melhor atenda ao público alvo (alunos das escolas municipais) do Programa Escola com Saúde.  Sob a coordenação da sra. Michela Monica Panier Lemos (enfermeira) as psicólogas das regionais e volantes definiram ações como: organização de palestras, oficinas e capacitações nas escolas que atendam aos pais, profissionais da educação e alunos, principalmente adolescentes. Definir novo cronograma que contemple o atendimento psicólogico nas escolas das zonas rurais. Além de articular em constituir novas parcerias com universidades,  e finalmente viabilizar a entrega do relatório anual. Sem delongas, estas foram as ações em destaque, dentre outras.

Sobre o Programa...

O Programa Escola com Saúde teve sua implantação há tres anos em Cuiabá e conta com a parceria entre as Secretarias de Municipais de Saúde (sob a gestão da Diretoria da Atenção Básica) e Educação.

Posteriormente estaremos publicando mais informações sobre este Programa que tem ousado melhorar a qualidade de vida da população através da PREVENÇÃO. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cada vez  que ponho uma máscara
para esconder  minha realidade,
fingindo ser  o que não sou...

Faço-o para atrair o outro
e logo descubro que só atraio
a outros mascarados
distanciando-me dos outros
devido a um estorvo:
A máscara.

Faço-o para evitar que os outros vejam
minhas debilidades e logo descubro
que, ao não verem minha humanidade,
os outros não podem me querer pelo que sou,
senão pela máscara.

Faço-o  para preservar minhas amizades
e logo descubro que,
quando perco um amigo,
por ter sido autêntico,
realmente  não era meu amigo,
e, sim, da máscara.

Faço-o para evitar  ofender alguém
e ser diplomático  e logo descubro
que aquilo que mais ofende às pessoas,
das quais quero ser mais íntimo,
é a máscara.

Faço-o convencido de que é melhor que posso fazer
para ser amado e logo descubro
o triste paradoxo;
o que mais desejo obter com minhas máscaras
é, precisamente,  o que não consigo com elas.

 (Desconheço o autor)

Manaus tem A Virada

Olá amigos!


Esta é a programação completa da Virada Cultural. Contamos com seu apoio na divulgação da mesma e, é claro, com sua presença!
A Virada tem tbm um site: viradamanaus.com.br.

abs

IVAN PALHETA



domingo, 7 de novembro de 2010

HIDROPONIA - CULTIVO SEM SOLO

Foto: Nesvaldo Bento de Oliveira (Biólogo)

Frase de Nesvaldo na abertura do evento - Visita Técnica ao Hidropônicos Leverger (06/11) - municipio de Santo Antonio do Leverger/MT - " O mundo está crescendo e a demanda por alimentos será grande e ai tem um paradigma. Será que o mundo irá produzir alimento suficiente para esta população em crescimento? Se já temos muitos países onde a fome é um dos maiores desafios". (sic Nesvaldo).

O Objetivo: mostrar a potencialidade do cultivo hidropônico, como tecnologia que causam menores impactos ambientais e demonstrar a viabilidade econômica do uso da hidroponia na produção de olericolas.

Filme e livro do Prova de Fogo se tornam referência para casais


O filme Prova de Fogo traz a história de um heróico bombeiro, Caleb Holt, que é reconhecido por toda cidade onde ele habita como um profissional exemplar e, acima de tudo, um herói. O seu casamento, porém, não anda nada bem, e Caleb e sua esposa estão prestes a se separarem.


A salvação do casamento do capitão do corpo de bombeiros vem quando seu pai lhe dá de presente um diário que se trata de um desafio de 40 dias no qual cada dia Caleb tem de fazer diversas coisas para a sua esposa e aprender a entender as situações vividas em um matrimônio. O Livro traz ensinamentos sobre o casamento e atividades a serem desenvolvidas como surpreender seu parceiro, elogiar, escutar mais seu parceiro e muitas outras situações.

Este filme trouxe uma proposta para as pessoas, de assistir ao filme e depois fazer O Desafio de Amar Como se trata de 40 dias de desafios, pode ser feita por ministérios de família e encontros de casais ou de outras formas. O livro dispõe de espaços para anotações e observações sobre cada tarefa e a reação dos parceiros. Os 5 primeiros capítulos estão disponíveis na internet no site oficial do filme.

O filme Prova de Fogo já foi assistido em mais de 850 salas de cinema nos EUA e o livro O Desafio de Amar foi o bestseller que ficou em primeiro lugar nos EUA por 4 semanas e na 24ª semana ainda está entre os primeiros.

O filme e o livro foram lançados pela BV Films em 2009!