Coaching é uma metodologia ou um processo de orientação de pessoas ou equipes, muito utilizadas em empresas como uma consistente ferramenta de Gestão e Liderança. No Brasil, as atividades de Coaching já saíram do mundo organizacional e são exercidas nos mais diversos ambientes.
Quem exerce o Coaching é intitulado de Coach, e quem recebe é o Coachee. Embora o termo tenha origens mais remotas, foi mais recentemente trazido do linguajar do mundo dos esportes, onde o treinador de um atleta ou de uma equipe esportiva é o Coach. A idéia central é esta: orientar ou incentivar uma pessoa ou uma equipe a obter os melhores resultados, sejam estes pessoais ou profissionais.
Pode ser aplicado de modo formal, com encontros de Coaching regulares e pré-agendados, ou informalmente, de acordo com as necessidades que surgem.
O Coaching pode ser exercido com temas pré-agendados, ou com temas livres, ou seja, a temática é estabelecida pelo Coachee no inicio de cada encontro.
O Coaching não é um processo psicoterapêutico, nem se volta ao passado, mas um processo de descobertas do próprio Coachee, voltadas para sua atualidade e futuro. Portanto o Coach não precisa necessariamente saber de tudo, pois ele não ensina nada, mas ativa a capacidade das pessoas darem suas próprias respostas, seja através de perguntas, diálogos, exemplos, referenciação e outras técnicas. Em sua essência mais profunda, o Coaching é um processo conversacional, um diálogo, onde há autodescoberta e interatividade. Também está vinculado e interfacetado com as metodologias de Mentoring e de Counselling.
Coaching é uma excelente ferramenta, mas não é solução mágica para todas as questões ou dificuldades. Na minha experiência, o Coaching ajuda em 80% ou mais dos casos ou das questões que os Coachees trazem em geral, os restantes 20% serão necessários outras abordagens ou metodologias, ou até mesmo encaminhamentos para processos psicoterapêuticos ou outras terapias que alcancem a profundidade requerida e que o Coaching não alcança.
Nas empresas, quem exerce o Coaching interno é normalmente o Supervisor, o Gerente, o Diretor. Muitas vezes a empresa contrata um Coach externo,via de regra para atender as Lideranças maiores da contratante. Quando o Coaching é realizado internamente, é necessário fazer uma Formação em Coaching com o Rh e o corpo gerencial.
Hoje em dia já existe o profissional de Coaching, - um Coach - o qual pode especializar-se em diferentes modalidades, como Life Coaching, Personal Coaching, Health Coaching, Spiritual Coaching Professional Coaching, Executive Coaching, Business Coaching , Financial & Investments Coaching, além de muitas outras denominações, até chegar a Coaching de casais, de casamento, de viagens, e outros.
Não é uma profissão regulamentada e não há escolas oficiais de Coaching, ou organizações oficiais representativas , nem no Brasil e nem no exterior. Existem diversas associações, algumas com maior credibilidade, cuja função é orientar ou mesmo treinar seus associados. O ICF – International Coach Federation tem reputação positiva, ele credencia profissionais que estejam dentro de seus próprios paramentos, gera credibilidade, embora não seja um processo oficial ou que seja obrigatório pertencer a uma destas associações. Alguns Coaches fazem um processo de obtenção de credencial - há diferentes níveis - junto ao ICF, mas é liberalidade para posicionar-se de uma forma diferente no mercado. Os cursos do Instituto Holos são credenciados pelo ICF para obtenção de títulos.
Existem excelentes Coaches que nunca se formaram em nenhuma instituição ou estudaram suas técnicas. Alguns nem mesmo tomaram consciência que estavam trabalhando com um processo de Coaching.
Portanto Coaching é um patrimônio da Humanidade, não há donos, o que lhe confere beleza e liberdade de expressão impar. Por isto deve ser exercido com toda ética e respeito humano, primeiramente voltado para o beneficio das pessoas e da sociedade e secundariamente como uma fonte de sustento. Cada pessoa que exerce o Coaching é única, do seu jeito e de sua forma, não há padronização, embora sejam colocados parâmetros orientativos, formas, metodologias e ferramentas para seu exercício.
O Coach é primeiramente escolhido pelos seus clientes pela sua habilidade e competência, e não pela sua formação ou credencial. No Brasil, O Instituto Holos já é a escola de Formação em Coaching e Mentoring com a maior credibilidade devido à profundidade, seriedade de sua atuação, com um diferencial de ser a única escola nascida no Brasil e que tem uma metodologia instrumental própria e exclusiva, portanto o Holos é naturalmente um credenciador ou certificador de Coaches.
Para exercer o Coaching de uma forma responsável e idônea , é necessário de um modo geral:
- Ter uma intenção clara e motivação pura de beneficiar pessoas através do Coaching.
- Conhecer de forma consistente o comportamento humano.
- Estabelecer e manter uma ligação de mutua aceitação entre o Coach e o Coachee.
- Ter maestria pessoal e conhecer seus próprios referenciais mentais.
- Conhecer em profundidade a metodologia, objetivos e finalidades do Coaching e do Mentoring.
- Ter instrumentais próprios para as atividades.
- Ter ordenação mental e uma visão de mundo mais ampliada.
- Fazer o seu melhor, sem tensão provocada por expectativas.
- Manter uma comunicação clara e real com o Coachee, de modo a manter o foco e a eficácia do processo.
- Saber encerrar o processo.
A maestria pessoal do coach :
1- Conhecimento e sabedoria, amor e poder - Mente racional, intuitiva e operacional.
2- Ter visão epigenética que considera o mundo é uma realidade processual onde tudo é regido por ciclos e movimentos.
Os ciclos da epigênese: dimensionamento pessoal; regulação; interação; direção; realização; incoporação e evolução.
3- Percepção sensorial, exercícios de centramento/relaxamento/visualização.
4- Acolhimento e generosidade
5- Motivação pessoal.
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