Quais os motivos que provocam insegurança nas mulheres? Você já pensou sobre isto? Fazer o diagnóstico é algo relativamente fácil...
Mas também desenvolvemos apresentações para clientes, elaboramos orçamentos, escrevemos relatórios, escrevemos matérias, fazemos cirurgias, atendemos clientes, participamos de reuniões de planejamento, de avaliação! E no "frigir dos ovos!, muitas de nós não nos sentimos satisfeitas, realizadas, independente do nível social em que nos encontremos... E por quê? Pensemos nos âmbitos em que a mulher se desenvolve:
PROFISSIONAL: hoje, mais do que nunca, a maioria das mulheres trabalha. Mas trabalha por quê? Será que é só pelo salário? Se analisarmos friamente, veremos que não. O trabalho profissional fora de casa dá à mulher a ocasião de se sentir realizada num tempo mais breve. Isso é da natureza! A família, os filhos, os netos, também nos realizam, mas leva certo tempo para que notemos. O perigo é que o trabalho pode escravizar. Para dar conta de todo esse universo de coisas por fazer, podemos facilmente perder o foco. E é muito frequente que as mulheres mergulhem de cabeça no trabalho (muitas vezes é uma fuga) e acabem deixando de lado outras atribuições até mais importantes. Está certo que as mulheres foram desenhadas para assumir diferentes tarefas ao mesmo tempo. Mas, convenhamos, a tecnologia e a rapidez com que as coisas se desenrolam hoje levam a mulher a um nível muito grande de estresse.
FAMILIAR: este âmbito é também muito curioso. Hoje acompanhamos moças solteiras crescendo profissionalmente, com carreiras brilhantes. Algumas até têm um nível salarial bastante alto. Mas quando questionadas sobre o que querem de suas vidas, a resposta é "quero casar, ter filhos, formar uma família". Porém, ao mesmo tempo, não querem perder os bônus que a vida profissional traz consigo. E sentem-se diminuídas e inseguras se têm que "largar" a profissão para dedicar-se integralmente à família. Muitas se sentem bastante mal e gostariam de conseguir conciliar o trabalho com a família. Na sequência, acaba m mesmo casando e, aparentemente, sentem-se muito realizadas Daí começam a vir os filhos (cada vez menos), a meta passar a ser voltar ao trabalho... E começa tudo de novo. Começam também as neuras em relação ao corpo: "Talvez seja isto", dizem algumas... "Olhem no que me transformei! Numa senhora gorducha, sem aqueles atrativos que exibia aos 20 anos" Eu era feliz e não sabia!"
Novamente, bate nessas mulheres uma grande insegurança de perder o marido! De que seu marido as substitua por outra mais nova! E a insegurança nos faz muito mal, até fisicamente. É bastante frequente que essa insegurança esteja na história de muitas depressões, de muitas brigas e de muitas separações! Mas essas situações, longe de transformar as mulheres para pior, são ocasiões excelentes de adquirir competências humanas e profissionais extraordinárias!
No meu livro "Pais inteligentes, filhos resolvidos", cito a profª Nuria Chinchilla, expert em conciliação trabalho/família. Ela afirma que "a família é uma organização sumamente complexa e rica em matizes e dirigi-la pode ajudar a nos desenvolver". E dirigir uma família é procurar assegurar o pleno desenvolvimento de cada um de seus membros, o que não é pouca coisa.
NEGÓCIOS DE FAMÍLIA
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