terça-feira, 13 de março de 2012

INSEGURANÇA FEMININA (1ª parte)

 Quais os motivos que provocam insegurança nas mulheres? Você já pensou sobre isto? Fazer o diagnóstico é algo relativamente fácil...
 Repararam como fazemos coisas tão variadas, e o que é mais incrível, tudo ao mesmo tempo? Trabalhamos, cuidamos da casa, muitas ainda encontramos tempo para fazer um trabalho voluntário, levamos e pegamos os filhos na escola, nas aulas de esporte, sem contar as reuniões e encontros com as coordenadoras, dirigimos sempre "atrasadas" num trânsito enlouquecedor!

Mas também desenvolvemos apresentações para clientes, elaboramos orçamentos, escrevemos relatórios, escrevemos matérias, fazemos cirurgias, atendemos clientes, participamos de reuniões de planejamento, de avaliação! E no "frigir dos ovos!, muitas de nós não nos sentimos satisfeitas, realizadas, independente do nível social em que nos encontremos... E por quê? Pensemos nos âmbitos em que a mulher se desenvolve:


PROFISSIONAL: hoje, mais do que nunca, a maioria das mulheres trabalha. Mas trabalha por quê? Será que é só pelo salário? Se analisarmos friamente, veremos que não. O trabalho profissional fora de casa dá à mulher a ocasião de se sentir realizada num tempo mais breve. Isso é da natureza! A família, os filhos, os netos, também nos realizam, mas leva certo tempo para que notemos. O perigo é que o trabalho pode escravizar. Para dar conta de todo esse universo de coisas por fazer, podemos facilmente perder o foco. E é muito frequente que as mulheres mergulhem de cabeça no trabalho (muitas vezes é uma fuga) e acabem deixando de lado outras atribuições até mais importantes. Está certo que as mulheres foram desenhadas para assumir diferentes tarefas ao mesmo tempo. Mas, convenhamos, a tecnologia e a rapidez com que as coisas se desenrolam hoje levam a mulher a um nível muito grande de estresse.


FAMILIAR: este âmbito é também muito curioso. Hoje acompanhamos moças solteiras crescendo profissionalmente, com carreiras brilhantes. Algumas até têm um nível salarial bastante alto. Mas quando questionadas sobre o que querem de suas vidas, a resposta é "quero casar, ter filhos, formar uma família". Porém, ao mesmo tempo, não querem perder os bônus que a vida profissional traz consigo. E sentem-se diminuídas e inseguras se têm que "largar" a profissão para dedicar-se integralmente à família. Muitas se sentem bastante mal e gostariam de conseguir conciliar o trabalho com a família. Na sequência, acaba m mesmo casando e, aparentemente, sentem-se muito realizadas Daí começam a vir os filhos (cada vez menos), a meta passar a ser voltar ao trabalho... E começa tudo de novo. Começam também as neuras em relação ao corpo: "Talvez seja isto", dizem algumas... "Olhem no que me transformei! Numa senhora gorducha, sem aqueles atrativos que exibia aos 20 anos" Eu era feliz e não sabia!"

Novamente, bate nessas mulheres uma grande insegurança de perder o marido! De que seu marido as substitua por outra mais nova! E a insegurança nos faz muito mal, até fisicamente. É bastante frequente que essa insegurança esteja na história de muitas depressões, de muitas brigas e de muitas separações! Mas essas situações, longe de transformar as mulheres para pior, são ocasiões excelentes de adquirir competências humanas e profissionais extraordinárias!

No meu livro "Pais inteligentes, filhos resolvidos", cito a profª Nuria Chinchilla, expert em conciliação trabalho/família. Ela afirma que "a família é uma organização sumamente complexa e rica em matizes e dirigi-la pode ajudar a nos desenvolver". E dirigir uma família é procurar assegurar o pleno desenvolvimento de cada um de seus membros, o que não é pouca coisa.

NEGÓCIOS DE FAMÍLIA

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