Cunhatã
corre pela floresta
Deixando no caminho
o cheiro da mata virgem
Voa como o Uirapuru
Morenice faceira
Beijando o vento com seus cabelos
Jaci (a lua) se encantou por ela
A vitória régia floresce
ao vê-la passar
O bravo guerreiro
rende-se aos seus encantos
E até o boto
sonha com um beijo seu
Cunhatã, porém é livre
É da floresta
Das árvores
Do rio
É da Mata
a essência de seu perfume
E é nela que a natureza reflete
e espelha sua beleza.
Fonte: Chama da Amazônia
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