quinta-feira, 4 de julho de 2013

A Lenda do Curupira

Também conhecido como Caipora, Caiçara, Caapora, Anhanga ou Pai-do-mato, todos esses nomes identificam uma entidade da mitologia tupi-guarani, um protetor das matas e dos animais silvestres. 

Representado por um anão de cabelos vermelhos e compridos, e com os pés virados para trás, que fazem se perder aqueles que o perseguem pelos rastros. Monta um porco do mato e castiga todos que desrespeitam a natureza. 

Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira. Os índios, para agradá-lo, deixavam oferendas nas clareiras, como penas, esteiras e cobertores. Também se dizia que uma pessoa deveria levar um rolo de fumo se fosse entrar na mata, para lhe oferecer caso o encontrasse. Sua presença é relatada desde os primeiros tempos da colonização.

Outros contam que quando uma criança desaparecia na mata, nunca mais era encontrada e se voltasse chegava muda, sem fala, para não contar sobre o lugar que esteve.

Dizem que ele quando quer deixa os fazendeiros loucos e aborrecidos, pois amarra e trança os rabos dos cavalos e suas crinas eque somente desmancha se cortar.


O Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".


A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. 

Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas".

Quando você andar pela mata, lembre-se de levar um pedaço de fumo é a única coisa que ele aceita como 'pedágio', caso você venha ter um encontro inesperado.




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